Na ordem: a mamãe, o Kev, o mano Jerald, o
mano Tim e a esposa
" Acho que minha vida pessoal não
interessa muito às pessoas. Não gosto de falar ou me abrir
sobre essas questões, pois qualquer coisa que eu disser pode dar
margem a fofocas. Quando eu encontrar uma mulher que me faça feliz,
que me complemente, se eu sentir que posso viver bem com ela o resto da
minha vida, pode ser que eu me case, mas isso não é algo
com que eu me preocupe ou viva buscando, afinal, tenho tantas coisas para
fazer e pensar. Mas é claro que não quero estar na estrada
o resto da minha vida. Quero ter uma família algum dia. Família
é uma coisa muito importante pra mim, quero formar minha própria,
e viajando o tempo todo não dá."
" God has been so good, blessing
me with a family who did all they could..." (Deus foi tão bom,
abençoando-me com uma família que fez tudo ao seu alcance).
Essas palavras explicam bem o que Kevin pensa a respeito da família,
seu bem mais precioso.
Voltando no tempo, em 1988,
quando Kev tinha 17 anos, nessa época Kev viveu os momentos mais
angustiantes da sua vida. Seu pai adoeceu gravemente e os médicos
diagnosticaram câncer no cólon, que era incurável e
toda a sua família se preparou para o pior. Esperavam por eles três
longos anos de tristeza, dor e desesperança....
Com apenas 20 anos, Kevin enfrenta
a prova mais dura de sua vida: a morte do seu pai, no dia 26 de agosto
de 1991. Passou vários dias chorando, sem comer, nem dormir. "Se
meu pai estivesse aqui comigo, me apoiando, vendo tudo o que o BsB me deu,
eu estaria duplamente satisfeito. É ruim olhar para tudo o que tenho
e pensar no que ele diria, o que ele acharia, o modo como ele me apoiaria
nos momentos difícies, o modo como curtiria comigo nos momentos
alegres... Dói muito quando penso nesse tipo de coisa, como dói
pensar no período desde que a doença foi diagnosticada até
o dia em que ele se foi."
Embora Kev pareça um
pouco sério por trás daqueles olhos verdes, na verdade ele
se protege... É como uma defesa, ele não pode e também
não quer mostrar que é vulnerável, afinal, esse é
um assunto muito doloroso para ele, e ele prefere se esconder com esse
ar de sério e há quem diga, esnobe.
Mas Kev, não foi o único
a sofrer a morte do pai, e talvez quem mais tenha sofrido nessa história
seja a mãe dele, afinal eram namorados desde o ginásio, e
a notícia da doença seguida da morte deve ter sido um peso
para a Sra. Richardson.
Felizmente, ela tenta esquecer
as dores e ficar só com as lembranças felizes, como as que
ela tem de Kev quando pequeno: "Quando o Kevin era pequeno, ele gritava
muito... Sempre queria fazer tudo o que seus irmãos mais velhos
(Tim e Jerald) faziam... Kevin era adorável e trazia muita alegria
à nossa casa!"
Todos sabem também, que quando
o kevin está viajando, leva as fotos da sua família dentro
de um envelope... que tal vermos algumas?