FIC - Por falta de nome vai esse mesmo
by M. Kanai

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Capítulo 4 ~ Dursley, Weasley e os Comensais

- Como eu estava dizendo Sr. Smith...

Válter estava conversando. E pelo o que dizia não era sobre brocas. E pelo ambiente, não estava pescando também.

- Não diga mais nada Válter. Desculpe, mas não posso aceitá-lo no clube. Temos regras, e uma delas se aplica a aceitar apenas pessoas de classe.

- Senhor Smith, a minha família tem classe! Considere... Só porque não possuo o carro do ano não quer dizer que eu seja uma pessoa de maus modos ou de péssima índole!

- Desculpe... Eu já lhe disse. Não posso aceitá-lo.

- Por favor... O aniversário de minha mulher está chegando. Eu gostaria muito de presenteá-la com tamanha honra.

- Você se sente honrado em fazer parte do nosso clube Sr. Dursley?

- Com certeza meu senhor. Quem não ficaria. – Sorriu falsamente Válter.

- Bem... Não queremos que a sua esposa se chateie por tamanha bobagem não é mesmo? – Disse o bom homem

– Podemos fazer um teste. Leve-a ao camping Sexta que vem, faremos um piquenique. Vocês passarão um dia conosco. Avaliaremos cada passo de vocês Dursley, comportem-se e farão parte do clube.

- Obrigado meu Senhor! Eu sabia que o senhor tinha um coração grande, só não imaginava que era tão grande! – Bajulava Valter enquanto beijava as mãos do Sr. Smith.

Na casa dos Dursley, Petúnia estava praticamente desistindo da tal comida EXÓTICA que iria preparar para o seu marido.

- Não acho esses ingredientes! Eu acho que não existe isso na Inglaterra.

- Não... Esses ingredientes só não são comuns por aqui.

Petúnia, que estava esse tempo todo distraída no jardim de sua casa, assustou-se quando avistou sua vizinha que acabara de aparecer.

- Oh! Sra. Figg. Não a vi chegar.

- Percebi que está muito preocupada com o jantar do seu marido.

- Sim, estou...

- Se a Sra. Fizer um favor para mim, eu posso fornecer estes ingredientes.

- Mas como a Sra. Sabe quais ing...

- Eu sei de tudo Dona Petúnia – Sorriu a velha senhora.

Petúnia não gostou nenhum um pouco da declaração da vizinha. “Sabe de tudo... Ora essa! Como alguém pode saber de tudo? Parece coisa daquela gente!” resmungou a mulher em seus pensamentos. Mas como ela precisava de ajuda, resolveu:

- O que a Sra. Quer que eu faça?

- Quero que dê banho em um dos meus gatos...

- Ah claro! Posso fazer isso.

- Ótimo, pode ser agora?

- Sim, claro.

Petúnia foi. Nunca pensou que fosse tão triste dar banho em um gato. Apesar do esforço e cansaço, a vizinha a sacaneou. Prometeu pagar-lhe pelo serviço somente no dia seguinte. A noite, quando chegou em casa, tomou um banho, preparou a comida e ficou esperando pelo marido. Quando Valter chegou, seguiu o mesmo ritual da esposa. Sentou depois para jantar.

- Como foi a pescaria Valter?

- Agradável, mas faltou peixe... Como foi seu dia querida?

- Fiz um favor para aquela velha, a Sra. Figg... Ela prometeu pagar-me somente amanhã! Um insulto ao meu esforço.

- Sabe querida, você anda muito cansada ultimamente. Que tal irmos a um camping semana que vem? Vai ser divertido.

- A um camping? É uma boa idéia. Quem convidou?

- Sr. Smith! Aquele empresário de quem eu falo tanto. Ele acha que somos pessoas de classe! Por isso nos convidou neste piquenique. Ele disse que até podemos, talvez, fazer parte daquele clube.

- Minha nossa Valter! Iria ser ótimo... Um sonho que se torna realidade!

- É sim, será excelente. Compre uma roupa bem bonita para ir. Se depender de nós, já somos parte daquele clube.

Aquela noite, Harry não conseguia dormir. Não sabia porque mas estava muito impaciente. Talvez pelo seu padrinho que até agora não deu sinal de vida, ou talvez porque aquela, fosse a segunda semana que estava em Hogwarts. Os primeiros dias estavam perturbadores. Primeiro pelo começo do ano letivo, Dumbledore abriu o ano em uma cerimônia fúnebre, lembrando a todos da morte de Cedrico e que o lord das trevas finalmente estava a solta. As poucas conversas particulares que teve com os seus professores, demonstrava que o estado mundial era crítica. Voldemort tinha feito vítimas. Mas nada aparecia no profeta diário...

- Fudge! Aquele cretino, não quer admitir que o ministério está falhando! – reclamava Arthur Weasley.

- Não fale assim Arthur! – Tentava acalmar a mulher.

- É pai... Estamos fazendo o que está ao nosso alcance. Eu sei que é difícil contrariar o ministério e fazer tudo as escondidas. Mas não podemos desistir! Dumbledore conta conosco.

- Está certo Percy. A única coisa que me anima nesta história toda é que Harry Potter está seguro. O alívio de ficar sabendo que seu padrinho não é um inimigo já é uma carga a menos nas minhas costas.

- Juro que também me custou a acreditar, mas agora vejamos o lado positivo: Temos mais aliados.

- É sim... Lupin também é um ótimo aliado. Pena que ainda não está conosco... O que nos atrapalha é a metamorfose dele.

Um silêncio momentâneo.

- Arthur, e se o ministério ficar sabendo que vocês estão interferindo?

- Sabe Molly, nem quero saber... Eu só estou agora, visando o bem de Hogwarts! Fico com medo de saber que os nossos filhos correm perigo. Mesmo estando no lugar mais seguro do mundo.

- Pai, não acha que estamos sendo inúteis aqui fora ajudando Fudge?

- Sim filho, mas precisamos fingir. Espere Dumbledore dar o cartão verde. É tudo o que precisamos para agir. Eu já tenho a lista dos antigos comensais. E o primeiro a ser capturado será

- Lucio!

- O que foi Rabicho?

- Lord Voldemort tem um plano e quer que você o execute.

- Isso inclui o meu filho?

- Eu não sei... – Disse o comensal sarcasticamente – Mas não seria uma má idéia, seu garoto tem futuro.

- Isso com certeza seu verme inútil. – Dizia Lucio bebericando o seu vinho – Sabe Rabicho, acho que você está começando a virar gente. Mas jamais seja sarcástico comigo novamente, senão serei obrigado a decepar-lhe o pescoço. – Dizia Lucio ameaçando Rabicho com os seus olhos cinzentos.

- Não tenho mais medo de você. Graças ao meu lord, agora eu tenho isso! – Dizia Rabicho mostrando o seu braço mágico.

- Sabe Rabicho... Há outras formas de eu deixar você com medo. Não me aborreça. – Finalizou Lucio dando um meio sorriso – Vou falar com milord.


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