Sentimentos não se copiam

(Fase - I)

            Os sublimes e inexcedíveis textos assim considerados  pelos benévolos que os lêem, minha maneira de ser, meu modo de pensar e escrever,  a forma como enalteço a graça feminina, os anseios subliminares existentes nas entrelinhas, quando em devaneios edificantes supero óbices existenciais... Tudo, sem quaisquer pudores, não deviam, não podiam, mas estão sendo copiados sem pejo do ridículo.

            Claro que isso não me deixa contente, presunçoso, tampouco envaidecido; continuarei escrevendo, posto que alguns continuem a me plagiar. As cópias são insulsas, frias,  grosseiras, inacabadas e desprovidas do necessário alimento em forma de fluidos vivificantes para o livre convencimento dos leitores e leitoras  de magnânima virtuosidade, os quais são a razão maior do meu sacratíssimo respeito.

Wilson M. Pereira

(Continua na Fase - II)

Fase II

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