Uma
das balelas mais antigas da Internet (aliás,
muito antes disso, da época de BBSs). Muitos
usuários chegam a suar frio só em receber um
e-mail de alguém que não conhecem. Alguns
deles até apagam a mensagem sem sequer abri-la.
O
medo, até onde sabemos, é completamente
injustificável. Nenhum mal pode acontecer ao
seu computador apenas por abrir uma mensagem no
seu programa de correio eletrônico. O máximo
de "problema" que você vai encontrar
é uma mensagem mal educada.
Mas
atenção: se a mensagem
estiver com um arquivo anexado (attached),
cuidado! Se você não conhecer o remetente,
aconselhamos a apagar a mensagem e o arquivo
junto, pois este sim, pode estar contaminado com
um vírus. E pode ser qualquer tipo de arquivo,
executáveis, documentos, etc... Mas se você
conhece o remetente, salve o arquivo no seu HD,
e passe um anti-vírus antes de abri-lo. É
melhor prevenir... Seu amigo pode não saber que
está com vírus.
Alguns
cavalos de tróia, como o Happy99, modificam os
protocolos de comunicação e, neste caso em
específico, enviam uma cópia de si mesmo para
todas as mensagens que forem enviadas do
computador infectado. É uma ótima maneira de
se proliferar, pois ele é enviado sob o nome de
alguém conhecido, que mandou uma mensagem real.
O destinatário, inocente, executa o arquivo (que
são uns fogos de artifício explodindo num céu
negro). A partir daí, ele também está
infectado e todas as suas mensagens serão
duplicadas com uma cópia do Happy99.
Para
corroborar nossa definição (ao contrário do
que algumas pessoas acham), o vírus Melissa,
que a imprensa espalhou aos quatro cantos como
se ele fosse propagado apenas por receber a
mensagem, precisa ser executado. Ele é um vírus
de Macro (precisa do Microsoft Word 97 para
contaminar) que se beneficia do acoplamento e
interação entre o Word e OutLook 97. Para quem
não sabe, pode-se escrever a mensagem no
OutLook através do Word, e ler mensagens
recebidas da mesma forma. O Melissa se aproveita
do carregamento automático do Word para ler a
mensagem e se autoexecuta nesta inicialização.
Mas ele precisa ser executado.
Da
mesma forma funciona o vírus Bubbleboy, que se
utiliza da execução de controles (activex,
scripts, java, etc.) encontrando uma brecha nos
mecanismos de segurança do OutLook e Internet
Explorer. De qualquer forma, ele precisa
executar códigos, mesmo que, por falha nos
programas, seja executado automaticamente.
Repetimos:
Não existem vírus por e-mail. Existem arquivos
anexados por e-mail, e estes sim podem conter vírus.
Mantenha seus programas de emails atualizados e
utilize sempre um bom anti-vírus.