Poemas
MENINO DE RUA
Menino de rua
Nu!
Assassino com medo,
Sem perdão.
Objeto analisado, aos olhos da multidão.
Menino de rua
Sem pão!
Fruto de uma árvore esquecida, apodrecida,
corrompida.
Filho inocente, delinq"uente.
Sem passado, sem presente.
Sem , na boca, ao menos dente,
para mastigar o pão
Que o diabo amassou.
IPANEMA
Ipanema,
minha pequena,
que abriga os corpos sensuais
sobre suas calçadas,e seus intelectuais.
Suas ruas dançam e cantam Vinicius de Moraes.
Ipanema,
Sua beleza é peculiar.
Impossível não te amar.
Ipanema dourada,
quando o sol se põe
E a lua enfeita sua madrugada
Adentrando a noite sem fim,
Cantamos , todos, as canções de Jobim.
RIO DE JANEIRO
Chora a cidade de ohares perdidos
E corpos suados.
A cidade sabe que chegou a hora
De mudar e não perder a esperança,
e ao menos salvar as crianças.
A cidade plena
Tornou-se pequena.
Na luta contra o traficante,
A cidade não vai adiante.
A cidade faz seu apelo,
Ao governo, por mais zelo.
Seu povo surrado
Já está desgastado
A cidade ora!
O AMOR
O amor é uma muda que nasce
E se enraíza no coração.
O amor é um presente dos deuses,
Fruto do destino,
mas que , às vezes,
Escapa de nossas mãos.
O amor é a flor da felicidade,
Que desabrocha,
Faceiro como uma cabrocha.
É o fogo que sai da tocha.
É o bicho que entra na toca
Mais profunda do coração.
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