Invenção do patins in line

A invenção do patins in-line foi feita na década de 80, por dois irmãos jogadores de hóquei no gelo (para mim eles são considerados gênios), nos Estados Unidos, fazem o que nós hoje entendemos por patins in-line. Patentearam o produto, investiram nele, ficaram milionários e fundaram a famosa RollerBlade.

Chris Edwards: "- Na época em que o pessoal foi na moda de andar de skate e bike, eu fui andar de patins in-line." Diz Chris Edwards, entendo que queria contrariar a moda. Isto ocorre em 1989. Ele começa a pular rampas, plataformas, descer escadas, mandar insanos frontsides em canos. Ele arrebentava. A Rollerblade não perdeu tempo e assinou um contrato com este agressivo patinador que surgiu.

Depois disto em 1990 Chris ajudou a RollerBlade a criar novos patins como o Tarmac-CE, que foi o 1º patins que mandou muito.

Entre 1992 e 1993 o Tarmac chega ao Brasil. Muitos nem sabiam que aquele estranho patins com cadarço e velcro era feito para feras do Roller desafiarem os obstáculos naturais das ruas.

Em 1994 o patins Tarmac ganha fama mundial e os patinadores agressivos tomam a cena do Brasil ( usar proteção era a moda ) lotando as ruas e deixando skatistas com inveja. Neste mesmo ano é filmado "Manobra Super Radical", filme onde Chris mostrava tudo que consistia o street ( e vertical também ) da época. Começa um campeonato americano chamado NISS onde os competidores mandavam apenas souls e fronts (de vez em quando mizus). Um pequeno rapaz de Las Vegas se destaca e ganha o troféu de novato do ano. Era Matt "stale japan" Mantz.

O Roller já era moda. Muitos dos patinadores atuais do Brasil começaram naquela época comprando patins pré-históricos com duras presilhas e horrendas e gigantescas rodinhas que escorregavam até mesmo no asfalto. O agressive se firmara e a Roces crescia.

No ano de 96 era decisões e descobertas. Muitos campeonatos são feitos ao redor do mundo como, ASA, NISS, Extreme Games e outros, e australianos já mandavam muito. A quantidade de patinadores se afunila e os que restam começam a radicalizar muito e param de usar proteções. O mestre T.J. ( que já se fizera conhecido no NISS de 95 com suas inovadoras manobras ) se firma como um dos mais completos patinadores, que cada vez mais ficavam parelhos.

Agora só restaram os que realmente tem o espírito. São poucos, de fato, mas gostam do que fazem. Mas, além de sofrerem preconceito da sociedade, são "rejeitados" pelos skatistas sem nenhum motivo aparente. E, os gringos ( não diferentes dos brasileiros ) animalam muito e sem medo, procurando cada vez mais projetar o esporte. E é isso que nós aqui temos que fazer. Andar para "arregaçar" não deixarmos o Roller Agressive ficar de cabeça baixa !

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