Projeto Genoma

Doenças Genéticas e seu Potencial de Cura

Em 1990, pela primeira vez, a terapia genética foi usada para curar uma criança cujo sistema imunológico era prejudicado pela falta de uma enzima. A partir daí, surgiu uma onda de euforia sobre o potencial de cura através da alteração do DNA, corrigindo os genes defeituosos. Ainda existem hoje, no entanto, barreiras técnicas que têm impedido a concretização das grandes expectativas criadas a respeito da terapia genética.

Mas tem havido grandes progressos na descoberta de genes associados a doenças. Supõe-se que as 20 doenças mais comuns, que matam cerca de 80% da população, estejam associadas com aproximadamente 200 genes que compõem o corpo humano. A iniciativa privada tem se dedicado mais intensamente ao estudo desses genes específicos e as indústrias farmacêuticas, especialmente, disputam esse conhecimento que deverá levar a um grande aperfeiçoamento da medicina no século XXI. Eis algumas das primeiras patentes sobre os genes associados a doenças.

  • Mal de Alzheimer — patente no 5.508.167, da Duke University, cedida à Glaxo.
  • Hipertensão — patente no 5.589.584, da Fundação de Pesquisa da Utah University, cedida à Myriad Genetics.
  • Obesidade — patente no 5.646.040, Millenium Pharmaceuticals, cedida à Hoffman-La Roch.e
  • Artrite reumática — patente no 5.556.767, Human Genome Sciences.
  • Suscetibilidade ao câncer de mama e ovário — patente no 5.693.473, Myriad Genetics.
  • Osteoporose — patente no 5.501.969, Human Genome Sciences.
  • Câncer do cólon — patente no 5.648.212, John Hopkins University, Fundação Japonesa para a Pesquisa do Câncer e Zeneca.
  • Doenças Cardiovasculares — patente pendente, Myriad Genetics e Novartis.
  • Mal de Parkinson — patente pendente, National Institutes of Health.
  • Calvície — patente pendente, Columbia University.
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