Tablaturas, cifras |
Deep Purple |
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Shades Of Deep Purple The Book Of Taliesyn Deep Purple Deep Purple In Rock Fire Ball Machine Head Made In Japan Made In Japan - Completo Em Breve Mais...
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Deep Purple teve início em 1968, com o nome Roundabound (felizmente logo
abandonado). A banda se apresentava na America a início como acompanhantes do
artista Chris Curtis. A primeira formação, que lançou três discos de pouca
repercussão (Shades of Deep Purple, Book of Talyesin e Deep Purple) contava com
o vocalista Rod Evans, o guitarrista Ritchie Blackmore, o baixista Nick Simper,
o baterista Ian Paice e o tecladista Jon Lord. O nome Deep Purple foi sugerido
por Ritchie Blackmore, retirado de uma música que sua avó gostava. Em
1969 resolveram arriscar uma mudança no direcionamento musical da banda,
convidando o vocalista Ian Gillan e o baixista Roger Glover e passando a buscar
um estilo que misturasse música clássica européia ao hard rock que surgia na
inglaterra com as bandas Yardbirds e Led Zeppelin. O primeiro álbum com esta
formação, com o sugestivo nome de Concerto For Group & Orchestra foi
recebido com respeito (e um pouco de estranheza) pela crítica. Não foi,
todavia, um grande sucesso de público. Dariam uma virada de 180 graus em 1970
com o álbum Deep Purple In Rock, que com seu hard rock direto e bem feito
rapidamente chegou ao topo das paradas transformando imediatamente o Deep Purple
em uma banda grande e influente. São deste disco alguns dos primeiros grandes
clássicos da banda, entre outros, Speed King e Child in Time. Fireball,
de 1971, confirmou o sucesso da banda e com o álbum Machine Head (um dos clássicos
do rock de todos os tempo, lançado em 1972) atingiram o auge de sua fama.
Constam deste álbum dois de seus maiores hits, Smoke On The Water (com o riff
mais marcante da história do hard rock) e Highway Star. A turnê que se seguiu
rendeu um outro álbum clássico, Made In Japan . Who
Do We Think We Are de 1973 marcou o início de uma fase ruim para a banda que
culminou com a saída do vocalista e baixista pouco antes do início da turnê.
Durante um curto período de tempo o vocalista Paul Rodgers (que havia tocado
com o Free) assumiu o vocal do Deep Purple, até sair da banda para montar seu
projeto Bad Company, sendo substituído por David Coverdale. O baixo foi
assumido por Glenn Hughes. Com esta formação lançaram o excelente Burn em
1974, boa fase que não iria durar muito em virtude de problemas entre Ritchie
Blackmore e David Coverdale. Stormbringer de 1974 foi novamente um retrocesso,
que culminou com a saída do guitarrista Ritchie Blackmore (que viria a formar o
Ritchie Blackmore's Rainbow poucos meses depois). Para seu lugar foi recrutado o
guitarrista Tommy Bolin (que tocava jazz/fusion com a banda de Bill Cobham). Em
1976 a morte de Tommy Bolin por uma overdose de heroína foi a gota d'água para
que a banda fosse oficialmente desfeita. David Coverdale, Jon Lord e Ian Paice
participariam do Whitesnake, Ian Gillan viria a tocar alguns meses com o Black
Sabbath (além de seguir carreira solo com a Gillan Band) e Roger Glover se
juntou à banda de Ritchie Blackmore. Durante
anos houveram boatos de que a banda estaria prestes a armar uma reunião que se
concretizou apenas em 1984. Apesar de ter sido reunida uma das melhores formações
da banda, com Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice,
o lançamento do álbum Perfect Strangers confirmou que a banda já não era a
mesma em estúdio. Sua sonoridade estava americanizada e se assemelhava mais ao
Rainbow ou Whitesnake que ao Deep Purple original. Após a gravação de um novo
álbum (The House Of Blue Light, 1987) Joe Lynn Turner (que havia tocado com
Ritchie Blackmore no Rainbow) assumiu o lugar de Gillan. Após extensas turnês
a banda finalmente lançou Slaves & Masters em 1990. Gillan
voltou à banda em 1992 e como os atritos com Blackmore continuassem foi a vez
do guitarrista sair, sendo substituído por Joe Satriani e mais tarde Steve
Morse, dono de um estilo muito mais técnico e preciso. O álbum Purpendicular
de 1996 foi aplaudido mundialmente por público e crítica, com a banda
conseguindo resgatar grande parte de seu prestígio. Logo
após, a banda concebeu Live in Olympia, um álbum ao vivo que traz seus
principais sucessos juntamente com suas músicas mais recentes. Vale destacar a
passagem que a banda teve em março de 1997 pelo Brasil, tocando em várias
cidades. Em
1998, o Deep-Purple lança Abandon, um álbum pesado no velho estilo de In Rock
mas não tão bem recebido pela crítica. Traz algumas excelentes músicas como
Fingers to the Bone, Jack Ruby, Evil Louie e 69. Interessante a banda ter incluído
uma versão atual de Bloodsucker (In Rock) batizada desta feita de Bludsucker.
Pouco convincente pelo fato de Ian Gillan não possuir a mesma voz de anos atrás.
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