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O rápido desenvolvimento da cena electrónica françesa, bem como o seu sucesso internacional,não são de explicação clara e sintética.

É pelo contrário bastante complicado compreender e explicar, como, tão bem, e em tão pouco tempo, estes françeses destemidos conquistaram não só as pistas de dança, fenómeno que pode ficar associado a uma moda, mas também o gosto de tanta gente em todo o mundo, que compra e ouve a sua música.

O primeiro fenómeno bizarro é sem dúvida o facto de não haver, qualquer referência à sua origem françesa, nem nos nomes dos autores, nem nos samples, nem mesmo nas vozes utilizadas nas músicas.

Com raras excepções, estou-me a lembrar dos Zen Men, quem escute as faixas dos Air, de MR. Oizo ou de Cassius, só com alguma imaginação as associará a produtores franceses.

Os Air foram aqueles que mais rapidamente saíram do anonimato com o single "sexy boy", que serviu de apresentação a um dos albums da década "Moon Safari, 1998".

Com um passado comum a quase todos, a cena house e tecno, o futuro é impossível de definir, e o presente não é nítido, segundo Cosmo Vitelli, " nós odiamos fórmulas, e estamos à frente do tecno e do house...".

Ainda segundo Vitelli, "apesar da quantidade de pessoas a fazer música em França é preciso editar as coisas lá fora, não existe cultura electrónica em França."

A verdade é que depois de lançada a corda, parece que os talentos não param de trepar e se à 5 anos a frança não existia no panorama musical, a realidade hoje em dia é bem diferente e assume-se cada vez mais como uma séria alternativa ao som que se faz no Reino Unido.

Eles aí estam:

Air

Bassment Jaxx

Bang Bang

Cassius

DJ Cam

Dimitri from Paris

Daft Punk

DJ Falcon

Etienne de Crecy

Stardust

Laurent Garnier

Motorbass