O mercado de telefonia móvel na Europa apresenta uma significativa desaceleração, decorrente de um número cada vez menor de compradores de telefone celular, devido principalmente a já altas taxas de penetração, e a relutância dos operadores europeus em conceder subsídios.

A Nokia já prevendo essa estagnação do mercado europeu, partiu para uma agressiva política de aquisições no mundo alterando drasticamente sua estratégia, o que lhe possibilitou manter sua elevada taxa de expansão ao longo da década de 90 e início de 2000.

Recentes estudos apontam previsões de vendas de aparelhos da Nokia um pouco maiores de 400 milhões de unidades, mas ela continua com sua previsão de vendas de 450 a 500 milhões de celulares em 2001, apesar da desaceleração da economia norte-americana e do seu forte impacto nas vendas de outras regiões, principalmente Ásia e América Latina.

Victor Heimpel

Account Manager – Thomson Financial