PÁGINA EM CONSTANTE CONSTRUÇÃO ...
Em um dos carnavais da Cidade Menina, João Márcio abusou um pouquinho do etílico e comeu algumas, digo, duas azeitonas de tira gosto. Quando foi para o Clube pular o carnaval, com o saculejo, houve uma mistura do etílico com as azeitonas, causando um certo desconforto estomacal, pelas azeitonas, é claro.
Certa hora da noite, viram o João andando de um lado para o outro. Perguntado o que queria, disse que precisava do Luizão com urgência.
Luizão foi encontrado por um dos componentes do Bloco e encaminhado ao João:
— O que que foi João? Perguntou Luizão.
— "Pelamor" de Deus, vamos ali comigo, preciso chamar o "Juca" !
Quando chegaram nas proximidades do Grupo Frederico, João aninhou-se no meio-fio e preparou-se para chamar o tal do Juca.
Luizão ficou nas proximidades observando o amigo em sua difícil tarefa de chamar o rapaz.
Devido a "munha" que o João aprontou e não chamava o tal indivíduo, Luizão o fez primeiro.
Na volta para o Clube, João exclamou:
— Pô Luizão, eu te chamei foi pra me ajudar, e você é que chama o "Cara", pô !!!
No Carnaval de 1980, Zé Maurício chamou Luizão para dar uma "sapeada" na porta do Abaeté Clube, pois não tinham recurso financeiro para adentrarem no salão.
Zé que era mais saidinho, e sabia das "manhas" de dar o "tumé", saiu de fininho por detrás e foi pular o muro. O sapiente escalador de muros estava trajando camiseta e calção preto.
Passados alguns minutos da escalada do Zé, Luizão que ficara na porta do clube, observou que lá de dentro vinha um rapaz todo de negro de braço dado com o Timot... (porteiro do clube), que o acompanhou até o lado de fora. Zé dizia palavras tão doces para o Sr. Porteiro, que não vamos nem contar aqui, porque pode melar esta página.
Perguntado o que havia acontecido, Zé contou que tinha pulado o muro, já estava no meio do salão e pensava que tinha enganado a rígida segurança do clube.
Pobre coitado, não podia nem imaginar que haviam passado giz no muro e em uma das inspeções da segurança, não foi difícil localizar marcas de giz na roupa preta do engraçadinho, que foi logo convidado a assistir o carnaval do lado de fora.
Deocreciano chegou sapeando na venda do Julião, olhando desconfiado prá lá e prá cá.
Julião com seu jeito manso disse ao suposto freguês:
— Déo (apelido do dito cujo), eu agora tô tomando água quente de manhã cedo!
Déo, sem entender o que se passava, indagou:
— Mas por que Julião, que ocê tá tomando água quente de manhã?
Julião, com um meio sorriso nos lábios, respondeu:
— Pra ver "se eu cuzinho" por dentro ! ! !
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Um sujeito chegou na venda do Julião querendo comprar fumo de rolo.
— Sô Julião, o Sr. tem fumo de rolo?
— Tem sim, Mané!
— Quans que custa 100 gramas?
— 100 gramas é um cruzero, vai querê quantas gramas?
O sujeito bateu a mão na algibeira, deu uma rodada e pediu:
— Então me dá uns dois centavos de fumo!
Julião olhou lá dentro, no fundinho dos olhos do Mané, abriu a cancela do balcão e exclamou:
— Vai lá dentro, dá uma "cherada" ! ! !
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Um sujeito chegou apressado e ofegante na venda do Julião e perguntou:
— Sô Julião, o Sr. tem ratoeira?
— Temos sim senhor!
— Então me dá uma, que eu tenho que "pegar um ônibus" agora e tô atrasado!
Julião sarcasticamente olhando o homem de cima em baixo respondeu:
— Vai ter jeito não senhor. As ratoeiras que nós temos aqui é pequena, "só pega ratinho", essas de pegá ônibus não chegou aqui ainda não.
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