0,38
0,42
Centeio
-
0,70
-
Cevada
0,55
0,63
0,69
Farinha de mandioca
-
0,51
-
Farinha milho(fubá)
-
0,88
-
Farinha de trigo
0,50
0,59
0,67
Feijão
0,75
0,78
0,81
Leite em pó
-
0,60
-
Milho em Grão
0,72
0,75
0,82
Sementes de algodão
-
0,42
-
Soja em grão
0,75
0,80
0,84
Sorgo
0,67
0,71
0,75
Trigo em grão
0,75
0,79
0,84
Fonte "Armazéns e Silos - Preservação de Grãos Alimentícios", Dasp, 1964.
II - LEVANTAMENTO DO ESTOQUE FÍSICO EXISTENTE:
Analisamos anteriormente situações em que as unidades armazenadoras encontravam-se completamente cheias, o que nos facilita sobremaneira o trabalho, pois as medidas necessárias para o cálculo do volume são encontradas diretamente nas plantas fornecidas
Entretanto, na maioria das vezes nos depararemos com graneleiros semivazios ou mesmo armazéns totalmente indisciplinados quanto às normas baixadas pela CNA. Nesse momento, então, fará diferença a maior ou menor diligência e capacidade de improvisação do colega, já que teremos de coletar as medidas por nossa própria iniciativa, através de verificação local, inclusive por sobre pilhas ou amontoados de grãos (nesse caso, será indispensável de uso de uma trena, que deverá ser fornecida pela Delegacia da Receita Estadual).
II.1 - Estoque Físico dos Armazéns convencionais
(carga parcial)
Quando este tipo de depósito não obedecer aos parâmetros exigidos, ou mesmo se não estiver com a sua capacidade total esgotada, a contagem deverá ser implementada pilha a pilha, medindo-se a sua largura (I), a sua altura (h) e o seu comprimento (c) para posterior aplicação da seguinte operação:
Vpilha = l x h x c
Uma vez encontrado o volume da pilha, basta-nos procurar na tabela 01 a quantidade de sacas que cabem em cada metro cúbico do produto em questão, chegando ao total através de uma regra de três simples.
II.2 - Estoque Físico das Unidades Graneleiras
(carga parcial)
Ef = Ve x (PE)
Sendo:
E f = Estoque físico
V e = volume efetivo (existente)
PE = peso específico (tabela 02)
Você deverá notar que nesse caso não será utilizado nenhum daqueles coeficientes de volume útil ocupado. Sendo na prática um "desconto" aplicado no cálculo da capacidade estática, concebido em função dos espaços necessariamente ociosos, variáveis em cada espécie de unidade armazenadora, tais coeficiente são plenamente dispensáveis a partir deste momento, já que a nossa medição reportar-se-á exclusivamente aos montes encontrados.
Com efeito, a única dificuldade agora, em que pese seja relativa, é a obtenção do volume efetivo, pois o acesso aos amontoados de cereais nem sempre é possível. A nossa alternativa seria, especialmente no caso das células dos silos, optar pelo método dedutivo: fixando-se um peso na ponta da trena e arremessando-a para dentro da célula, obteremos com facilidade os graus do maior e do menor espaços vazios; em seguida, subtraindo-os da altura fornecida pela planta baixa, encontraremos os dois dados que nos faltavam para a resolução do problema, quais sejam a altura do cilindro (hc) e a altura do cone de cobertura, ou de repouso (hcc).
Dissemos que apenas estes dois dados nos faltavam porque os demais, ou são convencionais, como o ângulo de repouso (=30º) e o de descarga (b
= 45º), ou são detectados através da simples averiguação da planta (diâmetro do cilindro, por exemplo).
No caso dos armazéns graneleiros, pode-se inclusive andar por sobre os montes, livremente ou com a ajuda de tábuas, se houver dúvida quanto à sua consistência. Na verdade, quanto mais próximo do objeto de observação estiver o colega, melhor condição ele terá de manter-se fiel à configuração encontrada, reduzindo assim a margem de erro do cálculo final.
Finalizando, recomendamos que sejam tentadas, na medida do possível, adaptações que facilitem o nosso trabalho, como ajuntamento de grãos dispersos e paralisação temporária da circulação dos produtos, vez que a precisão na contagem interessa também ao contribuinte.
ALGUMAS FÓRMULAS PARA CÁLCULO DE ÁREA E VOLUME:
NOMENCLATURA:
a,b,c e d - comprimento dos lados hg - distância vertical entre os centros da gravidade das áreas
C - comprimento de corda L - comprimento lateral
A - área total P - perímetro
Ab - área da base Pb - perímetro da base
AL - área de superfícies convexas Pt - perímetro do topo da seção
Ar - área da seção direita V - volume
At - área do topo da seção d,d1,d2 - diâmetro
h,h1,h2 - altura c,f - comprimento das diagonais
r,r1,r2,R - raio n - número de lados
1. CUBO A = 6a2
V = a3
2. PARALELOGRAMO A = 2(ab+bc+ac )
V = abc
3. PIRÂMIDE OU CONE AL =L(pb+pt )
A = AL +Ab +At
V =
4. PIRÂMIDE REGULAR
CERTA OU CONE V = Abh
5. CILINDRO NORMAL AL= 2rh
A = 2r(r+h )
V = r2 h
6. CILINDRO INCLINADO AL = pb h = pb L
A = AL+2Ab
V = Ab h=Ab L
7. ESFERA A = 4r2 = 12,566 r2
V =r3 = 4,189 r3
8. SETOR DA ESFERA V = r2 h = 2,0944 r2 h
9. SEGMENTO DA ESFERA
V = h 2(3r - h)
10. ELIPSE A = ab
11. PARÁBOLA
A = ab
12.TRIÂNGULO RETÂNGULO
P = a+b+c
c2=a2+b2
b =
A =
13. TRIÂNGULO EQUILÁTERO
P = 3a
h =
A =
14. QUADRADO a = b
P = 4a
A = a2
c = a
15. RETÂNGULO P = 2(a+b)
c =
A = ab
16. TRAPÉZIO P = a+b+c+d
17. POLÍGONO REGULAR Seja n = número de lados
P = na
A =
18. CÍRCULO P = 2r
A = r2