É de se imaginar, com direito a sorrisos do torcedor, como será o Grêmio com o que não teve ontem contra o Figueirense: força ofensiva. Hernâni, Jé e Agnaldo não foram, não são e jamais serão Ronaldinho, Paulo Nunes e Gabriel Amato.

        Foi por isso que o time do técnico Émerson Leão só empatou em 0 a 0, no Olímpico, com direito a tênues vaias ao final. Agora, o Grêmio ficou na obrigação de ganhar do Paraná no sábado.

        O primeiro jogo do Grêmio da era ISL pode ser definido como um time que, do meio para trás, vai bem, obrigado. Os zagueiros Nenê e Marinho reproduziram as atuações seguras contra o Atlético-MG. O garoto Pansera, apesar de alguns erros de passe, mostrou garra. O problema é dali para frente. Zinho passou a noite tabelando com a habilidade que fez dele um campeão mundial, mas não encontrou parceria. Leão mudou o ataque no intervalo. Retirou Jé e Agnaldo e colocou Guilherme e Magrão. Insuficiente para derrotar o agora líder do grupo na Copa Sul, com quatro pontos.