Gilson
Dallegrave -
Livros Publicados: * Por
Amor
* Céu
de Esperança
Editora:
Supra
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Aos olhos de Andreza
Gil Dallegrave - E-mail
Luz de dentro do coração
Estão nos olhos de Andreza
Que tais se vestem
De formosa beleza
E vem acariciar minha paixão.
Intensa grandeza!
Pois que
Para eles
Sou de todo a sua presa.
E se Deus
Neles não poupou a perfeição
Eu não poderia querê-los
sem pureza
Mesmo em meio a multidão.
Vem.
Vem ser do Poeta a namorada
E deixes que eu faça
Nos teus olhos minha morada
Pois que em tanta luz irradiada
Só um Poeta
Te deixaria menos amada.
Seio da
Noite
Gil
Dallegrave - E-mail
Noite de medo e escuro
E te busco desesperado
Como a solidão bate no muro.
Estou tão só
Amada minha
Que me sinto um escravo de Jó.
Triste nesta noitinha
E tu, aí sem dó
Não querendo ser minha.
Ai! Quero ser o netinho da vovó
Quero ser o filhinho de minha mãezinha
E não morrer em ti pra virar pó.
Amada minha, tão amadinha
Não me deixes ser da mata só um cipó
Nesta imensa floresta de noitinha.
Poesia
Gil
Dallegrave - E-mail
Anos que enegreciam meu tempo
Choro finalmente a nossa distância
Eu cheio de poesia, tu de vitória
Lágrimas que bebe de meu lamento.
Infância de todas as minhas glórias
Céu de todos os castigos no firmamento
Assim volto pra ti, bem lento
Anos escassos de tanta memória.
Poesia que te encontra no vento
Tu és porém meu pensamento
Na minha paciência provisória.
No amor que não sei se aguento
Na morte tanto obrigatória
Na distância viva em tragetória.
A VÃ PROCURA
Gil
Dallegrave - E-mail
Vai meu amor,
Convida o gosto da floresta negra
O cheiro virgem da acácia
Que fico aqui
Bebendo calado teu fulgor
Debruçado em teu amor.
Vai meu amor,
Convida a roseira sem espinho
O cheiro triste que não fere
Que fico aqui
Pensando sem temor
Agarrado ao teu amor.
Vai meu amor,
Convida todos os bichos mansos
O cheiro que é sensual da mata
Que fico aqui
Sentindo a nossa dor
Morrendo em nosso amor.
SONETO À
RAÍNHA
Gil Dallegrave - E-mail
Perfume de toda a poesia
Gosto suspeito da dor
Tenho medo de minha rainha
Fujo amanhecido de seu amor.
Menina, tão rosa para teu cheiro
Mulher, plumas de meu carinho
Teu abraço é como um viveiro
Dentro de meu cantinho.
Um redemoinho das minhas emoções
Alteza de teu castelinho
Lembranças de minhas canções.
Dos teus olhos que é meu reino
Passarela do verde que quero pisar
No medo injusto em que me treino.
A MORTE DE JOÃO
CABRAL DE MELO NETO
Gil Dallegrave - E-mail
O céu que mais uma vez
Busca mais um Poeta.
Trabalho feito, se findar - Parcial
Na terra, que tantas emoções te deu.
Nós, que aqui ficamos vivos
Vamos também morrendo
Mergulhados na poesia, que nos deu.
Teu coração, cansado
Um começo de final
Veio dizer-te, e bateu:
-Chega, João Cabral
Vem pra cá para o que duvidas
Termina tua obra
Celestial
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