Brazópolis, te conheci pequenina,
cercada pelas colinas,
você era uma menina,
eu era menina também!
Você cresceu, eu cresci,
Disse-lhe adeus e parti
e, confesso, muito sofri.
hoje, volto cansada,
trazendo na mão quase nada,
mas trago no coração
o mesmo amor e afeição
que sempre senti por você.
Você me recebeu sorridente
como faz uma mãe contente,
quando ao lar retorna um filho ausente.
A emoção me aperta a gaarganta,
as palavras são várias, são tantas,
mas eu só consigo murmurar...
Quando um dia a morte me buscar,
parto levando a certeza
de que lá, muito além, na eternidade,
de voc^vou sentir saudade
e vou sempre, sempre te amar.
Denise Veloso Torres
(reservado direitos autorais)
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