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História da Honda no Brasil

Até a segunda metade da década de 1960 praticamente não existia mercado para motocicletas no Brasil. Só em 1968 o governo autorizou as importações de modo mais duradouro. As alíquotas eram muito elevadas: 105%, mas a oportunidade estava criada. O esforço de conquista do mercado brasileiro iria ter início. O maior desafio que antevia era ganhar aceitação social para a motocicleta, alvo naquele tempo de reputação duvidosa.
No Brasil, o meio de transporte, por definição, era o Fusca, o carro mais barato do mercado. O eventual correspondente em duas rodas precisaria, portanto, ser também barato. A meta das motos Honda seria não superar 25% de seu preço. As vendas, no início, não passavam de 100, 200 unidades por mês. Foram depois aumentando para 400, 500.

A aposta no mercado brasileiro concretizou-se no dia 26 de outubro de 1971. Começava a funcionar a Honda Motor do Brasil Ltda., responsável pela importação e distribuição dos produtos Honda no Brasil. A sede era no bairro paulistano da Vila Pompéia.

Os anos inaugurais da Honda no Brasil, a importação dos primeiros modelos, a criação e a consolidação da rede de concessionárias, os esforços iniciais destinados a melhorar a imagem da motocicleta, as campanhas publicitárias, os cursos de pilotagem, os eventos esportivos - tudo isso funcionou como uma plataforma de lançamento das ações futuras.
Em 1974, a Honda comprou um terreno de 1,5 milhão de metros quadrados em Sumaré, no interior do estado de São Paulo, para instalar a fábrica de motos. No mesmo ano, como consequência da crise mundial do petróleo, o governo brasileiro impôs uma taxa proibitiva sobre a importação de motocicletas: 205%. Um ano depois, vetou expressamente a importação, o efeito foi drástico. Não havia alternativa, estava claro que era hora de começar a produzir no Brasil. A Honda antecipou seu projeto de produzir no país, mas deteve-se na idéia de construir a fábrica em Manaus, motivada pelos atraentes incentivos ofertados pela Zona Franca.

Uma vantagem crucial para a Honda decorria do fato de Manaus ser um porto livre. Isso permitiria importar os mais modernos e vitais equipamentos do Japão, de tecnologia muito avançada e custos competitivos em relação aos equipamentos produzidos no Brasil.
A Honda mantinha a disposição de investir no país e apostava que o mercado iria crescer. Tanto que introduziu vários modelos novos. Do CG125, o inicial, evoluiu para outros nove, além disso, desenvolvia detalhes especiais para o país, como o aperfeiçoamento e a tropicalização de modelos.

O mercado crescia em saltos, em 1977, ano do início da implantação do plano de nacionalização dos motociclos, eram fabricadas 34 mil motocicletas no país. A Honda respondia por 79% desse total. No início da década de 80, a empresa começava a colher bons frutos de suas bem-sucedidas iniciativas no Brasil, a produção nacional média anual atingiu 185,6 mil unidades. No dia 20 de fevereiro de 1981, sai da fábrica da Honda em Manaus a primeira motocicleta movida a álcool no mundo.

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