Enigma
(Fase - I)
Esta
é uma homenagem a uma mulher que considero
ser
um verdadeiro enigma do que se entende por gente.
Nossas experiências pretéritas surgem na
madrugada fria e chuvosa, anunciando que terei outra crise de identidade,
através de luz difusa, perfume suave, brilho pálido na delicadeza crescente e
fazendo da associação de minhas idéias um enigma que enaltece a ambigüidade
dos meus pensamentos.
Em minha contumaz espertina não consigo compreender o ar ambíguo
da guria risonha, a qual assemelha-se a fruta que antes de madura engelha. Ela
zomba e diverte-se,
ama e tripudia, agrada e descontenta seus afins.
Essa menina
estudante, bem-educada, em ocasiões tempestuosas torna-se, como um augúrio fatídico,
em sua impulsividade, extremamente malcriada! Perseverando na superação de suas próprias limitações,
a mãe de um anjo
que se chama Fabíola é de fato a melhor representação de um não arrazoado
de intrigas imprevisíveis, de amores sofridos e paixões
insensatas; de
conquistas marcantes, atrevidas, mais que audazes. Goza essa fraca fortaleza das
derrotas com sabor funéreo na provação que ora vivencia.
De quem ainda não está habilitado para
compreender o inusitado do que se encontra dissimulado...
Wilson M. Pereira
(Continua na Fase - II)
Fase II
Final
Somos
iguais
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