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Meu nome é Maria Helena Mariani Vecchi. Nasci na cidade de Jardinópolis, no nordeste do Estado de São Paulo, Brasil, em 27 de janeiro de 1.937. Passei minha infância e adolescência neste pacato lugar, "terra das mangas", fruta tropical e muito saborosa.
Sempre decorei versos de vários autores e gostava de declamá-los em festas escolares, quando adolescente, no lazer escrevia meus próprios versinhos nas quermesses, nas felicitações aos pais, parentes e amigos. Sou poetisa essencialmente por dom e prazer. Sem que se possa forjar a inspiração, tempos houveram de silêncio ao dom, que ao reaparecer sempre chegava acrescido.
Defendi durante meu curso normal no Colégio Sagrado Coração de Jesus dois importantes textos em que concorria toda a antiga "Alta Mogiana" (várias cidades): "Conservação do Solo" e os "Primeiros Bancos da Escola são os Joelhos da Mãe". Recebi o primeiro prêmio, pois que também sou expressiva, descritiva no meu modo de escrever e falar (podem conferir).
Aos 18 anos vim para São Paulo. Interiorana, escrevia sobre a brusca mudança e a magnitude dessa cidade ainda de imigrantes.
Casei-me em 1959 e tive duas filhas. Dediquei-me a família e, de vez em quando no meio dos afazeres domésticos, tomava qualquer papel, no momento de inspiração e escrevia poemas do cotidiano. E, nessa criação familiar fazia descrições sobre a nova geração que nos anos 70 teve grande mudança.
Aos 50 anos reuni tudo isso do baú dos meus guardados e tinha pronto o meu 1º livro, "Dos Infinitivos ao Infinito". Título de um poema no infinitivo dos verbos que tem a ver com o infinito do universo humano, desde ao nascer até o renascer após morrer. Uma autobiografia "poetizando" minha vida, a dos meus ancestrais da maneira que enxerguei e conheci suas histórias.
Naturalmente mostro que na criação dos filhos, temos que nos moldar sem no entanto machucar nossas boas raízes. Mas um filho temporão de 12 anos fez-me esperar um pouco mais para que publicasse este trabalho. Em 1.997, no mês de setembro fiz o lançamento na Agência do Banco do Brasil de Vila Prudente: "Dos Infinitivos ao Infinito" que teve boa receptividade.
Como participante de vários concursos literários, na Bienal de 1.998 reuni alguns trabalhos premiados com distinção e um original diálogo com as minhas emoções: natureza - ser. Alma! Este foi o segundo livro lançado, "O Fantástico Universo do Ser".
Em 01/01/01 sem trair meu modo poético de ser, mudei um pouco de estilo. "Cada um "come" conforme a fome", foi uma performance. Um livro com 26 crônicas, contos do cotidiano.
Tenho batalhado. É o que gosto de fazer. Isto sou eu: o meu rito matinal.
Participei também de várias antologias, inclusive fora do Estado de São Paulo.
Fui agraciada em Porto Alegre pela Editora Shan com a medalha Lira de Bronze por alguns poemas.
Amo ser escritora porque me amo também, e assim me sinto atraída e amante de minha família, do meu semelhante e dessa natureza esplêndida.
Eis um pouco de mim e esse grande amor que me acompanhará até o fim.