Estêvão então começou a mostrar suas manchas. "Eu tenho uma mancha neste braço." Disse ele mostrando o braço esquerdo, "Não, na verdade é no braço direito." Stephen concluiu agora mostrando o braço direito, sobre a qual estava a marca da vacina que ele tomou quando ele era criança. Depois, ele lembrou da mancha que ele tinha no pênis. Ele hesitou por um segundo e pensou: "Bem, se ela é realmente profissional, ela vai consultar o minha mancha e não haverá nenhum problema. Pois qualquer alvoroço apenas provaria que esse negócio de médico era tudo cascata, charlatanismo. (Afinal, é super-normal para médicos de verdade ver pessoas nuas) Então ele puxou o seu pênis, "Bem, eu tenho uma mancha aqui, você vê? Eu vou virar (o pênis) para que você possa vê-la melhor ... "Eles se assustaram e uma grande agitação começou.
Próxima coisa que Estêvão se lembra foi que ele estava sendo levado escada acima por um cara com dentes brancos que pareciam dentes de coelho. Esse cara parecia com o Enfermeiro Esquilo do Centro Psiquiátrico D. Pedro II. Os seus dentes eram realmente semelhantes. E, provavelmente, o cara de coelho era enfermeiro também. Enquanto Estêvão era conduzido até a escada ele não parava de fazer trocadilhos, sempre tentando ser engraçado. Mas enquanto ele tentava chamar a atenção do Enfermeiro Coelho para alguma coisa engraçada o enfermeiro apenas dizia, "Certo, certo ... Claro. Estêvão. Sei, sim ..." Sempre olhando em frente, sorridente e ao sorrir, deixava a mostra os seus grandes dentes brancos.
Sem dúvida o cara levou Estêvão muitos degraus acima e finalmente o Enfermeiro Coelho lhe mostrou uma cama e disse, "deite aí!" EStêvão se deitou, pois ele queria cooperar ao máximo. Ele queria acabar com aquilo o mais rápido possível. Ele queria fazer tudo o que seu irmão Ezequias queria. Ele queria fazer tudo o que ele quisessem que ele fizesse, para acabar logo com aquela chateação. "Coloque o braço aí!" Disse o Enfermeiro Coelho. Estêvão obedeceu, sempre com bom humor. Ele estava brincando o tempo todo, mas sempre querendo colaborar com seriedade.
Estêvão deitou lá relaxado, pois se eles queriam que ele ficasse quietinho ele ia obedecer. Ele iria fazer tudo o que queriam só para ser liberado , o mais rapidamente possível. Ele estava à esperando que seu irmão Ezequias viesse levá-lo para casa. "Coloque o outro braço lá!" Disse o Enfermeiro Coelho novamente. Estêvão obedecia sempre. Estêvão viu que tão logo o Enfermeiro Coelho amarrou seu braço direito foi também amarrar seu braço esquerdo. Ele se mexia, altamente surpreso, tentando entender o que estava acontecendo. "O que você está fazendo, Marcio? (Marcio era o nome do enfermeiro) Você está me prendendo! Por que você está fazendo isso? "Deixe-me amarrar este braço," disse o Enfermeiro Coelho, sem dar a mínima. "Ok, mas você vai me soltar logo, não vai?" "Sim", respondeu o enfermeiro. O Enfermeiro Coelho não cumpriu com sua palavra e não desamarrou as mãos de Estêvão. Muito pelo contrário. Ele covardemente amarrou também as pernas de Estêvão, baixo protestos desesperados.
"Ei, Marcio, você disse que ia me desamarrar! Deixe-me ir!" Estêvão reclamou, horrorizado com o que o Enfermeiro Coelho tinha feito. Estêvão foi amarrado a uma cama e o Enfermeiro Coelho disse, "eu só amarrei você para que você possaficar calmo. Quando você ficar calminho eu vou te desamarrar". "Olha, Marcio, eu estou falando com você. Isso mostra claramente que estou sob controle. Apenas me solte. Eu só estava brincando! Não vou brincar mais! Não vou mais fazer besteira", implorou Estêvão . "Não há necessidade de me manter amarrado!" "Quando você se acalmar eu te solto." E o Enfermeiro Coelho se afastou...
As mãos de Estêvão mal podiam se tocar, mas ao menos as mãos dele podiam tocar sua boca. Stephen tinha livre para si próprio, pois ele teve de ser paciente. Ele era um lutador Kung Fu, um artista marcial, e ele tinha sido treinado para tal situação (embora ele nunca tivesse pensado que, em um período de sua vida ele seria amarrado com tanta freqüência. Muito pelo contrário. Ele pensava que tal coisa nunca iria aconteça, ele pensava que tal absurdo era impossível de acontecer.) Era melhor relaxar os músculos primeiro. As outras vezes que ele tinha sido amarrado ele quase nem tinha tentado escapar, pois os enfermeiros estavam sempre por perto. Mas agora o Enfermeiro Coelho o tinha deixado sozinho.
Primeiro Estêvão tentou afrouxar a corda em volta seus punhos as pontas dos dedos. Ele puxou as cordas com cuidado e lentamente. Aqueles eram cordas coloridas, como as faixas de artes marciais, como as faixas de karaté. Mas as cordas estavam um pouco apertadas, e isso só estava machucando as pontas dos dedos. Por isso ele mudou de estratégia. Ele começou a mordicar e puxar as cordas com os seus dentes. Que trabalho duro! Logo a corda que envolvia seu pulso direito foi solta! Agora com uma pequena ajuda das pontas dos dedos de sua mão esquerda ele completamente libertou seu pulso direito. Seu braço direito estava livre!
Ele pensou que seria mais fácil para libertar o seu braço esquerdo, agora que o seu braço direito já estava livre. Ledo engano! A corda que estava ao redor de de seu pulso esquerdo estava bem mais apertada! Muito mais apertada! Ele pensou que, talvez no esforço para libertar seu braço direito ele tivesse acidentalmente forçado mais ainda a corda que estava ao redor de seu pulso esquerdo e, conseqüentemente a apertado mais ainda. Um erro. Em seguida, estêvão arrumou um jeito mais fácil de escapar. Uma vez que ele não podia soltar seu pulso esquerdo ele podia ao menos deixá-las mais frouxas para ficar mais confortável (pois as cordas estavam bem apertadas). Em vez de insistir em soltar o pulso esquerdo ele decidiu relaxar. Os cabos foram tão solto como a permitir-lhe para se sentar. Havia uma corda ao redor de sua cintura também. Isto tornou difícil para ele desamarrar os pés, mas mesmo assim ele poderia sentar numa posição bem confortável. Então ele pegou um livro que estava enfiado no bolso de sua camisa __ um pocket book. E ele começou a lê-lo. Relaxadamente.
Finalmente passaram por lá dois internos e Estêvão buscou chamar a atenção deles.
"Ei, me solte. Por favor!"
Quando Estêvão viu os internos uma nova esperança cresceu em seu coração, pois ele estava certo de que ele seria solto.
"Ora, você já está quase conseguindo se soltar. Continue tentando que você logo vai conseguir se soltar sozinho", disse um deles. E eles caminharam pelo corredor até ficarem fora da vista de Estêvão. Estêvão pesou a situação por uns instantes, pensou na situação por uns minutos. Ele percebeu que ele estava sendo ingênuo. Aqueles pessoal internado não iria estar a fim de se envolver. E o enfermeiro não cumpriu com sua palavra. O enfermeiro mentiroso não tinha cumprido sua palavra. O Enfermeiro Coelho não veio soltar Estêvão logo, como ele havia prometido. Pois bem, Estêvão ficou resmungando com revolta e ironia, e cruzou os braços (ele podia fazer isso, pelo menos!) resmungando, braços cruzados, Estêvão esperou. Esperou. Esperou.
SE QUISER, VOLTE PARA A PÁGINA INICIAL DO SITE DO ZHEREAL!!