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Percorre 8 Km até chegar à cidade. A água
ora corre a 6 metros de profundidade ora sobe às levadas que os 843 arcos suportam,
atingindo 31 metros de altura quando a arcaria chega a ter quatro andares. Autorizada a
construção em 1498, por D. Manuel I, só em 1622 a ![]() ![]() |
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Tomado aos árabes em 1226, por ![]() ![]() |
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Foi implantado num monte, 3 km a norte da
cidade. A utilização desta elevação pelos espanhóis durante o prolongado cerco da
cidade (só levantado a 14 de Janeiro de 1659, após a batalha das Linhas de Elvas)
mostrara aos estrategos portugueses a importância daquela posição. Passadas as guerras
da restauração, em 1762 (Guerra dos Sete Anos), os espanhóis voltaram a sitiar Elvas.
Chamado pelo Marquês de Pombal para reorganizar o exército português, o marechal conde
de Lippe mandou fazer os planos de uma nova fortificação. Os trabalhos iniciaram-se em
1763, estendendo-se durante vinte e nove anos. O forte, primeiro chamado de La Lippe, é
quadangular (150 metros de lado), tomando o reduto central a forma circular. Possui três
ordens de baterias acasamatadas. O pano de muralha é constituído por quatro baluartes e
possui uma cisterna subterrânea. Foi presídio militar, está desactivado e dá mostras
de deterioração preocupantes. |
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![]() O forte de Santa Luzia é uma peça notável e sobrevivente de um conjunto
mais vasto em que se incluem os fortins de S. Mamede, de S. Pedro, da Piedade e de S.
Francisco e que tiveram a oportunidade de demonstrar a sua eficácia defensiva durante a
famosa batalha das «Linhas de Elvas», em que resistiram com êxito, ao cerco que, de 22 de Outubro de 1658 a
14 de Janeiro de 1659, lhes foi imposto por um numeroso exército sitiante comandado por
D. Luís de Haro. |
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![]() A fachada recorda uma
torre. A obra inicial era manuelina (1517), da autoria de Francisco de Arruda, mas
o que hoje é dado a observar são alterações efectuadas nos sécs. XVII e XVIII. Toda a
estrutura decorativa exterior lhe confere um estilo acastelado: os contrafortes laterais,
as ameias chanfradas e a linha formada pelos botaréus. Do primitivo troço são as portas
laterais. No interior, sobre o guarda - vento, está um órgão construído pelo italiano
Pasqual Oldoni, em 1762, forrado a talha dourada. Anteriormente existira no mesmo local a
Igreja de Santa Maria dos Açougues, fundada por |
Igreja da Nossa Senhora |
![]() Ergue-se no lugar de uma
ermida dos templários dedicada a Maria Madalena. A sua forma octogonal sugere
identificação com a charola da Igreja do Convento de Cristo, em Tomar. Todo o interior
do templo, até ao lanternim, é revestido a azulejos de padrão do séc. XVII - obra
tardia, dado que a sua construção é de 1543. Ricamente decorada com pintura e talha
dourada, é oridinal o ferro forjado do púlpito, trabalhado com volutas, barras
retorcidas e florões. Pertenceu ao convento das Dominicanas, que se desenvolvia no
espaço ocupado pelo cine-teatro e rua adjacente. |
Igreja de Santa Maria da Alcáçova |
![]() Num pequeno largo, com o nome do templo, esconde-se o edifício, do séc. XIII, assente no lugar de culto islâmico: a mesquita. Na discreta frontaria colocaram, no séc. XV, uma pequena imagem, de pedra, da Virgem. Na fachada direita vêem-se ainda restos de ameias. O interior é também simples: os arcos românicos assentam em colunas octogonais e somente os altares laterais são revestidos a talha, do séc. XVII.
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![]() Pertença dos frades dominicanos, cujo convento lhe era contíguo (hoje instalações militares), mantém a abside da capela-mor primitiva: frestas ogivais a toda a altura e gárgulas góticas. O interior é sóbrio, com três amplas naves e pilares de oito colunas enfeixadas. Fundou-a D. Afonso III, em 1267, no sítio de uma antiga ermida dedicada a Nossa Senhora dos Mártires. Fundado por Afonso III em 1267, para além de convento
vai ter também a funcionar uma albergaria e um hospício, que, quando Cosmander o faz
demolir, devido a imperativos da construção das muralhas seiscentistas, era o maior da
cidade. |
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Igreja de São Francisco |
![]() Situada no Largo dos
Terceiros, foi construída, entre 1701 e 1709, pelos leigos seculares seguidores da
espiritualidade da Ordem Franciscana, conhecidos por terceiros. A capela-mor é uma
autêntica reserva de talha dourada , exuberante nos efeitos decorativos. O templo tem o
corpo revestido a azulejos azuis e brancos, que historiam a vida de S. Francisco de Assis,
e possui uma rara imagem de Santo António «doutorado». A simplicidade da fachada
contrasta com a decoração interior: só o emblema dos franciscanos - o braço de Jesus
crucuficado cruzado com o braco estigmatizado de S. Francisco. |
Igreja de São Pedro |
![]() Diz-se que assinala a entrada dos portugueses numa porta de ferro, quando a cidade foi tomada aos árabes, em 1228. O portal românico-gótico, com uma composição de três voltas decoradas com folhas de hera nos capitéis, é o único sinal da obra primitiva. O actual templo é o resultado de sucessivos restauros dos sécs. XVII, XVIII e XIX.
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![]() Os elvenses não se furtaram a quaisquer dificuldades, antes pelo contrário: puseram os seus bens ao serviço da nação. Foi assim que se tornou possível construir a majestosa fortificação que ainda hoje rodeia Elvas, e que chegou a ser considerada a primeira entre as fortalezas portuguesas. |
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© 1997 LP - Última actualização em 27-10-1998 * Visitante nº dos monumentos