TRESLER
Que dia é hoje? Domingo, 09 de setembro de 2001.

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Olá! Está é a edição número 21 do nosso fanzine eletrônico. Espero que você
goste (ou não). Olha o que temos no menu de hoje:

1. Editorial (Daniel Wildt)
2. Nossa telecomunicação falha! (Ariadne Amantino - CARPE DIEM) 
3. O dia perfeito e a mosca (Daniel Wildt - BORN TO BE WILDT)
4. Apenas uma palavra (Eduardo Seganfredo - DE NOVO, PÔ!)
5. Turn me on (Vincent Kellers - LINHAS DE PENSAMENTO CAÓTICO & PARALELO)
6. Abaixo  os  estereotipos  #5  -  adendo  sobre   quadrinhos   (Giancarlo
   Panizzutti Lima - O PLUS A MAIS DE HOJE)
7. CRÉDITOS FINAIS

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======================== EDITORIAL (Daniel Wildt) =========================
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O sono me abala emocionalmente. A fome também. Acho que o dia que eu quiser
arrumar  briga  (sem  uso  de força física claro), dormirei umas duas horas
apenas  e  farei  jejum. E para ficar bem mesmo, tentarei afinar meu violão
sem  ajuda de aparatos eletrônicos durante duas horas sem parar. Aí estarei
pronto. Hein? Hein? Hein? AAAAAHHHH! Por isso não aconselho reuniões comigo
no início da manhã, mas ninguém me ouve.

Agora,  para  me  ver  feliz,  me  dê um violão e uma base de blues para eu
tocar,  coloque  jazz  no  cd  player,  me  dê  um dia de folga, um bom dia
verdadeiro  (e  não  apenas para ser educado), a companhia da pessoa que eu
amo,  ou  apenas  um  dia  com  Sol para que eu possa caminhar em uma praça
qualquer e pensar na vida. Ou tudo isso junto. Aí você me verá feliz.

Tudo  é meio relativo. Olha só, se relativo já não fosse o bastante, coloco
que  tudo  é  meio  relativo.  É, mas depende do ponto de vista. Depende da
criação  familiar,  da  formação  de caráter, da maneira de ver a noite, as
estrelas,  a  Lua,  o Sol, depende do motivo. Hehe, dá para deixar cada vez
mais  complicada  esta  linha  de  pensamento.  É  caótica,  é  alienada, é
paralela, paranóica, singela, sincera. E relativa.

Música da semana!
John Coltrane - Summertime

Álbum da Semana!
Roxette - Tourism

No  tresler  de hoje, falhas de comunicação, ingratidão, finais explosivos,
reconsiderações  & quadrinhos, mortes no trânsito, jazz'n'blues in my brand
new Diskman.

Daniel Wildt, tem reunião toda segunda, 8h da manhã.

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====================== CARPE DIEM (Ariadne Amantino) ======================
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NOSSA TELECOMUNICAÇÃO FALHA! 

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Ariadne Amantino

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===================== BORN TO BE WILDT (Daniel Wildt) =====================
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O DIA PERFEITO E A MOSCA

Hoje  é  o  dia  perfeito.  O  CD Player dá ritmo para o início do meu dia.
Alias, é início de semana e eu sei que hoje é um grande dia. Ah se é! O Sol
radiante  lá  fora  comprova  tudo isso. Aqui no meu quarto, começo a olhar
para o nada, meditando ouvindo jazz. Escolho sempre o mesmo ponto na parede
para  buscar  a concentração, que é o local onde matei um mosquito no verão
passado.  Certo,  é  nojento,  mas fora isso o meu quarto é bem limpo. Bom,
agora  estou conseguindo um grau de concentração bem interessante, estou em
paz, estou...

  - Vem almoçar!
  - Pô mãe, pô!
  - Que?
  - Nada, deixa para lá!
  - Anda logo, vai se atrasar!

Isso  não  me importa, hoje tem aquela aula com o Ednaldo, um professor que
não  vai com a cara de ninguém. Acho que ele deve brigar até com o espelho,
coitado.  Minha manhã não será em vão, mesmo não conseguindo me concentrar,
não  deixarei  meu  dia ficar fora da primeira posição na lista de melhores
dias!

Certo.  Lentilhas  para  o  almoço.  Tudo  bem,  nada contra, mas eu estava
pensando em algo como um bife bem suculento.

  - Que cara é essa? Sem fome?
  - Não mãe, é que...
  - Come logo e não enche, senão me atraso!

Minha  irmã  sabia como me irritar, mas naquele dia ela não iria conseguir,
pensei. Vencida a batalha do almoço, começa agora a batalha pela literatura
de  banheiro.  Ter  mais de um banheiro na casa dá nisso, pode crer. Deixei
minha  irmã  com  o  jornal,  afinal sou um jovem alienado, que não precisa
saber  o  que acontece no mundo. De todo modo, durante a briga eu notei que
tinha  uma  propaganda  de  cerveja com uma modelo! Que modelo!  A marca da
cerveja?  Sei  lá!  Com  todo aquele mulherão querem que eu veja a marca da
cerveja! Ah, pára! Todas propagandas são iguais, os caras acham que a gente
vai  comprar  a  cerveja esperando que ao tomar o primeiro gole apareça uma
mulher  maravilhosa que diga que está carente e desabrigada, mas que amanhã
vai  receber  uma  herança  de  um  avô  que faleceu, mas que deixou alguns
milhões, uma casa na praia e uma outra na serra para ela.

  - Está pronto?
  - Só um poooouquiiiinhoooo!!

Falei  meio  sofrendo, meio  suando  frio, meio pensando ai meu Deus eu vou
morrer! Prometo manerar no almoço de amanhã.

Enfim,  o  relógio me informa que estou cinco minutos fora do meu tempo. Se
Cláudia  correr  eu  chego  no horário de pegar o ônibus, se bem que se ela
correr algum dia, chove para cima no mínimo.

Ao  sair  de  casa  tenho a nítida impressão de que esqueci de fazer alguma
coisa.  Verifiquei  meus bolsos, carteira, se o desodorante estava vencido,
tudo. Faltou algo, não sei, mas o dia tem que ser bom.

  - Perdeu alguma coisa?
  - Que interessa?
  - Posso ajudar!?
  - Primeiro tenho que saber o que procuro!
  - Humm... 
  - Que?
  - O que?
  - Deixa para lá.

Aquilo  estava  me martelando e eu não sabia o que era. Pode ser uma prova?
Olhei  rapidamente minha agenda e confirmei que nada aconteria até o início
do  próximo mês. Fiquei pensando no que pensar, imaginando onde poderia ter
esquecido  alguma  coisa.  Comecei  a  repassar  todo  o  fim de semana, me
lembrando  de  cada detalhe, tentando encontrar algo que pudesse me dizer o
que estava esquecendo.

  - Chegamos.

Ainda  nada,  passei  para  os telefonemas do fim de semana, depois para os
telefonemas da última semana, datas de aniversário, mas nada.

  - E para hoje isso?
  - O que?
  - Ah, acordou. Anda, teu ônibus deve estar chegando.
  - Ah não!

Saí  correndo  do  carro  sem pensar no que estava acontecendo em volta. No
jornal de hoje, acima da propaganda de cerveja, tinha uma notícia sobre uma
reforma  na  cidade,  exatamente  no ponto onde minha irmã me deixa sempre,
afirmando  que  a partir da segunda teríamos mão dupla. Eu não li o jornal,
faria  isso  quando  voltasse  para  casa. O ônibus estava vindo do lado de
sempre. Atravessei a rua já chamando o ônibus, para não perder o maldito...

  - Olha para o lado!, gritou alguém que estava na calçada.
  - ???? ... !!!!
  - (BOOM)
  
Tarde  demais.  O  carro  me  acertou  em  cheio. Tive tempo apenas para me
lembrar que minha mãe tinha esquecido de me dizer como ela diz sempre, para
eu  olhar  para os dois lados antes de atravessar a rua. Naquele dia ela se
esqueceu  de  falar.  Naquele  dia eu soube porque ela repetia aquela frase
todos os dias.

Ainda meio acordado, meio desmaiado, meio delirando, meio anestesiado, vejo
uma mosca se aproximando e pousando bem perto de mim.

  - Papai!
  - ?????

Dormi  novamente e após esse delírio, acordei em um quarto de hospital, com
uma  mosca  de  pelúcia  no  colo.  Aquele  dia  não poderia mais ser o dia
perfeito.  Minha irmã conseguiu me irritar. Aquele dia poderia me perseguir
para o resto da minha vida e pior, aquele apelido também.

Daniel Wildt

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==================== DE NOVO, PÔ! (Eduardo Seganfredo) ====================
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APENAS UMA PALAVRA

- CHEGA!!! Eu não agüento mais isso! É quase todo dia essa desgraça.  Assim
não  dá  mais  para  viver.  Eu  não  sei  onde isso vai parar. Você não me
respeita  mais,  não  me entende mais, não tem o mínimo de consideração por
mim...  O  que eu sou para você afinal? Quando você vai entender que eu não
sou  sua!  Eu  faço o que eu quiser da minha vida!!! Eu sempre te respeito!
Respeito  a  sua  privacidade.  Esse  seu ciúmes é ridículo! Você não tem o
direito de me tratar assim. Depois de tudo que eu tenho que segurar sozinha
sempre,  sempre.  Depois  de  tudo  que eu fiz e ainda faço por nós! Vocé é
um... um INGRATO!!!

Ingrato.  A  palavra  pareceu retumbar como um trovão dentro de sua cabeça.
Fosse  qualquer outro verbete do dicionário Aurélio e o resultado não seria
tão  devestador  para  Everaldo.  Como  uma erupção vulcânica, uma série de
reações em cadeia o retirou completamente de si.

- Cala  essa boca sua maluca insana! Cala essa boca!!! Eu não sou  ingrato!
Eu não sou ingrato, tá me ouvindo sua cadela animal!!! Eu NÃO SOU INGRATO!

Gritava  descontroladamente,  mandando às favas o cuidado que costumava ter
com   o  português,  enquanto  sacudia  violentamente  Márcia,  que  já  se
encontrava  no  mínimo  a  meio  metro  do  chão. Felizmente, um lampejo de
lucidez  interrompeu  o que poderia culminar numa tragédia. Paralisada pela
reação  inesperada do marido, Márcia limitou-se a deixar o corpo cair sobre
a  cama,  enquanto  seu  cérebro  tentava  assimilar  o  ocorrido. Bastante
assustada,  sentia-se culpada pela situação ter chegado a tal ponto. Talvez
nada  disso  jamais  houvesse  ocorrido se ela não tivesse aberto a boca. A
sensação  de  ter  dito  algo  errado se intensificou quando percebeu que o
marido  soluçava  desesperadamente  enquanto  as lágrimas escorriam por sua
face.  Sentado  na poltrona, com o olhar fixo em um ponto vazio do quarto e
com  os  lábios  trêmulos, Everaldo tentava recuperar a calma. Mas havia um
filme  em  constante  reprodução  na  sua  mente.  Ao  notar que a esposa o
observava petrificada, murmurou compassada e lentamente em baixo tom: - Eu.
Não. Sou. Um. Ingrato.

A  insistência  em  torno  daquela  única  palavra  foi  o  suficiente para
despertar  Márcia. Era evidente que não se tratava da briga em si. Everaldo
não  costumava  se  importar muito com seus gritos, por mais histéricos que
eles  fossem.  E às vezes eram mesmo. Aquela única palavra parecia ter sido
causadora  da reação brutal dele. Por trás daquele simples adjetivo parecia
haver algo que ela ainda desconhecia sobre o homem com quem se casara.

Agora,  usando  da  sua  doçura  feminina, que outrora abusava para seduzir
Everaldo  até  o  altar, aproximou-se suavemente dele, sentando na ponta da
poltrona  enquanto  secava  cuidadosamente suas lágrimas. O homem mantia-se
impassível,  olhando  para o nada. Passaram-se dezenas de minutos até que o
conforto  provocado  pelas  carícias  e  compreensão da mulher o instigou a
desabafar. Com a voz trêmula começou:

- Você  não  sabe  o  que  é  ser  ingrato. Você não sabe o que quer  dizer
ingratidão.

Suas  palavras  saiam entrecortadas pelos soluços. Agora seu olhar estático
fazia  sentido para Márcia. Era como se ele estivesse assistindo a um vídeo
projetado na parede alva do quarto.

- Quando  cheguei  ao  asilo - prosseguiu Everaldo - a moça da recepção  me
atendeu  de  maneira  diferente  das outras vezes. Ela me falou que ele não
estava  lá  porque  estava  muito  doente,  mas  estavam  cuidando  dele no
hospital.  Eu  fui pra lá imediatamente. Ao chegar no quarto havia um outro
senhor do asilo tomando conta dele. Ele parecia muito mal, muito doente. Me
aproximei  do  leito.  Quando  ele  me viu ficou radiante. Pareceu melhorar
instantaneamente.  Esforçando-se,  inclinou-se  na  cama  para  ficar  meio
sentado. Pegou na minha mão e falou com orgulho: "Eu não te falei Salviano?
É ou não é um rapaz bem apessoado? Eu sabia que você viria filho.". Aquelas
palavras  ditas  num  hospital  tiveram  um  impacto em mim muito maior que
normalmente  tinham  quando  meu  pai  falava  comigo.  Minutos depois algo
aconteceu.  Ele  sentiu  algo  e simplesmente deu um longo suspiro enquanto
apertava  com  mais  força a minha mão. As enfermeiras entraram e o levaram
para  a  UTI,  mas  eles  não  puderam fazer nada. O tal do Salviano não me
poupou  nem um pouco. Começou a falar: "Ele falava praticamente todo dia em
você.  Tinha  muito  orgulho  do  filho.  Contou-me  como conseguiu criá-lo
sozinho  após  a  morte  da  sua mãe. Ele deu muito duro por você. Você não
deveria ter sido tão ingrato.".

Ingrato  não  era  só uma palavra. Era o título do seu fracasso como filho.
Era  o  ícone  de um grande erro que o acompanharia pela vida toda e talvez
muito além disso.

Cena da Semana
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Retornando  após  algum  tempo  de  inatividade, a cena da semana traz duas
indicações: uma para vídeo e outra para o cinema.

"Instinct",  com  Anthony  Hopkins  e Cuba G. Jr. Um exemplo de como certos
acontecimentos  podem  modificar  drásticamente o comportamento humano para
com seus semelhantes.

"A.I  -  Artificial  Intelligence",  último  trabalho  de  Stanley Kubrick,
concluído por Steven Spielberg, com o mesmo garoto de "O Sexto Sentido". Um
incrível    e   fascinante   conto  de  fadas  da  ficção  científica,  com
questionamentos  metafísicos  de  brilhante  sutileza  e  profundidade.  As
crianças de hoje não gostam mais de seu video-game que de seu cachorro?

Eduardo Seganfredo

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======== LINHAS DE PENSAMENTO CAÓTICO & PARALELO (Vincent Kellers) ========
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TURN ME ON

They never knew loneliness at all. None of them.
They're all too busy trying to have a life. Trying to kill themselves.
Once  I  believed  that  I  could  do  the same, that I could hide from the
others.

But  you  cannot hide from yourself, from the inner thoughts that haunt you
every single day and night. You can run all day, trying to break your body,
trying  to forget something that you'll always remember, because it's stuck
riiight  in  the  middle  of  your  mind,  like a scar that will never ever
disappear.

And it feels really good when someone try to reach out to you. When someone
try  to  understand at least something from all the awful things that cover
your  eyes  in  the  middle  of  the  day.  But  I  fully  understand their
motivation. It's not like they care for you or somebody or anything at all.
It's  just  because  they  cannot  peacefully live their lives while you're
falling apart before their eyes.

Just  for a moment it's like heaven when someone tries to get close to you,
then  all  these  things come back to your mind, just to make sure that you
won't  have  a  peaceful  day.  That  you  cannot relax. That you're not in
control at all.

And  now  here  I  am again, talking nonsense about things that no one will
ever  understand  or  care  about.  I just don't care. I really don't care,
someone  said.  When  you've  got nothing to lose, it's much easier to hurl
yourself  to the abyss right in front of you. And while I'm falling, I know
that I've never felt so comfortable like when she was there. It takes a lot
of  strength  to admit it. Took a lot of time to understand that, much more
to understand the reasons.

And  the  scent  of  wine  doesn't  make  things easier. Come to think that
someone  said  that  sex  wouldn't make things easier too. But now I really
don't know. From afar I hear music that blows my ears. I am deaf to all the
pleas  as I build a wall across my heart. When I'm finishing the walls that
will seal my soul forever in the darkness, where no one can glance at me, I
look to the bright sky just to have my eyes blinded forever.

Everything  ends  with  an explosion. Words, feelings and flesh. There's no
one  to reach out to. There's no one to pity you. Even if there was someone
by the surroundings, would you see them? Would care for them?

Satisfied yet?

V.

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============ O PLUS A MAIS DE HOJE (Giancarlo Panizzutti Lima) ============
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ABAIXO OS ESTEREOTIPOS #5 - ADENDO SOBRE QUADRINHOS

Andei  relendo  os  numeros  1 e 2 e achei que eu peguei um pouco pesado na
industria  de  cinema.  Afinal, quadrinhos e cinema possuem muito em comum,
tecnicamente falando.

Varios  profissionais  trabalham  em  ambas  as midias: voce pode encontrar
gibis  escritos  por  Kevin  Smith,  Bob Gale e Geoff Johns, por exemplo, e
existem  varios  filmes cuja arte conceitual eh feita por profissionais dos
quadrinhos,  como  Berni Wrightson em 'Ghostbusters' e Geoff Darrow e Steve
Skroce  em  'Matrix',  por  exemplo.  Ateh  mesmo  o processo da direcao de
fotografia,  que consiste em desenhar cada cena do roteiro, numa especie de
'teste'  sem  atores  (os  jah  mencionados  storyboards)  para facilitar o
trabalho  do  diretor  na hora de rodar as cameras pra valer, acaba ficando
mais  facil  quando  um quadrinista experiente como Kerry Gammil toma conta
desta parte.

Afinal,  como  jah  disse,  varias das tecnicas mais basicas para prender a
atencao do leitor/espectador e contar a historia de maneira convincente sao
as mesmas para ambas as midias e para anime e manga tambem. E varios filmes
sao  baseados  em  quadrinhos,  nao  soh  os  mundialmente famosos Batman e
Superman.  Aposto  que  voce nao sabia que 'Men in Black' e 'O Maskara' sao
adaptacoes  de  quadrinhos...Pra  nao falar dos diretores que assumidamente
leem  quadrinhos  e  olham  desenhos animados, como James Cameron, M. Night
Shamalayan  (escrevi  certo  isso?)  e Steven Spielberg. Nem sempre voce ve
algo inedito no cinema, se eh que voce me entende! ;)

Por  enquanto  era  isso.  Tenta  se  informar antes de falar mal de alguma
coisa, tah?

Bom, essa eh a *minha* opiniao.

Pelo menos eh minha.

Giancarlo Panizzutti Lima
"Soh os fracos apelam para a brutalidade."
Por Mark Waid, publicado em Kingdom Come #3

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============================= CRÉDITOS FINAIS =============================
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quiser  entrar  em  contato conosco, visitar o nosso Site (você pode ler os
números    anteriores   do  nosso  fanzine  eletrônico),  se  cadastrar  ou
descadastrar, enfim, utilize os emails/urls no final da mensagem.

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Colaborador da edição de hoje:
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Última atualização em 9 de setembro de 2001
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