10.jpg (6419 bytes)

   O príncipe Maurício de Nassau após ter rechaçado as tropas portuguesas para as margens do Rio São Francisco e achando-se seguro em Pernambuco, voltou suas vistas para os quilombos, dado o clamor crescente dos senhores de engenho e fazendas das vilas e povoações pernambucanas.

0307.gif (26107 bytes)

   E para não lançar-se a uma aventura de fatais resultados, sem conhecimento das terras e da organização palmarina, fez preceder os planos de ataque para reconhecimento dos quilombos e para isso encarregou Bartolomeu Lintz dessa missão, porém os palmerinos foram avisados

da formação desta expedição e se prevaleceram a tempo dos ataques holandeses, por este motivo Bartolomeu Lintz não pode desempenhar cabalmente as tarefa recebida do príncipe Maurício de Nassau. Como as noticias que chegavam ao governador sobre os negros e sua organização eram sempre concordes e com elas os clamores das populações rurais sobressaltadas para um ataque ao reino negro, o príncipe Maurício de Nassau não pode ser efetuar, devido o mesmo Ter sido substituído por Henrique Hous a frente do governo holandês em Olinda, que subestimando as informações provindas das populações e dos senhores de engenho e fazendas, por isto determinou a organização de uma expedição militar armada sob o comando de Rodolfo Bareo que era interprete do conselho da capitania de Pernambuco que já havia vivido entre os negros e que observara os seus modos e costumes, e de acordo com a sua consideração os negros não eram capazes de ato elevados propósitos guerreiros para uma reação vitoriosa diante das forças militar holandesas já experimentadas e cheias de glorias com as derrotas impostas aos portugueses.

Por isto em Janeiro de 1644 saia a primeira expedição holandesa contra os palmarinos que se encontravam no meio das matas as margens do Rio Gungouí aguardando o ataque dos holandeses no qual os negros dos palmares tiveram algumas perdas entre mortos e feridos,e o resultado dessa escaramuça de pouca monta serviu para

0233.jpg (12182 bytes)

alertar aos negros e torná-los mais forte ainda, mais precavidos contra outras expedições futura, e daí o recuo para o coração da floresta e o sertão desconhecido e em 26 de Fevereiro de 1645, partiu para Salgados o Capitão Blaer com a sua gente a mando do governador das armas holandesas, esta expedição não atingiu a meta desejada.

   Por isto em Janeiro de 1644 saia a primeira expedição holandesa contra os palmarinos que se encontravam no meio das matas as margens do Rio Gungouí aguardando o ataque dos holandeses no qual os negros dos palmares tiveram algumas perdas entre mortos e feridos, e o resultado dessa escaramuça de pouca monta serviu para alertar aos negros e torná-los mais forte ainda, mais precavidos contra outras expedições futura, e daí o recuo para o coração da floresta e o sertão desconhecido e em 26 de Fevereiro de 1645, partiu para Salgados o Capitão Blaer com a sua gente a mando do governador das armas holandesas, esta expedição não atingiu a meta desejada, não passando a sua ação, como a primeira expedição de simples escaramuças, de queima de casas de um quilombo abandonados pelos negros, e sem preocupação de restabelecer as forças, marchou para o coração do reino negro para ataca-los implacavelmente segundo diretivas militares e devido ao fato de que no quinto dia de marcha o comandante João Blaer Ter adoecido gravemente e de Ter sido substituído no comando pelo Tenente Jurgens Reijmbach até o final da missão, e devido ao estado de inquietação reinante em Pernambuco, o tenente recebeu ordem de recolher-se à Alagoas do Sul, sede de seu alojamento e por isto não levou efeito a nenhum combate com as forças do Rei Zumbi que se encontravam bem preparadas para combates nos grandes centros de resistência.

   A proclamação de João Fernandes Vieira em 24 de Junho de 1645 fora de desastroso efeito para os holandeses e de prolongada trégua para os palmarinos que ficaram à margem dos acontecimentos e de quando em vez desciam dos altiplanos e queimavam os canaviais e destruíam os engenhos de açúcar

0212.jpg (22821 bytes)

e a partir de 1654 com a restauração de Pernambuco pelos portugueses após uma batalha incessante de vinte e quatro anos contra os holandeses e que os portugueses começaram a tratar de enfrentar os quilombos palmerinos que se tornaram um estado excrescente, um reino com todas as formas de governo  em que os negros

dispunham de uma grande independência de movimento, logo que se sentia perseguido, facilmente largavam o arraial onde se fortificavam para logo em seguir se juntar e fortificarem mais adiante, em lugar que se julgasse abrigados dos inimigos, compreendendo finalmente a impossibilidade de continuarem expostos à audácia dos negros por este motivo durante o período de 1654 a 1657 os portugueses realizaram vinte e cinco tentativas contra os domínios do Rei Zumbi. E no ano de 1657 a 1674 com a sucessão de governadores da Capitania de Pernambuco tornaram-se menos vigorosos os ataques aos quilombos palmerinos, por este motivo os negros se fortificaram e se tornaram mais combativos e vingativos e no ano de 1674 Dom Pedro de Almeida quando tomou posse da Capitania de Pernambuco comunicou às câmaras das vilas a sua determinação de destruir os Palmares e atribuiu a cada qual a sua contribuição em homens e armas e escolheu para comandar a primeira expedição o Sargento mor Manoel Lopes Galvão que em 21 de Novembro de 1675 partiu de Porto Calvo com uma tropa de duzentos e oitenta homens rumo as matas onde estavam alojados os negros em seus quilombos e em 22 de Janeiro de 1676 se deu o primeiro combate em uma populosa cidade bem guarnecida pelos aquilombados, e após duas horas de renhida peleja com perdas de ambos os lados a tropa de Manoel Lopes Galvão havia incendiado as casas e colocado os negros em fuga. Os negros que haviam fugido, e se agrupados em outro sitio em estado de pavor pelos ataque sofridos, foram novamente atacados com mais intensidade e sofrendo consideráveis perdas, os aquilombados sentiram consideravelmente o revés devido ao grande número de mortos e feridos que tiveram nestes dois ataques, por isto trataram de procurar outros locais para se estabeleceram e muitos negros dos quilombolas foram buscar seus antigos senhores, por não se julgarem seguros entre os seus naquele momento. Estas duas vitorias seguidas serviram muito para os portugueses, devido as grandes dificuldades em perseguir os negros em seus habitate, e que vieram a ser coroada de êxito o seu objetivo, por isto o governador Dom Pedro de Almeida tomou a resolução de prosseguir no seu objetivo. O governador mandou preparar psicologicamente os povos das vilas interessadas na formação de outra expedição que seria entregue a Fernão Carrilho, porem os homens simples do interior não viam no preador as qualidades apregoadas pelo governador pois o consideravam mais um intruso e feiticeiro do que mesmo um comandante de armas. Como às câmaras ficassem adstritas as despesas da expedição em homens e matérias, resolveram proceder um contrato por escrito com as condições preliminares a entrada sob o comando de Fernão Carrilho que lhes não inspirava confiança e que só por ordem do governador concordavam com o empreendimento e desta maneira teve inicio a formação da forca, com o preador Fernão Carilho encontrando grandes dificuldades em organizar a expedição punitiva aos Palmares e neste decorrer do tempo os negros palmerinos se fortificavam nas faldas da Serra da Barriga e francamente organizados nos pontos mais estratégicos e táticos do altiplano sob a direção de um judeu que penetrara no seu meio em busca de liberdade ampla e de proteção da natureza.

Dos primitivos Jagas chegados só restavam os sagrados ossos que eram veneráveis relíquias, reunidos à sombra de uma tatajuba frondosa e secular – arvore que se tornara sagrada para todos os quilombolas como o baabab africano,e todos os anos a corte negra se reunia a sombra desta arvore

0007.jpg (14451 bytes)

e juravam aos seus deuses defender aqueles ossos sagrados que se tornaram milagreiros com o decorrer do tempo. Era uma cerimônia cívico-fúnebre de alta valia onde se exorcizava os espíritos contrários a liberdade da raça negra, realizavam essa cerimonia no dia 21 de Setembro de cada ano

e exatamente nesta data deixava Porto Calvo a expedição de Carrilho que trazia dependurado ao pescoço a imagem do Senhor Bom Jesus a qual foi escolhida como protetor de suas armas contra os palmerinos que trazia em suas fileiras velhos guerreiros de campanhas anteriores levadas ao Palmares e entre eles constavam Cristóvão Lins e seu irmão Sibaldo, o Capitão Alvares Camêlo. A coluna se movimentou bafejada de esperanças, não de gloria, mas de presas valiosas; representadas pelos negros aquilombados nas selvas, onde residia a mãe do rei, e este posto fortificado ficava a vinte e cinco léguas a noroeste de Porto Calvo, onde os negros haviam organizado mais como de observação das investidas do que mesmo de resistência aos expedicionários. A fama do preador Carrilho já chegara aos palmerinos, devido a ligação dos negros com os comerciantes de Porto Calvo e de Alagoas e por este motivo os negros se retiraram estrategicamente do Mocambo de Aqualtune para o sertão, deixando uma pequena guarnição que quando da chegada do preador Carrilho, não ofereceu grandes resistências sendo facilmente dominada e com o sucesso da posse sem resistência do Mocambo do Aqualtune, resolveu o preador avançar em direção da cerca real do Sucupira onde esperava encontrar tenaz resistência dos palmerinos não só pela importância da praça fortificada, como também por ser dirigido pelo cabo de guerra dos negros o já celebre e conhecido Gangazuma, o rei do mocambo. Os palmerinos haviam construído as suas duas cidades a seis léguas distante da primeira que devido aos fatos se transformou em posto avançado, o preador Carrilho fez preceder uma coluna exploradora de oitenta homens com a missão de tomar contato, na explorar da situação defensiva do mocambo e da disposição dos defensores, porem Carrilho não sabia que o rei negro junto com os seus homens já havia adotado o sistema de guerra de terra devastada e de retirada para o interior das matas, tática esta em que o terreno aconselhava e impunham os meios de que possuíam para uma guerra prolongada, sem trégua, desumana que os portugueses estavam resolvidos a faze-los. A missão exploradora alcançou as proximidades da cerca real de sucupira e nada mais viu senão cinzas, onde outrora existira uma cidade e feliz vivera parte de um povo aguilhoado; nada mais restou a Fernão Carrilho do que avançar sem cautela e apossar-se da cidade e assentar o seu arraial de nome Bom Jesus da Cruz.

0008.jpg (11102 bytes)

O Rei Gangazuma preferira assim, queimar a sua cidade predileta a sacrificar seus súditos e pôr em pratica a tática adotada pelos maiorais de aguardar nos penhascos da Serra da Barriga os seus ferozes inimigos e perseguidores, E o abandono da cidade pelos negros do Rei Gangazuma, foi de grande vantagem para o preador,

O Rei Gangazuma preferira assim, queimar a sua cidade predileta a sacrificar seus súditos e pôr em pratica a tática adotada pelos maiorais de aguardar nos penhascos da Serra da Barriga os seus ferozes inimigos e perseguidores, E o abandono da cidade pelos negros do Rei Gangazuma, foi de grande vantagem para o preador, pois convencido disto expediu incontinentemente uma ordem de que seus comandados deveriam bater o mata a fim de descobrir os negros em fuga, esta expedição foi infeliz em suas incursões pois ao final de oito dias de amargas esperanças, sem alcançar o que buscavam, regressaram com a sua gente desunida e amotinada, e devido as duras privações e rigor do trabalho vinte e cinco homens desertaram, e no arraial o preador Fernão Carrilho se via as voltas com os mercenários da expedição que não lutavam por um ideal e sim por grandes recompensas e que neste momento começavam a abandonar a luta pelo fato de não a terem encontrado presas e nem objeto para saques nas cidades invadidas. Fernão Carrilho desfalcado em sua expedição devido as deserções, enviou um mensageiro ao governador solicitando que lhe fosse enviado mais homens e armas, o mensageiro retornou ao arraial com a noticia que seria armado uma expedição composta pelo Sargento mor Manoel Lopes, e isto criou novo animo nos homens que viviam no arraial e por isto Carrilho armou uma coluna sob o comando dos capitães Gonçalo Pereira da Costa, Mathias Fernandes e Estevão Gonçalves para descortinar os segredos das matas.

0002.jpg (54925 bytes) quando se defrontaram com um grupo de negros comandados pelo Rei Gangazuma, que ao final deste combate tiveram grandes perdas e entre mortos se encontravam o famoso Cabo de Guerra dos palmerinos Gangamuiza. O Rei Gangazuma conseguiu escapar com vida e se refugiando no Mocambo do Amaro,

quando se defrontaram com um grupo de negros comandados pelo Rei Gangazuma, que ao final deste combate tiveram grandes perdas e entre mortos se encontravam o famoso Cabo de Guerra dos palmerinos Gangamuiza. O Rei Gangazuma conseguiu escapar com vida e se refugiando no Mocambo do Amaro, porém na sua fuga acabou deixando nas mãos das tropas portuguesas a sua espada e uma pistola dourada que simbolizavam no quilombo a sua força e poder de chefe negro invencível, o que deixou o rei negro perdido e dominado, pois considerava esta perda como sendo do poder oculto da magia negra, tão temida de todos os negros cuja pratica nos quilombos era punida com a pena de morte. A morte de Gangamuiza foi um desastre para os negros e uma consagração para os homens de Carrilho, que se aproveitou da situação e ordenou que os capitães tomassem a direção do Quilombo do Amaro em busca do Rei Gangazuma, cuja prisão era considerada como fato muito importante para a campanha. Comandante e comandados penetraram na selva, seguindo o mesmo rumo, porém por diferentes caminhos onde encontraram uma tropa de negros aterrorizados e sem rumo certo, ordem e governo que foram destroçados em breve batalhas e neste encontro o bravo guerreiro palmerinos Gone encontrou a morte.

Devido aos fatos acontecidos, reinava entre os negros um profundo desespero e por todas as partes da floresta eram encontrados grupos de negros desorientados, por este motivo, muitos negros que não haviam morrido em combate caíram prisioneiros das tropas de Carrilho.

0010.jpg (18330 bytes)

. Em 21 de Setembro de 1677 após quatro meses de perseguição e destruição dos quilombos pela floresta o preador Carrilho resolveu regressar a Porto Calvo levando os negros capturados com os mesmo quadro de dor e de desespero que haviam experimentado quando tangido do interior africano para as feitorias, eles eram presas valiosas que foram conduzidos amarados uns aos outros em pequenos grupos separados de homens das mulheres que deu entrada em 29 de Janeiro de 1678 em Porto Calvo sob o alvoroço da população e felicidade do Capitão mor Fernão Carrilho por ter destruído os Quilombos dos Palmares e por ter vencido o terrível inimigo. Depois das manifestações do povo e da nobreza da vila de Porto Calvo, seguiu-se a cerimonia da distribuição das presas pelos soldados, depois de retirados os quintos do rei; que recaíram na mulher, filho e netos do Rei Gangazuma descobriram entre os prisioneiros um negro de nome Mateus Dambi e a mulher dele Magdalena Angola sendo que ambos apresentava avançadas idades e dizem ser sogros de um dos filhos do rei; ambos foram mandados embora de volta par aos seus que haviam ficados dispersos pelos Palmares com o recado de Fernão Carrilho de que esperasse por ele e seus soldados que um dia voltaria para exterminar os restos dos quilombos. Com a noticia das vitorias sobre os negros nos quilombos, onde restavam poucas pessoas divididas por vários lugares e que qualquer tropa com poucos soldados poderia destruir o que restou dos inimigos por isto o Governador Dom Pedro de Almeida ficou tão Convencido, que mandou um alferes de encontro aos negros, para avisar-lhos que uma nova expedição comandada por Fernão Carrilho estaria armada para em breve ataca-los e destruir, tudo aquilo que restara dos Palmares, caso não aceitassem em viver em paz com os moradores, e que asseguraria toda a união e bom tratamento e que assinalaria algumas terras para viverem e que lhes seriam entregues as mulheres e filhos que estavam em seu poder e alem disto baixou um bando oferecendo vantagem aos voluntários que subissem aos palmares para capturar os poucos negros ali espalhados, e este bando foi o ultimo ato do governador Dom Pedro de Almeida que em Abril passou o governo para Aires de Souza Castro.

O Rei Gangazuma pela sua experiência, julgou-se incapazes de resistir a outros assaltos por isto aceitou a proposta de Dom Pedro de Almeida e em 18 de Junho entrou na praça de Recife o alferes trazendo em sua companhia dois filhos do rei e mais dez negros dos mais importante daqueles quilombos enviados pelo Rei Gangazuma,

0235.jpg (19684 bytes)

que vinham na forma da proposta se prostra aos pés de Dom Pedro de Almeida em nome do rei para render vassalagem e pedir paz e amizade e disseram que só ele Dom Pedro de Almeida poderá conseguir com felicidade aquilo que tantos governadores e cabos maiores intentaram e nunca puderam alcançar ou conquista-los e que eles iam render-se e sujeitar-se ao seu domínio que não queriam mais guerra e que Dom Pedro de Almeida dispusesse deles conforme sua vontade o determinasse. O novo governador ignorando a situação política e a organização do Reino Negro dos Palmares e louvando-se nas informações de seu antecessor e seus Cabos de Guerra Carrilho e Manoel Lopes, foi complacente com a embaixada do Rei Gangazuma e prometeu fazer a paz nas bases pedidas, e no dia 20 de Junho com grande aparato o Governador Aires de Souza e Dom Pedro de Almeida e a embaixada de negros seguiram para a Matriz de Santo Antônio de Lisboa acompanhados de enorme massa do povo, onde se efetivou a cerimonia ritualista de rendição de graças pela paz alcançada entre os palmerinos e os portugueses. No dia seguinte o Governador Aires de Souza convocou o seu conselho para deliberar sobre a paz pedida pelo Rei Gangazuma e entre os presentes estavam Dom Pedro de Almeida, o Ouvidor Geral da Capitania de Pernambuco Lino Camêlo, o Provedor da Fazenda Real João do Rego Barros, os Sargentos mor Manoel Lopes e Jorge Lopes Afonso, um dos filhos do Rei Gangazuma que representava o seu pai, e para assentar os termos da paz solicitada; foi quando o Governador Aires de Souza deu a palavra a Dom Pedro de Almeida para dar seu parecer como proponente da paz aos palmerinos e o ex-governador votou pela sua concessão, com o conselho aceitando as bases propostas por Dom Pedro de Almeida e quando alguns dos presentes duvidou que o Rei Gangazuma era capaz de sujeitar os remissos ao domínio do governador, foi quando o filho do Rei Gangazuma respondeu que seu pai conduziria todos ao domínio dos portugueses, tendo o conselho se dado por satisfeito com a resposta do filho de Gangazuma foi assentado a paz e lavrado o seu termo, em três copias sendo uma enviada ao Rei de Portugal por um sargento do terço de Henrique Dias. O Governador Aires de Souza de Castro concedeu ao Rei Gangazuma a região de Cucáu nas cabeceiras do Rio Formoso e Serinhaém para onde enviou dois padres da Recoleta de Santo Amaro para dar assistência religiosa aos negros, liberou todas as pessoas pertencentes a família do rei e de seus cabos de guerra.

voltar a pagina principal

Site criado e mantido por Rodris.
Texto, Pesquisa e DIgitação: Paulo Lages
Exclusive RAZOR merchandise.
Copyright ©2000 Rodris Records Inc. , all rights reserved.
Nenhuma imagem pode ser copiada sem a permissão do autor.
This site is copywrited by Ralph's Designer© 2000.