De repente, uma lágrima
sem graça,começa a rolar.
Eu me pergunto: filha ingrata,
porque agora a chorar?
É que a saudade, meu velho,
coemça a me incomodar
e, por mais queeu tente afastá-la,
ela não quer me deixar
Ah! Meu velho, eu não consigo
nem sequer imaginar
você dormindo calado,
passivo,a morte aceitar.
Você, sempretão danado,
velho brigão e safado,
copmo podeaceitar,
"numa boa", sem brigar
que a morte viesse assim
sem sequer a visar,
sem nem mesmo perguntar
se você queria ir?
Será que a morte, meu velho,
ésó sono prfundo?
Ou tem outra vida
e a gente se encontra com a
pessoa querida?
Será que você, meu pai,
com minha mãse se encontrou?
será que ela, tão sensível
o entendeu, lhe perdoou?
Sabe, velho, já resolvi
vou com você me encontrar,
não sei o dia, nem a hora,
nós precisamos conversar.
Então a gente discute,
coloca tudo em seu lugar,
quem sabe a gente se entende
e aprende a se amar.
Denise Veloso Torres
(reservado direitos autorais)
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