HISTÓRICOS
DOS BAIRROS DE VILA VELHA BAIRRO
ALVORADA
O
bairro Alvorada em Vila Velha surgiu com o desenvolvimento da Avenida Ernesto
Canal e da antiga Estrada Jerônimo Monteiro, que eram as principais ligações
entre o centro de Vila Velha e Vitória.
O bairro faz limites com São Torquato, Morro da Esso, Morro do Cruzeiro,
Alecrim, Bairro Planalto, Ipessa e Avenida Carlos Lindenberg.
Pelo Censo de 2000 o bairro possuía 4.730 habitantes, com 250 terrenos baldios,
1.180 residências, 12 imóveis industriais, 146 comércios e serviços e outras
12 construções que abrigam Igrejas.
No bairro existem muitos descendentes de italianos e alemães vindos de Municípios
do interior do Estado, sendo um bairro de famílias tradicionais.
O Festival de Música do bairro Alvorada foi realizado durante 16 anos e extinto
em 1996.
Um dos clubes locais é o Esporte Clube Agulha Negra.
O lugar no passado era uma imensa propriedade que pertencia a família da dona
de casa Hilda Gomes Causs. A região já foi conhecida por Sapá, quando era uma
grande área verde. Até o cemitério do bosque, que fica no bairro, pertencia a
família Causs, sendo depois doada para a Prefeitura Municipal de Vila Velha. JARDIM
MARILÂNDIA
O bairro Jardim Marilândia, em Vila Velha, começou a se desenvolver em cima de
uma área alagada. O loteamento que deu origem ao bairro, foi aprovado em junho
de 1858, no governo do Prefeito Antônio Gil Veloso, através do decreto 446/58.
Com o crescimento do bairro, a fazenda da família Laranja, onde está
localizada uma antiga capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, acabou
fazendo parte também de Jardim Marilândia.
Antônio Ferreira dos Santos foi um dos primeiros moradores da região. Em 1958
ele comprou um terreno no bairro e, 10 anos depois, ele saiu de Minas e veio
morar no Espírito Santo, tendo encontrado o bairro alagado. “Fiz um barraco
de madeira. Tinha umas quatro ou cinco famílias morando aqui”, afirma.
Outra família antiga é o casal, Zélia Agatha Zamborlini e Roque Ivo
Piontkowiski. Roque construiu várias pequenas pontes de madeira sobre o terreno
alagado e Zélia uma das quatro primeiras professoras do bairro.
Pelo Censo de 2000 residiam no bairro 6. 184 pessoas, distribuídas em
aproximadamente 2,3 mil residências.
A área de Jardim Marilândia é de 21 mil metros quadrados e se limita ao norte
com a avenida Carlos Lindenberg, seguindo em direção Sudeste pela rua
Felicidade Siqueira, até a rua Joventina Menezes. A Oeste, o bairro vai até a
rua Amanari (ou Argeo D´Angeli) em direção Sul, até a rua Grande Vitória, a
Nordeste, Leste e Norte, chegando à avenida Carlos Lindenberg novamente.
Jardim Marilândia faz parte da Grande Cobilândia e tem como vizinhos os
bairros Vale Encantado, Rio Marinho, Nova América e Cobilândia
A Escola de ensino fundamental do bairro chama-se Isaltina de Almeida Fernandes.
O bairro Rio Marinho, localizado na Grande Cobilândia, em Vila Velha, possuía
em março de 2000, 2.348 residências, 625 terrenos baldios, 92 pontos de comércio
e serviço registrados e 11 estabelecimentos como Igrejas e Associações e 11.
649 habitantes.
Os limites do bairro são com os bairros, Jardim Marilândia, Cobilândia, Vale
Encantado e Rio Marinho.
O bairro surgiu no final da década de 50, após loteamento da Fazenda Rio
Marinho pertencente à tradicional Família Laranja. Foi ocupado durante as décadas
de 60 e 70.
A fazenda foi loteada em 1959 e dividida entre os filhos Henrique e Alice
Laranja. O bairro Rio Marinho cabe a parte do quinhão que coube à Inácia
Madalena Laranja, uma das filhas. Inacinha Laranja, que nasceu em 1927, relata
que o rio Marinho, hoje poluído, era tão limpo que ela costumava pescar e
tomar banho.
A topografia do bairro é plana e próxima ao nível do mar o que dificulta o
escoamento das águas da chuva.
Em
março de 2000 era presidente do Movimento Comunitário do bairro o morador
Aldemir José Lovatti.RIO
MARINHO