TRESLER
Que dia é hoje? Domingo, 06 de janeiro de 2002.

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Olá! Está é a edição número 36 do nosso fanzine eletrônico. Espero que você
goste (ou não). Olha o que temos no menu de hoje:

1. Editorial (Daniel Wildt)
2. Mais um final feliz (Daniel Wildt - BORN TO BE WILDT)
3. Wash  me  clean  (Vincent  Kellers  -  LINHAS  DE  PENSAMENTO  CAÓTICO &
   PARALELO)
4. O Dilema da Pedra (Diego Schultz - O PLUS A MAIS DE HOJE)
5. CRÉDITOS FINAIS

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======================== EDITORIAL (Daniel Wildt) =========================
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Hey  loco!  Estamos de volta, depois de ficarmos com dengue no rio, pegando
um  sol duca no litoral gaúcho, e em viena na áustria. Todos vivos, prontos
para  mais  um  ano.  Ou  não.  Só que não tem essa, ele já começou. Amigos
secretos, festas de final de ano de empresas, presentes de natal. Ganhei de
amigo  secreto  o CD do CPM 22, que como vocês notam mais abaixo, eu gostei
bastante. Ô se gostei.

É  uma  pena  que minha namorada não gosta muito de sons mais pesados, pois
caso  contrário,  hoje  na  volta  para  casa,  pelas  estradas gaúchas, eu
dirigindo,  sentindo  o atrito dos pneus com o asfalto, em velocidade média
de  110Km/h  na  Freeway  em direção a Porto Alegre, meu lar, doce lar. Até
pouco  tempo  atrás  não  dava  muita  importância  para  um carro nem para
dirigir,  mas  agora  é  o  que importa além de amar, é sentir a liberdade.
Dirigir  na  estrada dá uma liberdade e uma felicidade muito próxima da que
se  sente no amor, você dosa, avança, trava, faz cagadas e pode até morrer.
É  uma paixão que não para de crescer, quando você encontra a pessoa certa.
A  ligação  é forte, você não tem medo de mais nada, sabe o que o carro vai
responder  com  qualquer  gesto que você faça. Alguns podem ter achado esta
comparação meio tosca, mas eu me sinto feliz assim. Vai saber.

Músicas da semana!
CPM 22 - Regina Let's Go
CPM 22 - Tarde de Outubro
CPM 22 - O chão que ela pisa
CPM 22 - O Perdedor
CPM 22 - Anteontem
CPM 22 - 60 segundos
CPM 22 - A velha história
CPM 22 - Antes que seja tarde
CPM 22 - Melancolia
CPM 22 - O mundo dá voltas
CPM 22 - + 1 dia
CPM 22 - É isso
CPM 22 - Últimas palavras
CPM 22 - 2 semanas

Álbum da Semana!
CPM 22 - CPM 22

E  toca para as colunas que o mundo dá voltas e nada faz voltar o tempo que
passou! Sendo assim, aproveite, sempre!

Daniel Wildt

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===================== BORN TO BE WILDT (Daniel Wildt) =====================
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MAIS UM FINAL FELIZ

Não  foi  difícil perceber que Marília estava me traindo. Legal  mesmo  foi
terminar com ela.

Aquele rosto, pele morena e cabelos ruivos, estava mesmo apaixonado. Mas de
uma  hora  para  outra,  Marília  começou  a me tratar mal, não queria mais
transar  com  a  mesma frequência, tudo bem diferente de como era até pouco
tempo  atrás.  Namorávamos  fazia  pouco  tempo e um dia encontrei um velho
amigo meu, que não falava desde o fim da faculdade. Ele começou comentando,
depois dos cumprimentos iniciais:

- Tchê! Tu viu que a Marília, aquela quue era da nossa turma tá dando para o
  Marcel!
- Como assim?
- Dando cara, abrindo as perninhas, senntando no pepino, se liga!
- Não, como assim? Quem te disse?
- O próprio Marcel! Disse que toda quarrta eles tem se encontrado! O cara me
  conta  cada transa  deles meu!  Tem que  ver! E  o Marcel  me falou que a 
  Marília tá com namorado até! Heh, o cara é o maior corno!
- Bah, deve ser mesmo! Que tipo de histtórias que o Marcel te conta?
- Ah,  ele  me contou uma que ele botouu fogo numas coisas da casa, e  disse
  pra mina que  a  chama deles iria queimar tão forte quanto aquela que ele
  montou para ela. Aí ele comeu ela nesse dia até não aguentar mais.
- Ah, sei. Interessante essa. E onde esstá morando o Marcel?
- Ali perto da Redenção, tá ligado?
- Infelizmente tô.
- Porque infelizmente, cara?
- Ãhn, nada. Digão, tenho que ir cara,  nos falamos no meu aniversário,  ok?
  Dia 13 lá em casa!
- Bah, mas me manda um email confirmanddo senão eu esqueço, cara. Lembra que
  na faculdade era normal eu esquecer das provas!
- Sei, mas tu sempre lembrava de colar  de mim, então não tinha erro, hehe!
- É mesmo! Então falou!
- Até.

Toda quarta, o pior é que eu levo ela para se encontrar com o cara. Agora é
questão  de  honra.  Minha  honra.  Daqui uma semana, no meu aniversário, a
gente resolve esse problema.

No outro dia, falando com Marília, fiz um pequeno teste.

- Sabes que na quinta encontrei com o MMarcel, lembra do Marcel?
- O Marcel? Ah, bem pouco... ele era beem teu amigo né?
- Era  sim,  mas  a gente não tem se faalado muito não. Ele comentou que  te
  encontrou na semana passada...
- É?
- Sim. Disse que tu estavas muito lindaa, que eu era um cara de sorte de ter
  uma mulher como você na minha cama.
- E você o que respondeu para ele?
- Respondi que ele sabia bem do que esttava falando...
- Como assim Marcelo?
- Nada. Vamos almoçar?
- Tá, vamos.

E  pensando  bem, agora eu saquei porque ela me chamou de Marcel esses dias
na cama. Que maldita, me fodendo de jeito mesmo. O Marcel se dando bem, e o
Marcelão aqui cultivando uns chifres. Que coisa podre. Mas ela paga.

No dia seguinte, fiz chegar um buquê de flores do Marcel para ela. Ou quase
isso.  O  cartão  era  digitado  em  computador,  para evitar problemas com
grafia. Não sei a quanto tempo Marília está dando para ele, mas já deve ter
visto a letra do cara, entre outras coisas que me enojam cada vez que penso
a  respeito. Melhor prevenir. Bem na hora do almoço, cheguei em casa, pouco
antes  do  buquê  ser  entregue. Naquele dia eu normalmente não almoçava em
casa,  mas  fiz  uma  exceção  para  criar  o acaso. Quando chegou o buquê,
Marília  recebeu  e  me  passou  o  cartão, pedindo para eu ler, já que ela
achava que as flores eram presente meu. Eu era um corno romântico.

- Gostosa,  estou  com  saudades  da noossa chama, nossa labareda de  paixão
  queimando sobre o lençois da nossa cama.
- Marcelo, me dá isso...
- Não,  tem  mais.  Quero  tocar teus ppeitos e beijar tua bunda a ponto  de
  deixar uma marca tão grande que todos vão notar.
- Marcelo, eu não...
- Deixa eu terminar, só falta o final.  Com amor, Marcelo.
- É... ó Marcelo, ah, que coisa mais.... erótica!
- Sei. Tá a fim?

Aí é claro, eu comi a Marília. Sou homem e tenho minhas necessidades. Mesmo
sendo corno. E ainda, não iria trair Marília, se tenho uma vaca em casa não
vou  procurar leite em outras fazendas. Não sou desses. Que pena que ela é.
Mas  foi  legal  ver  a  cara  de terror de Marília com cada palavra que eu
dizia. Mais legal foi que na transa ela fez coisas que não fazia há tempos.
Quando  estiver  com uma mulher e ela fizer coisas que normalmente não faz,
já sei que tenho que achar estranho. Possibilidade de chifres é certa.

No  dia do meu aniversário a cartada final. Chamei meus amigos, incluindo o
Digão  que ainda não sabia que eu namorava a Marília, e claro, o Marcel que
fiz  questão de convidar por telefone, até que ele confirmasse. Inclui umas
outras  pessoas  que iriam presenciar meu show. A cerveja iria rolar solta,
para manter o pessoal sempre ocupado.

Montei  o  ambiente  ideal para a festa. Marquei com Marcel uma hora antes,
para  que  ele  chegasse mais cedo na minha casa. Eu iria chegar somente na
hora da festa. Os outros convidados também. No início da tarde, Marília tem
ginástica  o que me dava 2 horas para arrumar o que precisava para preparar
a armadilha.

Quando deu 19h Marcel chegou na minha casa, e claro, Marília abriu a porta,
sem saber que Marcel tinha sido convidado para minha festa.

- Oi. O que você está fazendo aqui?
- Marília??
- Sim! Como você sabe que eu moro aqui??
- Eu vim para a festa do Marcelo! Ai meeu Deus, ele é teu namorado?
- Sim, ele é.
- E agora?
- Bom, a festa começa só as 20h...
- Humm...

Meu  Deus, quando as pessoas pensam com os órgão sexuais tudo fica bem mais
fácil!  Eles  fizeram  tudo  o  que  eu planejei. Acho que o amante tem uma
espécie  de  tabu que deve ser quebrado, ele tem que foder a amante na cama
onde  ela  fode  com  o marido ou namorado ou o que for. Eles não demoraram
mais  do  que  10  minutos, o que também estava dentro do que eu planejava.
Quando foi perto das 20h eu cheguei em casa e Marcel estava sentado no sofá
da sala, já com uma cerveja na mão, sendo acompanhado pela Marília.

- Ó, já estás aí!
- Pois é Marcelo, tinhas me falado que  a festa era as 19h em ponto!
- Putz,  eu mudei  o horário  depois dee  ter falado contigo e esqueci de te
  avisar!
- Ah, tudo bem, a Marília ficou me fazeendo companhia! 
- Sei. Bom, eu vou tomar um banho, já vvolto, ok?
- Tudo bem!

Fui  para  o  quarto  ouvir  e  ver  o  que tinha acontecido. A câmera e os
gravadores  estavam  marcados  para  começarem  a  gravar a partir das 19h.
Felizmente  eu  tenho um amigo especializado em equipamentos de segurança e
espionagem.  Vai saber. São coisas do destino. Agora, infelizmente, tinha o
meu  primeiro  vídeo  caseiro, erótico. Fui um belo diretor, a câmera ficou
num ângulo que o pessoal da festa com certeza vai gostar.

Agora  vinha  a  parte  B do plano. Montei uma mala com roupas da Marília e
deixei num canto do quarto. Coloquei roupa para um bom tempo. E fui tomar o
meu banho.

Depois  que os convidados chegaram, fiz aquela social padrão e depois disse
para eles que iria colocar uns DVDs e uns vídeos para rodar no datashow que
eu  tinha  trazido do trabalho. Coloquei o primeiro para testar o datashow,
um  vídeo  do  Nirvana  que a galera da faculdade sempre se amarrou. Depois
pedi  para todos se reunirem que eu iria colocar um vídeo do Pink Floyd que
significava muito para mim, que seria uma espécie de parabéns pra você.

Todos sentados e reunidos na sala. Era triste, mas pelo menos iria ficar de
bem comigo.

- Meus  amigos,  hoje  estou  compartillhando com vocês duas felicidades.  A
primeira é que hoje é meu aniversário e a outra quero que vocês descubram!

Entre  os comentários, Beatriz foi seca em dizer que eu tinha achado o amor
da minha vida!

Aí eu fiz eles pararem com os palpites e fui logo para o espanto geral.

- Virei diretor de filmes. Explico: ireei mostrar para vocês minha  primeira
  obra  prima,  um  filme  de  voyer,  coisa de  primeira. Amador,  mas com 
  certeza um vídeo amador de primeira. Então vamos ver um pouco de putaria.

O  pessoal  começou  a  ver  o  filme  e  de cara viram Marília, e de certo
pensaram  que  eu  seria  o outro ator, mas daí Marcel fez questão de olhar
para o espelho onde estava escondida a câmera e falar, alias, grunir:

- AAAHH! É aqui que ele te come, né minnha puta!
- Sim, é aqui! Mas só tu me chama de puuta!
- Sei putinha, vai assim, assim que eu  gosto!!

O pessoal estava já meio sem jeito, sem saber o que comentar. Aí eu parei a
fita e já falei para todos:

- Quero  mostrar  para todos o novo cassal de namorados da turma, Marília  e
Marcel! Palmas para eles!

Alguns  não  informados  começaram  a aplaudir e até me deram parabéns pelo
filme. Marília e Marcel não sabiam o que fazer. Também recebiam os parabéns
de quem estava por perto, o pessoal dizia que estava tudo muito bonito, mas
na verdade eu sei que todos estavam sem palavras. Agora vem a parte legal.

- E  pessoal,  quero  dar  mais  uma  nnotícia! Marília e Marcel irão  morar
juntos!  Marília  está deixando esta casa, e agora vai se juntar com Marcel
para assim esperamos, formar daqui alguns anos uma família feliz e alegre!

Agora  sim  meus  amigos  próximos  estavam  loucos,  eles não sabiam o que
estavam  vendo.  Eu  me mantive sempre calmo e sempre feliz, com um sorriso
contínuo no rosto.

Fui até o quarto, peguei a mala de Marília e fui para a sala. Deixei a mala
na  porta.  Peguei Marília e Marcel pela mão e pedi para todos uma salma de
palmas  para que a felicidade esteja com eles sempre! Ai meio que joguei os
dois para fora de casa, que estavam sem palavras e gestos. Saíram como quem
não sabe o que é certo e o que é errado.

E  o  mesmo  eu fiz com os outros convidados, não queria mais dividir minha
humilhação. Já bastava dividir a mulher. Alias, ex-mulher.

E  assim  Marília  saiu  da  minha vida, para sempre. Quanto ao vídeo, é um
sucesso no Japão. 

Daniel Wildt

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======== LINHAS DE PENSAMENTO CAÓTICO & PARALELO (Vincent Kellers) ========
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WASH ME CLEAN

super s  ô   n   i    c    o

Hoje acordei supersônico. Meu toque mais rápido que o som destruiu os finos
vidros  que separam minha insanidade controlada de se apossar completamente
de  minha mente. Como eu cansei de tentar provar qualquer coisa para alguém
que  está  perdido  em uma verdade tão viciante quanto um sonho bom, deixei
que todos os vidros fossem quebrados e supersonicamente alcei vôo.

Lá  do  alto,  bem  distante de tudo troquei os vidros danificados da minha
mente  por  grandes  e espessos muros de contenção. Por algum tempo não vou
dar  ouvidos  a ninguém (como sempre fizeram comigo) e vou cuidar apenas do
que eu julgo importante.

Após  algum  tempo,  perdido  em  devaneios,  tentando  controlar linhas de
pensamento caótico e paralelo, supersonicamente retornei ao mundo real. Com
os perigos avaliados, com os aliados contados e contatados, com os inimigos
afastados, com as leituras em dia, não dei descanso para as turbinas.

Mais  rápido  que  o som e mais lento que a luz, devo (e todos nós devemos)
seguir  adiante.  Supersonicamente.  Pois  não  preciso  provar  nada  para
ninguém.  Você não vê que não existe destino (eu não preciso provar nada) e
portanto  o  que vou fazer é correr e aprender até cansar ou até quando meu
cérebro for parado e for incapaz de controlar meu corpo e meus sentidos.

---

[vinte zero dois]

Assim  como uma porção de coisas, não sei por que as pessoas resolvem fazer
um balanço e estabelecer rumos para suas vidas quando janeiro se aproxima.

A  avaliação  do ano que se passou e a definição de rumos que queremos para
nossas  vidas  pode  ser feita todo dia, a qualquer hora, pois sempre há um
ano que se derruba atrás de nós e outro que jaz logo ali a frente.

AINDA ASSIM, espero que todos vocês tenham um bom ano: que vocês leiam mais
e  que busquem cada vez mais qualidade em suas leituras, que vocês assistam
menos  televisão,  que  vocês  ouçam muito punk rock e hardcore e que vocês
aprendam  muitas  coisas;  que  os  horizontes  de  cada  um  de vocês seja
expandido neste ano que se inicia ontem, hoje e amanhã novamente.

Vincent Kellers

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================== O PLUS A MAIS DE HOJE (Diego Schultz) ==================
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O DILEMA DA PEDRA

Pois  é,  uma  pedra.  Mas  não  é  uma  pedra qualquer não. É uma pedra de
respeito. Uns 5 quilos.

Disforme,  mas  de  um  jeito original, sem parecer torta. Ela está a uns 3
metros  da  margem  do  Rio Danúbio, em Viena, na Áustria. Ela está ali. Em
cima  de uma grossa camada de gelo. Quem colocou ela lá só Deus e o culpado
é que sabem. Mas o fato é que ela está ali.

Uma  pessoa  normal  passaria  por  ela  e  nem  veria  nada.  No máximo se
espantaria  com  a  força do gelo. Só alguem muito louco para pensar mais a
fundo  sobre  isso  ou,  mais  patológico ainda, escrever sobre isso. Nesse
ponto  entro  eu na história. Eu olhei aquela pedra, inerte - ainda bem que
ela  estava  inerte, porque se ela estivesse se mexendo meu caso seria mais
sério - e me dei conta de um triste fato: ELA VAI MORRER. Não tem saída. Ou
ela vai morrer de frio (aqui anda fazendo -12 graus com sensação térmica de
menos -20) ou ela vai morrer assim que esquentar um pouco e a grossa camada
de gelo que a segura se romper.

Eu  fiquei  imaginando  o  que  ela  estaria pensando, ou melhor, o que ela
queria que acontecesse. É óbvio que ela esta passando frio, ninguém agüenta
-12  graus assim na boa. Mas por outro  lado, assim que começar a esquentar,
blunft,  lá se vai ela para o fundo do rio. O que será que ela prefere? Uma
morte  rápida  e  indolor  ou o sofrimento de alguns meses, mas com a tênue
esperança  de  que alguém mais louco que eu a salve? Se bem que eu já andei
pensando e com uma corda eu tirava ela dali rapidinho, sem problemas, PÁRA!
Volta, te acalma, senta e continua escrevendo, afinal, é só uma pedra.

É  irônico. Tá, é triste também, mas não deixa de ser irônico. Não sei se a
pedra se dá conta disso, mas a coisa que ela mais quer no momento - calor -
é  o  que  vai  causar  sua  morte. É triste não por causa da pedra, porque
afinal é só uma pedra (embora eu esteja quase indo tirar ela de lá) mas por
que isso é muito parecido com coisas que acontecem na nossa vida.

Assim como a pedra, não podemos prever antes que aconteca. Depois nos damos
conta do que o que mais queríamos é o que menos queremos agora. Pior ainda,
uma  coisa que queríamos muito, nos faz muito mal no momento. Mas é a vida.
Decisões  e  escolhas são uma coisa muito complicada. Não é nada bom quando
não  temos  escolha  e  quando  temos,  sempre vem aquela resposabilidade e
aquele  medo  de  tomar  a melhor decisão. Não vou entrar nesse assunto, se
quiserem  mais  sobre  escolhas  vejam  na edição 27 do Tresler a coluna da
minha autora favorita, Ariadne Amantino.

Espero  que  eu  tenha  contido  a minha loucura o suficiente para me fazer
entender.  Além  disso,  é só uma pedra. Tá, ela está sozinha. Mas é só uma
pedra. E ela vai morrer!!! 

NÃO VAI NÃO! Eu vou lá, assim que arranjar uma corda!

Diego Schultz

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============================= CRÉDITOS FINAIS =============================
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quiser  entrar  em  contato conosco, visitar o nosso Site (você pode ler os
números    anteriores   do  nosso  fanzine  eletrônico),  se  cadastrar  ou
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  Ariadne Amantino (ariadnedbka@yahoo.com)
  Daniel Wildt (dwildt@oocities.com)
  Eduardo Seganfredo (edu.zu@ig.com.br)
  Vincent Kellers (vkellers@terra.com.br)
Colaborador da edição de hoje:
  Diego Schultz (diegost@yahoo.com)
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Última atualização em 11 de abril de 2002
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