.

###  Passeios de Trem  ##  Galeria de Fotos  ##  História  ##  Diversos ## Links  ## E-mail ###

INICIO ##  PASSEIOS DE TREM

CURITIBA A PARANAGUÁ (PR)

curitiba_paranagua4.jpg (15281 bytes)  

A ferrovia tem 12 túneis escavados na rocha

 

 

 

 

curitiba_paranagua5.jpg (17354 bytes)

A água dá um show ao despencar do alto de um morro formando a cascata do véu da Noiva. A mais bonita queda d'água de todo o trecho arranca suspiros dos passageiros. Ao longo dos vagões estouram flashes sem interrupção e todos se esticam para fora da janela para tentar acompanhar com os olhos a cascata que vai ficando para trás.

 

curitiba_paranagua3.jpg (25261 bytes)

Caprichosamente recortada nas encostas, a ferrovia serpenteia pelo desfiladeiro e o trem passa sobre a ponte São João. A maior de todas as pontes tem 113 metros de comprimento e o vão central fica a 58 metros de altura em relação ao fundo do vale. Da janela vê-se quase toda a composição percorrendo os trilhos. De repente, parece que o trem começa a flutuar no espaço; ele está passando sobre o Viaduto do Carvalho, assentado em cima de pilares de alvenaria feitos na encosta da rocha.- A sensação é de um vôo panorâmico sobre a serra.

.

Ao descer para o litoral, você já se pegou imaginando como seria estar "dentro" da serra? Pois é o que o aguarda no passeio de trem pelo roteiro Curitiba - Paranaguá. A viagem começa na estação ferroviária de Curitiba. A estrada de ferro tem 119 anos e 110km de extensão. Em seus primeiros 22 km, atravessa os municípios de Pinhais e Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.

Menos de 20 minutos depois, o trem chega ao túnel de Roça Nova, que é só o primeiro de uma série de 13 túneis (12 deles encravados em rocha maciça) que faz parte do percurso. O trajeto inclui também 38 viadutos em meio à serra do Mar.

Logo em seguida, aparece a Casa Ipiranga - e o rio de mesmo nome - que serviu de pousada para figuras ilustres da história, como o imperador Dom Pedro II , o presidente da Província do Paraná, Carlos de Carvalho, e o pintor paranaense Alfredo Andersen.

Mais adiante os passageiros avistam a cachoeira Véu de Noiva, o pico do Diabo - um dos mais altos da serra - e a garganta do Diabo, uma grande fenda entre duas escarpas. No pico do Marurnbi ponto de 1.539 metros visitado por alpinistas, o trem faz uma parada. Os passageiros podem sair e fotografar a região.

Cidades históricas:
A próxima parada é na estação de Morretes, cidade histórica onde o turista pode experimentar o barreado, prato típico do litoral do Paraná e especialidade dos restaurantes da cidade.

Além da gastronomia, o turista também pode curtir trilhas e riachos e observar o estilo arquitetônico do início do século estampado nas casas de Morretes.

Se optar por continuar o passeio, 41 km adiante o passageiro vai encontrar o ponto final do trem: Paranaguá. A cidade, com 349 anos, é a mais antiga do Paraná. Seu porto é o de maior movimento na região Sul do pais.

Em todos os vagões que oferecem o passeio há serviço de bordo (similar ao oferecido em aviões). Foram criadas três categorias diferenciadas (convencional, turística e executiva). Nos vagões executivos e na litorina (turística), há um guia poliglota. A inauguração oficial da ferrovia foi em 1885, tornando realidade o projeto de Antônio Pereira Rebouças Filho.

Informações e reservas:
Serra Verde Express. Tel.: (0**41)3234007
http://www.serraverdeexpress.com.br

 

VOLTAR

17022004