RESUMO DAS PROPOSIÇÕES DE CONTESTAÇAO AOS ENSINOS E PRÁTICAS INTRODUZIDOS NA RESTAURAÇAO NA
AMÉRICA DO SUL A PARTIR DOS ANOS 80: (Publicado desde Junho/2002)
Tendo crido no Senhor e compartilhado da revelaçao do maravilhoso propósito de Nosso
Senhor na Restauraçao por mais de 25 anos, com as mudanças ocorridas acabei chegando às proposiçoes a
respeito de sérias constataçoes sobre os frutos de anos de orientaçoes que gradativamente vinham se
desviando da revelaçao da Economia Divina. A situaçao chegou a tal ponto hoje, que chega a ser gritante a
disparidade entre o que se pregou no início (e em alguns casos ainda se prega), e o que se está praticando.
As próprias palavras que há anos pregavam com a unçao do Espírito Santo, sao as mesmas que hoje os condenam
(Jo 12:48; 1 Co 9:27). É importante ressaltar que se está falando aqui de constataçoes práticas de
resultados espirituais observáveis, ou seja, de frutos! O nosso coraçao pode facilmente nos enganar (é bom
lembrar Jr. 17:5-10), mas, de acordo com o trecho de Mateus 7:16-23, os frutos nao enganam! É um texto com 50
páginas, inúmeras referências bíblicas, e referência a mais de 60 livros publicados
pela Restauraçao no Brasil e no exterior e irmaos unidos (Darby, Spurgeon, etc.). Depois de anos de
consideraçao e oraçao diante do Senhor, desde 18/Fevereio/2001 tenho submetido o teor destas proposiçoes a
um grupo fechado de comunhao composto dos principais líderes da Restauraçao no Brasil (Restaura@egroups.com). Mais de ano de insistência de minha parte nao
foram suficientes para que os líderes deste grupo fechado realmente se abrissem para a comunhao. Inclusive
eu os avisei de que, em nao conseguindo demonstrar que eu estou enganado, eu abriria o teor das proposiçoes
para mais irmaos. Realmente confesso que me surpreendi com o descaso demonstrado pelos lideres com um
assunto tao sério!!! Entendo que a verdade nao é propriedade privada de ninguém para que alguém possa achar
ter os seus direitos ofendidos pela manifestaçao desta verdade, seja por que meio for. Como a mentira tem
um enorme potencial de causar dano, de forma alguma vou me responsabilizar ou colaborar de alguma forma,
direta ou indireta, para que esta se perpetue. Quero que todos saibam que nao compactuo e jamais
compactuarei com a mentira. Nao ajo de forma sorrateira, mas sempre agi de maneira franca e honesta (2 Co
4:2), e falei primeiro a quem eram os líderes. Se alguns destes líderes se descuidam desta preciosa
manifestaçao da verdade (Gl 2:5,14; 1 Tm 2:4, Tt 1:1), é uma questao deles com o Senhor. Nao farei acordo
para ocultar a verdade (Is 28:15-22). Temo que o maligno tenha tirado proveito de nossa ingenuidade anos
atrás para gradativamente nos afastar da Economia Divina e da visao da Igreja, a qual aprendemos a amar e
para a qual dedicamos as nossas vidas. Nao pretendo arcar com o ônus de ocultar a verdade para aqueles que
me conhecem. É algo muito sério sonegar a verdade para aqueles que dependem ou dependeram de alguma forma
de nós. O apóstolo Paulo testemunha em Atos 20:26,27: "Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje, que estou
limpo do sangue de todos; porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus". Ainda em Ezekiel
3:20-21 o próprio Senhor diz: "Também quando o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser
diante dele um tropeço, ele morrerá; visto que nao o avisaste, no seu pecado morrerá, e suas justiças que
praticara nao serao lembradas, mas o seu sangue da tua mao o requererei. No entanto, se tu avisares o
justo, para que nao peque, e ele nao pecar, certamente, viverá, porque foi avisado; e tu salvaste a tua
alma." (ver tb Ez. 3:17-21; 33:5,9). Se vocês optarem por agir como Jeoaquim em Jr 36:20-26, jogando esta
mensagem fora, isto fica tudo nas maos do Senhor. Cada um terá de prestar contas de si perante Ele (2 Co
5:10; 1 Co 4:3-5 e Rm 14:10-12).
Este é o coraçao do apóstolo e de qualquer um que tenha temor ao Senhor e ame os irmaos. Diante disso
estou liberando o documento com as proposiçoes, a partir de onde vocês poderao compreender porque me
afastei das reuniões, e que tal atitude de forma alguma tem a ver com qualquer questao pessoal ou
presumível decadência espiritual, mas tao somente com o ser fiel à palavra do Senhor e à visao de Sua
Economia. Mais do que nunca amo ao Senhor, amo a Sua Palavra, e a Sua Igreja. Também continuo amando os
irmaos, inclusive aqueles de quem discordo da forma de agir ou pensar, porque Deus também os ama. Nao
espero que o leitor tome qualquer atitude em funçao deste documento sem que antes busquem ao Senhor e
confiram com Ele e com a Sua palavra, se Ele teria uma direçao específica para cada um. Antes espero que
vocês tenham a liberdade de escolher à luz da verdade (Sl 43:3; Jo 8:32), portanto nao tenho a pretensao de
induzir a livre escolha de vocês, apenas que aqueles que forem mais nobres (At 17:11) tenham a oportunidade
de examinar tudo e reter o que é bom (1 Ts 5:21). Quanto a mim já tenho recebido esta direçao específica, e
nao estou certo de que só porque tal direçao seria viva e aplicável para mim, o seja para outros. Cada um
deve responder por si perante o Senhor. O documento visa apenas a esclarecer e a trazer de volta vários
princípios e revelaçoes espirituais que infelizmente foram abandonados em nosso meio. Infelizmente no mesmo
documento sao comprovadas algumas mentiras pregadas em nosso meio como verdade, mas que no entanto tal nao
se sucedeu no passado da história da Restauraçao como foi narrado.
Se algum de vocês tiver alguma contribuiçao ou até contestaçao fundamentada, estou aberto para comunhao. É
bom que se esclareça que esta manifestaçao nao pode ser confundida com um mero falatório baseado apenas em
juízo de valor pessoal e em ressentimentos, como alguém mais ingênuo ou outro até dolosamente possa acusar.
Em nenhum momento na Bíblia o Senhor censura aquele que manifesta a verdade. Omitir a verdade ou ser
conivente com a sua ocultaçao é um comportamento tipicamente humano e nao divino! Algumas vezes até se
conseguem cobrir tal atitude de omissao com a verdade com uma aparência de piedade (2 Tm 3:5) e
espiritualidade, e até pretextando humildade (Cl 2:18). Ainda se tenta dar uma aparência de preocupaçao com
os irmaos em caso da verdade ser divulgada, como se "por amor aos irmaos" deveríamos compulsoriamente ser
coniventes com a mentira, sendo omissos com a verdade. Como se o ônus do eventual dano a estes irmaos fosse
decorrente da divulgaçao da verdade e desmascaramento da mentira, quando de fato o DANO JÁ ESTÁ FEITO, e é
proporcional ao quanto cada um escorou a sua vida na mentira (Mt 7:24-27). A revelaçao da verdade
simplesmente antecipa a constataçao do dano, e nao é o que provoca o dano. Quanto mais tarde ocorrer tal
revelaçao, mais cada irmao poderá avançar em sua confiança na mentira, aumentando o seu dano. O prejuízo
máximo será quando a verdade só vier a ser constatada no dia do julgamento do Senhor! Portanto é uma
presunçao se arvorar de tutor dos irmaos, tomando-os como incapazes de responderem pelos seus atos, e por
isto protegendo-os da verdade. No fundo atrás disso tem uma presunçosa hipocrisia de se achar melhor ou
mais experiente que os irmaos. Isto o Catolicismo Romano fez no passado, e todos sabemos no que deu! A
verdade ofende ao homem que se escora em sua presunçao, nao a Deus! De Deus tenho recebido este encargo
pela verdade, e a Ele serei fiel, e se nestes maus e angustiosos momentos por que passa a Sua Igreja, o
exercício do genuíno sacerdócio de Seus santos anda muito fragilizado, é o momento dos profetas
profetizarem! Se querem me acusar de falso profeta, entao que provem o que possam estar afirmando,
demonstrando que faltei com a verdade. Repito novamente que o encargo é a verdade e os fatos, e nao o juízo
de valor leviano a respeito de vida e conduta de pessoas. Isto fica para o Senhor julgar naquele dia. Por
isto, em nenhum momento se procurou declinar nomes. Quem foi que fez o que NaO INTERESSA, interessa sim é
que está aberta uma grande brecha para o maligno causar um enorme dano aos filhos de Deus, pois a nossa
luta é contra os principados e potestades deste mundo tenebroso (Ef 6:12). É bom lembrar que a verdade
INDEPENDE de pessoas e respectivas condutas, tanto que o próprio Senhor recomendou aos seus discípulos que
fizessem o que os fariseus diziam mas nao o que eles faziam (Mt 23:1-3)! Condicionar uma consideraçao maior
sobre uma dada declaraçao a uma verificaçao a respeito do portador de tal mensagem e de sua vida ao invés
da Bíblia, revela uma atitude subjetiva e até fleumática, que prioriza a subjetividade humana sobre a
verdade. Focar esta avaliaçao como se fosse meramente uma questao de juízo de valor subjetivo é embarcar em
um engano satânico que visa distrair da verdadeira questao, que é a verdade! Isto definitivamente nao é ter
espírito de mente sóbria (2 Tm 1:7). Se esta atitude fosse recomendada, nao se poderia aceitar o testemunho
de vários profetas e irmaos do passado só porque nao se tem muita informaçao sobre suas vidas e conduta. No
entanto hoje recebemos muito benefício de mensagens deixadas pelos irmaos do passado, mesmo sem conhecer
suas vidas, e até daqueles que se sabe terem apresentado alguma fraqueza em sua conduta, conforme os nossos
"elevados" padrões de julgamento de uma conduta crista! No fundo tal atitude esconde uma grande falta de
intimidade com o Nosso Senhor, e pior, ao invés de se reconhecer a falta de intimidade, se impõe exigências
sobre os outros para ouvi-los, que sabidamente ninguém consegue cumprir. É bem a atitude farisaica (Mt
23:1-12). Consideraçoes subjetivas só ganham relevância quando se trata de interpretaçoes de cunho
experiencial, mas ainda assim é preciso ter cuidado para nao confundir emoçao subjetiva com espírito, e ai
novamente a palavra de Deus é o instrumento adequado para discernir alma de espírito (Hb 4:12)! Nestas
proposiçoes procurou-se evitar tal tipo de avaliaçao, já que existem vários fatos contundentemente claros
conforme a verdade preto no branco. Apenas o nome do autor desta manifestaçao é declinado abaixo, assumindo
a responsabilidade clara pelas declaraçoes, e apenas para isto e nada mais. Para que se nao diga que esta
manifestaçao é anônima, porque de fato a identidade do profeta nao é importante, mas sim a profecia.
A seguir um resumo das proposiçoes derivadas da avaliaçao dos frutos colhidos depois de
anos de amoveres de Deusa (Mt 7:15-20; 12:33; Lc 6:43-45; Gl 6:7-9), onde algumas destas chegam a comprovar
a ênfase em ensinos diferentes aos dos apóstolos do Novo Testamento, em desvio fragrante da Economia de
Deus e até em heresias. Tais proposiçoes os líderes da obra foram incapazes de contestar de forma
fundamentada, apenas protestaram contra o meu questionamento:
1) O ensinamento da "presente verdade" como verdade "atualizável" conforme o "mover de Deus" conduzido
pelo seu presumível ungido para apresentar a Sua revelaçao com exclusividade à Sua Igreja, induzindo assim
a que os irmaos nao tenham plena convicçao sobre a palavra de Deus, tendo de depender da inspiraçao de um
oráculo ungido e aatualizadoa com o mover de Deus. Exatamente o contrário do enfatizado pelo apóstolo Pedro
(2 Pe 1:12-17);
2) O ensinamento sobre "revelaçao de primeira mao" como um tipo de revelaçao vedada aos santos em
geral, sendo permitida por Deus apenas ao apóstolo, sendo uma imprudência buscar revelaçao própria (como se
tal fosse uma propriedade pessoal). Exatamente o oposto do praticado sob a orientaçao do apóstolo Paulo (1
Co. 14:26);
3) O ensinamento da Unidade como uma homogeneizaçao de práticas exteriores, ou seja o nao praticar a
uniformidade de prática, ensinamento e até modo de pensar sendo encarado como atitude divisiva, impondo
assim um comportamento exterior, de fora tentando atingir o interior, como maneira de obter o testemunho da
unidade. O oposto do pregado pelo apóstolo Joao (Jo 17:20-23), que enfatiza a unidade sendo produzida a
partir do interior, e severamente censurado por Watchman Nee quando os seus cooperadores começaram a
enfatizar tal tipo de unidade mediante a uniformidade exterior (referência 7 abaixo), considerando tal como
unidade da carne (cf. Gn 11:1-9; Mt 12:25,26; Mc 3:24-26; Lc 11:17,18; Ap 17:12,13). O próprio Senhor Jesus
veio para causar DIVISaO neste tipo de unidade (Mt 10:35; Lc 12:51);
4) O ensinamento sobre "ser um com o ministério", como uma dependência exclusiva de uma total
subordinaçao a um ministério particular de um homem, para poder ser agradável a Deus. Isto implica que
todas as igrejas devem acatar com EXCLUSIVIDADE o ministério de uma pessoa tida como oráculo especialmente
ungido para tal, a fim de serem um com o Ministério Neotestamentário de Deus (At 1:17, Ef. 4:12 e 2 Co
2:12-3:18), confundindo tal ministério com o ministério de um indivíduo (1 Co 12:4);
5) Introduçao de métodos gerenciais na obra tais como planejamento, promoçao de "cases" de sucesso,
relatórios, terceirizaçao, etc.. Até livros de auto ajuda e de técnicas de marketing começam a ganhar
espaço entre os cooperadores. Abandono do mais elementares princípios de servir ao Senhor trazidos à luz
por Watchman Nee;
6) A centralizaçao em um oráculo único e exclusivo, como forma de garantir que todos os ministérios e
igrejas se reportem a um único Ministério conforme o NT a a questao da AUTORIDADE no Novo Testamento. Aqui
vai mais longe que o item 4 acima, pois agora o nao acatar o referido ministério do oráculo exclusivo é
tido como um ato de rebeliao. Novamente uma prática em desacordo com as escrituras;
7) O "laboratório" de práticas, em uma tentativa pseudo científica de encontrar um caminho para a
prática da obra. O método da tentativa e erro considerado como legítimo para descobrir a orientaçao divina
sobre o como praticar a vida da igreja e a pregaçao do evangelho. A oraçao servindo apenas para reinvidicar
o suporte divino aos métodos praticados;
8) A ênfase no ruminar ensino recentemente ministrado como forma de praticar 1 Tm 4:6 - a questao da
"palavra atual". Em nao bastando acatar o ministério do oráculo e líder, ainda era necessário que buscasse
zelosamente as suas palavras mais recentes, retransmitindo-as tal e qual aos irmaos, para que pudesse
acompanhar com fidelidade o amover de Deusa. Novamente uma prática em desacordo com as escrituras, que
basicamente recomenda como a melhor maneira de compreender a vontade de Deus o meditar e ponderar sobre a
palavra de Deus e nao simplesmente repeti-la e decorá-la (Js 1:8; Sl 1:2; Sl 19 e 119; 1 Tm 4:15; 2 Tm
2:7), muito menos o repetir e decorar palavras dos homens;
9) A ênfase na exclusividade de um ministério específico como forma de expressar a unidade e receber a
"bênçao" gerando uma inconsciente idolatria da obra. Aqui já é um desenvolvimento adicional decorrente da
enorme ênfase nos itens 6 e 8.
10) A ênfase nas obras e práticas ao invés da pessoa que executa a prática. Abandono completo da
realidade espiritual do tomar a cruz para seguir ao Senhor (Mt 16:24,25) em prol de uma ênfase em um
anegar a vida da almaa e acolocar as opiniões na cruza que na prática é uma auto anulaçao pessoal cujo
resultado nao é aumento do conhecimento de Cristo. Em via de regra acaba sendo uma pratica apenas para os
irmaos em geral. Principalmente quando se deparam com desmandos dos líderes;
11) O sutil sistema de exercício de influência e até de poder sobre as igrejas. Em uma ambigüidade que
chega até a ser esquizofrênica se prega que as igrejas têm autonomia para seguir a orientaçao da obra como
quiserem conforme a liderança local, mas na prática fazem saber tais orientaçoes a todos de forma muitas
vezes até dramática e assustadora, fazendo com que os irmaos locais, com enorme receio de desagradar a Deus
e aperder a bênçaoa, pressionem os seus líderes para que sigam cegamente tais orientaçoes.
12) A prioridade na busca de recursos para a obra em detrimento do Espírito e da Palavra.
Gradativamente a questao de ofertas vai ganhando importância até se tornar prioridade, com direito
inclusive a carnê de oferta!
13) A mistura da obra com a igreja e com a venda de literatura a A Bíblia considera isto uma
contaminaçao do ministério (2 Co 4:2; 6:3; 11:7-12; 3 Jo 7; Mt. 23:16-28)!! Com as igrejas já totalmente
atreladas à obra, agora a obra entendeu em sua estratégia que o melhor caminho para pregar o evangelho
elevado é que todos os que desejarem pregar devessem vender literatura, inclusive aos incrédulos. Uma
abordagem similar a de outras seitas conhecidas pelo mercado...
14) A centralizaçao de todas as igrejas na obra ao invés da edificaçao do Corpo de Cristo.
Descaracterizaçao das igrejas como sendo abertas a todos os filhos de Deus (referências 3 e 11 abaixo) para
se tornarem REALMENTE abertas a comunhao apenas com aqueles que recebem irrestritamente o ministério do
oráculo. Watchman Nee chamava isto de igrejas do ministério (ministry churches), considerando de fato uma
seita (ver referência 2 abaixo). Na verdade o foco do ministério do irmao Nee sempre foi a realidade do
Corpo de Cristo (referências 5, 6,7 e 9 abaixo) e nao a obra;
15) A autopromoçao da obra para expandir o seu domínio, influência e prestígio, inclusive a nível
internacional;
16) O LOCALISMO, termo usado por Watchman Nee (referência 5 abaixo) para qualificar aqueles grupos que
se apegam a pratica da doutrina da igreja local, sem contudo ter a realidade do Corpo e se submeter ao
Espírito. Apegam-se à doutrina de que sao a igreja, única representante legítima da irrevogável autoridade
divina em uma cidade, independente da condiçao que expressam. Inclusive saem em missões evangelísticas por
cidades onde entendem nao existir igreja, para ali presunçosamente levantar uma. Exatamente o oposto do
pregado por Watchman Nee (referência 1 abaixo).
17) A tolerância com pecados e desvios grosseiros nos colaboradores. A única coisa importante para a
obra é o item 9 acima, a santificaçao e a retidao da verdade ficaram em segundo plano (Jo 17:17; Ef 4:24);
18) A conivência e até promoçao da alienaçao e fanatismo entre os irmaos levando ao pobre resultado em
termos de discernimento da visao da Igreja, discernimento da Economia Divina e em crescimento em vida nos
santos depois de anos de ministério de apalavras elevadasa. Só conseguem produzir pessoas que nunca
conseguem chegar ao pleno conhecimento da verdade (2 Tm 3:7). Watchman Nee abordou este perigo da obsessao
ser confundida com a fé genuína (referência 8 abaixo). Inclusive a maioria dos irmaos com menos de 15 anos
de convívio no grupo sequer conhecem a Bíblia, e pior, fazem de conta que conhecem! Desta forma se incluem
entre aqueles que nao promovem a Economia de Deus, que foram censurados pelo apóstolo Paulo em 1 Tm 1:3,4.
19) O desenvolvimento de "métodos adequados para corresponder à unçao interiora , legitimando assim o
esforço humano para fazer as obras de Deus, exatamente o oposto do pregado por Jesus (Jo 6:28,29) e W. Nee
(referência 13 abaixo).
20) Falta de zelo pela verdade e de precisao com a palavra de Deus. Se tornou hábito tomar versículos
aemprestadosa fora de contexto para promover as práticas recomendadas pela obra, isto sem falar em algumas
exegeses no mínimo esquisitas! O maior dano para os santos é serem induzidos a tomar a palavra de Deus
levianamente (1 Tm 4:16).
Da bibliografia mencionada, além da Bíblia e da Recovery Version (notas de rodapé preciosas),
destacaria ainda as seguintes obras, cuja leitura seria de real valor para o entendimento das minhas
proposiçoes e para a edificaçao pessoal de cada um (a maioria disponível em http://www.ministrybooks.org/, em ingles):
1. Palestras Adicionais Sobre a Vida da Igreja, W. Nee. Editora Arvore da Vida.
2. aThe Normal Christian Church Lifea (traduçao: A Vida Normal na Igreja Crista), W. Nee
3. O que você precisa saber sobre A Igreja. W. Lee. Editora Arvore da Vida.
4. Pontos Básicos Sobre o Entremesclar, W. Lee. Editora Arvore da Vida.
5. aThe Assembly Lifea (traduçao: A Vida da Assembléia) Volume 22 do "Collected Works of Watchman Nee".
Living Stream Ministry.
6. aThe Resumption of Watchman Neeas Ministrya (traduçao: A Retomada do Ministério de Watchman Nee)
Volume 57 do "Collected Works of Watchman Nee". Living Stream Ministry.
7. aCollection of Newsletters (2)a (traduçao: Coletânea de circulares (2)) Volume 26 do "Collected
Works of Watchman Nee".
8. Realidade ou Obssessao, Watchman Nee, Ed. Vida. Traduçao dos dois últimos capítulos do Vol 36
,"Central Messages" do "Collected Works of Watchman Nee". Living Stream Ministry.
9. A Biografia de Watchman Nee, Witness Lee, o capítulo 28. Editora Arvore da Vida.
10. The intrinsic Problem in the Lordas Recovery Today and its Scriptural Remedya (traduçao: O problema
intrínseco na Restauraçao do Senhor hoje e o seu remédio nas escrituras), W. Lee. Living Stream Ministry.
11. A Peculiaridade, a Generalidade, e o sentido prático da Vida da Igreja, W. Lee. Editora Arvore da
Vida.
12. A Ortodoxia da Igreja, W. Nee. Editora Arvore da Vida.
13. Doze Cestos Cheios, Vol. 2, Watchman Nee, capítulo 1. Editora Arvore da Vida.
14. Levítico: Comunhao Serviço e Viver, Dong You Lan. Editora Arvore da Vida.
Neste país todos têm liberdade constitucional garantida de religiao e de crer no que quiserem, mas
quando se prega uma coisa e se pratica outra totalmente diferente, e isto de forma sistemática e
continuada, tal merece a reprovaçao de quem quer que leve a sério a verdade e tenha temor em enganar os
filhos de Deus. Analisando as proposiçoes acima levantadas juntamente com as práticas e ensinos
aatualizadosa pelo movimento da Restauraçao no Brasil, hoje fica evidente o objetivo de dominar e controlar
os santos, assenhorando-se do rebanho de Deus (1 Pe 5:3) por meio de sutilezas e constrangimentos indiretos
tal que nao fique explicitamente claro às vitimas a açao de dominaçao, com vistas a interesses alheios aos
de Deus. Neste caso ainda há o agravante de se reinvidicar a herança de um legado maravilhoso, o que atraiu
muitos coraçoes sinceros, mas que na verdade nao se tinha a intençao real de manter a fidelidade a tal
legado e à palavra de Deus. Também se evidencia que a tao enfaticamente condenada ambiçao por posiçao na
verdade sempre foi um problema do próprio líder que enfatizava tal condenaçao em suas pregaçoes de
"inoculaçao" aos irmaos de serviço e líderes das localidades. Qualquer ministério que se apresentar hoje
como sendo de Deus e recorrer ao medo e temor para se impor, nao vem de Deus e é falso. No Velho Testamento
é que o Ministério era de morte e de condenaçao, mas Cristo trouxe um novo Ministério e uma nova aliança
(Hb. 8:8-13), a qual é exclusivamente em Cristo pelo Espírito (2 Co 3:7-11), em justiça! A autoridade
verdadeiramente legítima que se estabelece sob tal Ministério maravilhoso é a do Reino de Deus, o qual é
justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14:17), e nao medo e até terror! Aqui cabe a reproduçao de um
trecho do livro aA Vida Normal da Igreja Cristaa de Watchman Nee, no fim do item sobre Como preservar o
caráter local das Igrejas, dentro do capítulo 4 cujo titulo é AS IGREJAS FUNDADAS PELOS APÓSTOLOS:
"Sempre que um líder especial, ou uma doutrina específica, ou alguma experiência, ou credo, ou organizaçao
se torna um centro para congregar os crentes de diferentes lugares, entao seu centro é outro que nao Cristo
e sua esfera de açao é outra que nao a local; e sempre que a esfera da localidade, divinamente apontada, é
substituída por uma esfera de invençao humana, ali nao pode repousar a aprovaçao divina. Os crentes
situados em tal esfera podem verdadeiramente amar ao Senhor, mas eles têm outro centro à parte daEle, e é
muito natural que o segundo centro se torne o centro controlador. Cristo é o centro comum de todas as
igrejas, mas qualquer grupo de crentes que tenha um líder, uma doutrina, uma experiência, um credo ou uma
organizaçao como centro de fraternidade, verificará que esse centro se torna o centro, e por via desse
centro é que eles determinam quem pertence ao grupo e quem nao pertence.
Qualquer coisa que se torna um centro para unir os crentes de diferentes lugares criará um campo de açao
que inclui todos os crentes que se ligam a esse centro e exclui todos os que nao se ligam. Esta linha
divisória destruirá a fronteira de localidade apontada por Deus e, consequentemente, destruirá a própria
natureza das igrejas de Deus."
A este respeito ainda cabe transcrever o que Watchman Nee falou no fim do primeiro tópico do capítulo 9
(Gathered in the name a reunidos em o nome) de seu livro "What Shall This Man Do?" (traduçao: O que deve
este homem fazer?):
"Nao é minha intençao atacar o denominacionalismo do cristianismo como errôneo. Eu somente quero dizer que
para que o Corpo de Cristo encontre uma efetiva expressao local, a base de comunhao deve ser verdadeira. E
esta base é a relaçao de vida dos membros com o Seu Senhor e a sua desejosa submissao a Ele como o Cabeça.
Tampouco estou pleiteando por aqueles que irao fazer uma seita carnal daquilo que se poderia chamar de
"localismo" a isto é, a estrita demarcaçao de igrejas por localidades. Porque tal pode facilmente ocorrer.
Se o que estivermos fazendo hoje em vida se tornar amanha um mero método, tal que por seu próprio caracter
alguns dos Seus forem excluídos, possa o Senhor ter misericórdia de nós e quebrar tudo! Porque todos
aqueles em quem o Senhor, o Espírito, tem liberdade sao nossos e nós somos deles. Nao, eu estou pleiteando
apenas por aqueles que verao o Homem celestial, e quem em sua vida e comunhao irao seguir após tal! Cristo
é o cabeça do Corpo a nao de outros "corpos" ou unidades da religiao. Exclusivamente o envolvimento no
Corpo espiritual de Cristo é que pode assegurar o comprometimento do cabeça conosco a os membros".
O dano espiritual e psicológico causado àqueles que se entregaram irrestritamente a esta forma de
ensinamento (Rm 6:17) em funçao da preciosidade do legado, sem reparar na idoneidade de quem se dizia
continuador de tal legado, é imensurável. Chega a ser chocante maneira como se abandonou o legado e os
princípios estabelecidos por preciosos irmaos do passado como Spurgeon, J. N. Darby, Watchman Nee, etc..
Graças a este precioso legado, muitos de coraçao sincero foram atraídos pelo Senhor e se consagraram sem
medida aos interesses que julgavam serem de Deus. O dano que a mentira causa na vida daqueles que por ela
se entregam e se consagram de maneira absoluta é muito grave e sério para que se considere isto apenas de
uma maneira superficial e leviana. O Senhor elogiou a igreja em Éfeso por justamente colocarem à prova os
mentirosos: "Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que nao podes suportar
homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e nao sao, e os achaste
mentirosos"; Ap 2:2.
Irmao vosso e companheiro na tribulaçao, no reino e na perseverança, em Jesus (Ap 1:9a).
O texto completo sobre a Avaliaçao dos Frutos, em *.rtf (Word, Staroffice, ..) zipado, para Download Caso nao tenha o winzip em seu computador, baixe o
winzip instalável aqui.
Se quiser enviar mensagem aos líderes da obra, basta enviar e-mail ao grupo via restaura@br.egroups.com
Se quiser enviar mensagem ao grupo aberto de comunhao sobre o assunto desta página, envie e-mail para