Queda do Império
Perguntei ao vento
Onde foi encontrar
Magro sopro encanto
Nau de vela em cruz
Foi nas ondas do mar
Do Mundo inteiro
Terras da Perdição
Parco império, rio mil almas
Por pau de canela e marzagão
Pata de negreiros
Tira e foge à morte
Que a sorte é de quem
A terra amou
E no peito guardou
Cheiro a mata eterna
Laranja, Luanda
Sempre em flor.
Vitorino