![]() |
|||
![]() | ![]() ![]() ![]() |
||
Com experiência de quinze anos no ramo editorial, Sheila Fabre atualmente é editora na Pearson Education do Brasil. Nasceu em São Paulo no dia 9 de maio de 1970. Na infância dedicou-se à ginástica olímpica e, na adolescência, passou a estudar balé e dança contemporânea. Interrompeu as aulas de expressão corporal aos dezenove anos, prestes a tirar o diploma pelo MEC, quando entrou na faculdade de letras. Descobriu, nesse universo, uma nova paixão que – ao contrário da dança, cuja expressão depende basicamente da juventude do corpo – iria se lapidando cada vez mais com a maturidade e a qual teria influência fundamental em sua formação como ser humano. Machado de Assis, Fernando Pessoa e Guimarães Rosa tornaram-se seus mestres.
Em 1990, durante o período de graduação, passou a lecionar na rede pública e particular. Após o bacharelado, decidiu conhecer mais a língua materna e pós-graduou-se em língua portuguesa. No ano seguinte, resolveu abandonar o magistério e ingressou no mercado editorial como revisora de texto na Siciliano, editora na qual teve oportunidade de trilhar o percurso natural de um profissional que lentamente aprende o ofício: foi copidesque e coordenadora editorial. Durante os anos em que atuou na Siciliano, adquiriu o fascinante conhecimento do que ocorre nos bastidores do livro: a arte da produção editorial. Esse ambiente favoreceu o contato com autores consagrados e, em 1995, conheceu Rachel de Queiroz e escreveu a orelha de seu livro “Teatro”, republicado na época.
Em 2000, então com trinta anos, percebeu que os anos de observação atenta aos acontecimentos da vida conjugados ao contato estreito com a literatura propiciaram a escritura dos próprios textos. Nesse mesmo ano começou a publicar alguns de seus contos e crônicas em sites de literatura da Internet, como a Kplus, comunidade de cultura na Internet, e resolveu, a partir daí, reunir os textos no site www.sheilafabre.recantodasletras.com.br. Ainda em 2000 tornou-se colunista do “Jornal Zona Oeste”, do Rio de Janeiro, com a coluna chamada “O xis da questão”, na qual debatia questões atuais e eternas: os conflitos humanos.
Seus contos caracterizam-se por personagens que vivenciam situações conflituosas causadas por circunstâncias sociais e históricas, são introspectivos e inquietos, porque vivenciam o avesso e o direito dos acontecimentos, fato que os conduzem à reflexão. Esse foi o modo que Sheila encontrou para revelar o que está por trás de situações aparentemente corriqueiras do dia-a-dia.