TRESLER
Que dia é hoje? Domingo, 07 de abril de 2002.

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Olá!  Está  é  a  edição número 038 do nosso fanzine eletrônico. Espero que
você goste (ou não). Olha o que temos no menu de hoje:

1. Editorial (Daniel Wildt)
2. A primeira vez de Michael (Daniel Wildt - BORN TO BE WILDT)
3. De como se chora por uma criança (Vincent Kellers - LINHAS DE PENSAMENTO
   CAÓTICO & PARALELO)
4. A  cidade e a estética do progresso (Antônio Luiz M. Andrade - O PLUS  A
   MAIS DE HOJE)
5. CRÉDITOS FINAIS

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======================== EDITORIAL (Daniel Wildt) =========================
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Por que uma música simplesmente soa tão bem nos nossos ouvidos, ou na nossa
alma?  Por que um céu azul simplesmente faz a gente perder qualquer vontade
de sermos indiferentes?

A  indiferença,  um desinteresse, frieza, apatia, a maneira como nos tratam
as  vezes,  dá  uma vontade de vomitar no pé de certas pessoas, para ver se
elas entendem que não valem nada.

Eu, basicamente quero sair de férias. E por agora, dormir.

Música da semana!
Acústicos e Valvulados - Suspenso no espaço

No  Tresler  de  hoje,  cidades, crianças, sexo, dinheiro, mulheres, iates,
produtos tóxicos e lagriminhas no canto do olho. Heh. Leiam.

Daniel Wildt

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===================== BORN TO BE WILDT (Daniel Wildt) =====================
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A PRIMEIRA VEZ DE MICHAEL

Michael  meu  filho,  temos  que  conversar,  disse  o  pai de Michael, que
costumava ser muito simples e objetivo nas conversas dos dois.

- Diga pai, falou o menino já sentando  no sofá ao lado da poltrona do pai.

Michael  pai  estava  sem  saber como começar o papo, alias, ele sabia, ele
queria  conversar  sobre  a  conversa  de  Michael que ele ficou ouvindo na
extensão  do telefone, na noite passada, onde seu filho e Nana, namorada de
Michael,  marcavam  a  primeira  vez  deles.  Pelo menos era o que o pai de
Michael achava, pelo tom da conversa, cheia de códigos e miados.

- Eu quero falar com você sobre sua priimeira vez, meu filho.

- Pai, você ouviu alguma conversa??

- Sim,  e toda ela, meu filho. E não quuero que você fique chateado  comigo,
quero te dar alguns conselhos sobre o assunto.

- Tudo bem pai, mas não tem perdão essaa! Não tem mesmo!

- Sabe meu filho, a minha primeira namoorada, a primeira vez no sexo, eu e a
menina  virgens. Você vai ter uma situação assim, certo? Eu tenho inveja de
você.  Estes  dias  eu  pensei nisso sabe, namorada virgem, aquela coisa de
descobrir  junto  as  coisas,  conforme especialistas falam hoje na TV como
sendo  a  maior maravilha do mundo. Bom, é tudo MENTIRA Michael, e por isso
quero conversar com você!!

- Ei  pai, como assim tudo mentira? Pello o que aconteceu até agora,  parece
ser bem legal!

- Não  meu filho, pense assim, você na  idade de perder a vingindade, que  é
agora,  e  você  já é PhD com pós doutorado em filmes pornôs, correto? Você
sabe  teoricamente  tudo  de sexo, o que fazer e como fazer, mas e ela? Ela
sabe o que acontece lá? Posições, gritos? E os tapinhas na bunda, agora que
são coisas do dia a dia com a onda funk?

- Eu  não  sei  pai, já tentei fazer ella ver filmes, mas ela acha tudo  tão
feio...

- É  isso que estou dizendo, e ah, e aqquelas palavras sujas no ouvido,  ela
sabe?  No  meu  tempo  meu  filho,  a gente sabia as coisas dos amigos mais
velhos,  era  uma  verdadeira  cartilha  sobre  como  chegar e convencer as
meninas  do  que deveria ser feito. Era mais complicado. Naquele tempo sim,
nós  sofríamos  muito,  mas  quando dava certo, corria aquela lagriminha no
canto  do  olho.  Era legal. Mas este não é o ponto! O ponto é que hoje, as
coisas  parecem  estar  mais  fáceis, mas é tudo marketing para vender mais
revistas de comportamento, só isso.

- Não estou mais entendendo nada então,, pai.

- A  verdade é que normalmente, as namooradas virgens não sabem de nada.  As
mulheres  conversam  muito,  mas  nunca  sobre o que realmente interessa na
primeira  vez.  Elas  conversam  sobre  o ambiente, sobre a música, sobre a
roupa  que  vão  usar, sobre onde vai acontecer, mas nada, nada, nada sobre
sexo.  São  tão  alienadas  quanto eram antes. O pior é que antes nem sobre
estas coisas elas conversavam, Michael.

- Mas  e  sobre  estas  coisas  de apreender a colocar camisinha pai, lá  na
escola foi uma mulher para ensinar isso!

- Eu te digo filho, você na primeira veez vai gastar camisinhas, e a "coisa"
pode até acontecer, meio tosca, mas acontece. E a dor de cabeça!? O legal é
que  a dor de cabeça dela tende a ser diretamente proporcional a sua dor de
cabeça,  pois  você está em ponto de bala e ela em ponto de começar a babar
de  tanto  dormir.  Chega num ponto que para ela o que valeu foram as rosas
que  ela ganhou e a música que ela ouviu com você. Agora ela só quer dormir
abraçadinha.

- Nunca pai, isso comigo não vai aconteecer não!

- Vai  sim. E aí com o tempo, você comeeça a pensar em ensinar coisas  novas
para  ela. A gente cansa daquelas posições de sempre, principalmente porque
depois  que  acontece  a  primeira vez, as próximas acontecem cada vez mais
seguidas. E como tudo na vida, o processo cansa e necessita de renovação.

- Isso não vai ter problemas. Já tenho  várias fotos com posições diferentes
no computador.

- Bom,  e  se  ela não gosta de novas pposições? Mais uma noite mal  dormida
para  você  no placar. O problema maldito é que nós estamos sempre a fim da
coisa,  o  que não acontece com elas. Pode ser a posição da lua, questão de
numerologia,  as  vezes  depende  até do fim do capítulo da novela ou de um
filme  que  vocês  estavam  vendo. Por isso o mais legal é sempre sair para
jantar,  em  um  lugar  que  não tenha TV, fazer o tempo passar e depois ir
direto  ao  ponto.  Mas  não deixe ela mencionar que está cansada, senão já
era.

- Michael afirmava positivamente, as veezes franzindo a testa, indicando que
estava  ciente  do  que  o  pai  falava.  Mesmo   virgem, ele  já deve  ter
sofrido muito para conseguir algum carinho mais profundo.

- Sabe-se que mulheres como o futebol mmeu filho, são caixinhas de surpresa.
Mesmo  fazendo o melhor possível, dificilmente a sua torcida, seus milhares
de  neurônios  depravados,  ficará  feliz  no  final.  A  não  ser na noite
inesquecível, que você nem ela saberão explicar como e o que aconteceu. E o
principal  erro  está  em  tentar repetir esta noite sempre, depois que ela
ocorre.  Frustrações ocorrerão meu filho, e brigas em torno do sexo também.
Você  vai  chutar bolas para fora, vai acertar a trave e normalmente quando
faz gol, são aqueles gols de várzea, de bico e rasgando a rede, impedindo o
jogo de continuar.

- Mas brigas por causa de sexo pai? Commo?

- Bom, você sempre quer, ela nem sempree. Se você fica sete dias tentando, e
consegue   no  oitavo,  já  vai  estar  estourando  de  tanta  testosterona
acumulada.  E  normalmente  a facilidade de ejaculação vem associada a este
fato.  Mas  tipo, tente adivinhar se não é justamente neste dia que ela vai
querer  demorar  mais para chegar nos finalmentes? E você vai provavelmente
chegar  antes  dela  e não vai conseguir segurar. Aí já era. Alias, você já
era.

- Mas  pai,  agora  já  sei  mais sobree o que fazer quando estiver com  uma
menina.

- Não meu filho, não sabe.

- Como assim?

- Assim  ó.  Não  adianta  você fazer oo que quiser fazer, cada minuto é  um
minuto  diferente.  Profundo  isso.  Enfim,  é difícil de entender isso meu
filho,  só vivendo mesmo, mas é como se você estivesse no topo da montanha,
ela adorando e de repente vem aquela cãimbra, sabe? Se isso acontecer, você
já era, ela fala que já esfriou e que você pode parar.

- Tá pai, mas eu fico preocupado com umma coisa, com a dor que tanto  falam.
Com a cãimbra, é só fazer uns alongamentos antes e tá beleza.

- A dor? Você tem que descobrir como diizer para ela que se ela deixar  você
brincar  na  área,  ela  vai  se  sentir  mais  calma, mais excitada e mais
liberal.  A  mulher  até  este ponto da vida, teve como único homem, se era
homem,  o seu ginecologista. Cabelereiro não conta aqui. Qualquer coisa que
lembre  um exame papa-nicolau para ela é algo aterrorizante, então você vai
precisar  demonstrar  que tem papo, para fazer ela aceitar o papa, e deixar
assim  o  caminho  liberado.  Ah,  e  evite  movimentos  como  se estivesse
procurando  algo dentro da menina. Se elas começarem a fazer relações com o
que acontece no ginecologista, você também já era.

- Humm, acho que entendi tudo.

- Então tá meu filho. Boa sorte. Importtante, eu volto amanhã as 23h. Vê  se
termina antes disso senão vai frustrar a menina. Lembra do que aconteceu na
semana passada.

Michael agora vai dormir e vai rezar para algum santo responsável pela área
sexual  para que tudo dê certo amanhã. Ele espera ter sucesso na sua missão
de exploração. Ele vai andar por onde nenhum homem esteve antes.

Daniel Wildt

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======== LINHAS DE PENSAMENTO CAÓTICO & PARALELO (Vincent Kellers) ========
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DE COMO SE CHORA POR UMA CRIANÇA

Em  sua  infância,  os divertimentos de meu pai consistiam em soltar pipas,
tomar banhos de rio e arrumar dinheiro para a diversão maior, que era ir ao
cinema.

Já  eu,  não precisava vender jornal velho para ir ao cinema, pois na minha
infância  meu  pai  podia financiar tranquilamente uma ida ao cinema, em um
tempo  não  muito  distante,  em  que  cinemas  não estavam associados a um
shopping center. Assim como meu pai eu também soltava pipa com a criançada,
mas  ao  invés  de soltar pipa em uma rua de chão batido do interior do Rio
Grande do Sul, eu soltava pipas cercado de prédios, no Rio de Janeiro.

Posso  dizer  que  a  minha  infância teve tudo aquilo que uma criança mais
valoriza:  brinquedos.  Brinquedos de plástico, de borracha, metal ou pano.
Todos eles fabricados, embalados e vendidos em chamativas embalagens, sendo
que muitos foram largamente anunciados na televisão.

O  mesmo já não acontece com P. P. é uma criança que tem que trabalhar para
ajudar  seus  pais a sobreviver. Ele pode trabalhar tanto em uma lavoura de
cana  de  açúcar  na  América  Central,  ou  em  uma descomunal monocultura
brasileira,    ou   em  uma  antiga  fazenda  coletiva  russa  entregue  ao
capitalismo.  Ele pode se chamar Pedro em português e espanhol, ou Piotr em
russo, mas em qualquer caso não conhece a televisão, não vai à escola e não
tem  brinquedos  em  embalagens  caras e comercializadas em grandes centros
comerciais.

O  seu  único  brinquedo,  o carrinho que ele montou completamente sozinho,
baseado  na  sua  lembrança dos carros que por vezes visitam a fazenda, tem
cores  chamativas é verdade, pois as latas de pesticida sempre devem conter
avisos sobre o seu conteúdo tóxico.

Vincent Kellers

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============= O PLUS A MAIS DE HOJE (Antônio Luiz M. Andrade) =============
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A CIDADE E A ESTÉTICA DO PROGRESSO 

"A  cidade  tem  o  direito  de progredir. Eu tenho o direito de não gostar
daquele  tipo  de  progresso.  Tenho o direito de ficar decepcionado se não
encontro lá, aquilo que eu antes encontrava."
(João Cabral de Melo Neto)

O  culto da indiferença é o hábito de uma sociedade que perdeu o sentido de
comunidade.  O  consumo  é  a  locomotiva do progresso que faz da cidade um
lugar  passageiro,  onde  tudo  pode  ser destruído e construído a qualquer
momento,  as  histórias  são  substituídas  por  outras  sem perspectiva de
futuro.  “A forma do urbano, sua razão suprema, a saber, a simultaneidade e
o  encontro,  não  podem desaparecer” (Lefebvre). A cidade é talvez a maior
vitrine,  onde os episódios cotidianos da existência material são vividos e
observados  na  indiferença do capital. A ocupação divertida do urbano, por
uma  população  sonhadora  movida  pelo  acaso de viver o imprevisível, foi
descartada  da  “polis”  contemporânea. A cidade é o palco da reprodução do
capital  e  da cultura dominante, onde tudo se descobre ou se inventa, e se
apaga  na mesma velocidade. Tudo é vivido na condição de espetáculo como se
a  vida  urbana  fosse um conjunto de cenas de teatro. “A favela é fruto da
falta  de observação de que o operário existe,” (Sérgio Bernardes). Ele não
é um ator nem sua realidade é virtual.

A  realidade  se  evapora  no  espetáculo  e na velocidade da moda. O homem
urbano,  privilegiado por possuir as mais eficientes máquinas que facilitam
a  vida moderna, acabou fazendo da cidade um depósito de todo tipo de lixo.
Depósito de prédios, de avenidas, de automóveis, do excesso de informações,
de empregados e desempregados. O automóvel é o mais sedutor aparelho do seu
cotidiano.  Se  o  transporte  de  massa  não teve uma evolução desejada, o
automóvel;  ao  contrário,  vem se sofisticando no design, nos acessórios e
nos  adornos, como se fosse uma habitação sobre rodas, dotado dos confortos
domésticos.  A  vida,  sem  nenhuma  indagação, depende do automóvel, até o
orgasmo.  A  produção  dessas  máquinas  é estimulada porque gera empregos,
impostos, movimenta a economia, produz lucros, mas o número de automóveis é
cada  vez  mais  incompatível  com  o espaço de circulação. As mudanças são
rápidas  como a moda, o ambiente natural vai sendo destruído para dar lugar
a  mais  avenidas,  mais  garagens  e  mais  automóveis.  Somos obrigados a
consumir  não  só  o  produto,  mas  também  a  sua  imagem, o simulacro da
arquitetura  e  uma  outra  imagem urbana como símbolo da nova sociedade. O
“triunfo  do  esquecimento sobre a memória, a embriaguez inculta, amnésia”.
(Baudrillard)

A  velocidade  moderna  está estranhamente associada com as perdas de tempo
nos  deslocamentos  e na burocracia. Se hoje se passa uma ou duas horas nos
congestionamentos  do  trânsito, ninguém tem dúvida, amanhã vai ser pior. O
importante  é  o  consumo,  a ética da economia da cidade. O progresso nada
mais  é,  do que a possibilidade de ampliar o consumo. “Se os seres humanos
já  na sabem distinguir entre o belo e o feio, a tranqüilidade e o barulho,
é    porque  já  não  conhecem  a  qualidade  essencial  da  liberdade,  da
felicidade,”  (Hebert  Marcuse).  A  repetição  e a homogeneização levam ao
esgotamento.   E  no  refúgio  de  alguns  metros  quadrados,  cercados  de
aparelhos, o homem urbano assiste a tudo, na liberdade de não sair do lugar
e  com  a  felicidade de não se envolver com nada. A cultura que inventou a
beleza  do  silicone, tem a multidão, o trânsito, a publicidade e o turista
como performance da realidade que disfarça a cidade e seu compromisso com o
social e o cultural.

A  arte  na  cidade  que deveria ser a intervenção para restaurar a poética
negada pelo capital e pelo consumo, em muitos momentos vem sendo utilizada,
(até    ingenuamente),   como  imagens  autoritárias,  encobrindo  muros  e
alvenarias,  reproduzindo  imagens  contraditórias  com a escala urbana que
mascaram  a  diversidade  visual  da  cidade  e  privatiza  o que antes era
anônimo, produto de um trabalho coletivo, sem assinatura. A expropriação do
espaço  público, em nome da arte, faz da cidade mais um depósito de imagens
que  enfeitam  o progresso que enterrou e poluiu os rios, devastou as áreas
verdes,  substituiu a beleza que a cidade conquistou com o passar do tempo,
etc.  Por  que  colorir,  ou  melhor,  sujar  de imagens todos os cantos da
cidade?  Por  que  esconder as alvenarias de pedras, incorporadas à memória
urbana,  com  as  marcas  fixadas  pelo  tempo? Para embelezar o caminho do
automóvel?  Ao  mesmo tempo, imagens que ignoram o olhar da velocidade. Até
parece  que  a  cidade  não tem história, é um território abandonado e seus
usuários  ou moradores são seres desprovidos de razão e memória. Por que em
vez,  de  decorar a cidade e massificar os sujeitos/urbanos, não se plantar
árvores,  limpar  praias  e  praças, devolver a cor natural da cidade, etc.
para  restaurar  e  limpar  o que foi destruído e sujo pela ideologia de um
progresso  devastador?  Seria  no  mínimo  um  exercício  de cidadania, tão
carente no meio urbano.

O  homem  urbano é um consumidor de produtos e imagens, de lazer e de sexo.
Ele  acaba  aceitando  as imagens impostas ao seu olhar, da mesma forma que
acredita no branco mais branco da publicidade do sabão em pó. Surge então a
dúvida  sobre  essas  experiências  estéticas lançadas no urbano, sobre sua
capacidade de enriquecer a vida cotidiana. As intervenções vão se repetindo
como um vírus no tecido urbano, e o homem das cidades educado para consumir
as  imagens  do  progresso, perdeu o desejo de uma curiosidade cultural. Há
uma  aceitação  passiva da mesma forma que se respira o monóxido de carbono
como  um  mal  necessário  das  cidades. O excesso de significantes cria um
vazio  de  sentido.  E  diante  da  repetição e do vazio, a primeira imagem
exótica  que  se  destaca na monotonia da paisagem, diverte o olhar de quem
passa apressado sem tempo para se dedicar ao pensamento.

Almandrade (Antônio Luiz M. Andrade) 

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Última atualização em 11 de abril de 2002
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