Quero uma pequena luz e
um caminho.
Um fiapo de luar, uma estrela morta ou
Um vaga-lume à noite no quintal.
Quero uma luz para espantar o escuro,
Um pedaço de vela de quentes lavas
Escorrendo rios em minhas mãos.
Ou um caminho de brasas
Mesmo que me queime os pés.
Do rendilhado de vias que se abre em feixe
Quero uma só.
Mas antes, dai-me uma mortiça chama.