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Debêntures/Bonds
Títulos de
longo prazo emitidos por grandes empresas, geralmente
sociedades anônimas, tendo como garantia o seu ativo.
Podem ser emitidas com ou sem garantia subsidiária da
instituição financeira que as lança no mercado. Sua
finalidade principal é financiar os projetos de
investimento ou então alongar as dívidas,
correspondendo a um empréstimo que o comprador do
título faz à empresa emissora. As debêntures podem ser
emitidas com uma cláusula de conversibilidade, ou seja,
se o título não for pago no final do período, poderá
ser convertido em uma quantidade correspondente de
ações da empresa.
Default
Declaração de insolvência do devedor,
decretada pelos credores quando as dívidas não são
pagas nos prazos estabelecidos.
Diversificação
Estratégia de posicionamento no mercado
financeiro, geralmente resumida pela frase "não
ponha todos os ovos na mesma cesta". A
diversificação consiste em não se investir unicamente
em um ativo, espalhando-se os investimentos por ativos de
vários graus de risco e vários perfis de oscilação.
Assim, mesmo que um dos ativos apresente queda acentuada,
a valorização dos outros compensaria esta queda, de
modo que o investimento como um todo seria rentável. A
diversificação é, portanto, uma estratégia de administração
do risco.
Dow Jones
Índice criado por Charles Dow e utlizado para
acompanhar os negócios da Bolsa de Valores de Nova
Iorque (NYSE). Seu cálculo é uma média simples das
cotações das ações das trinta empresas industriais
mais importantes, das vinte empresas de transporte mais
destacadas e das quinze maiores concessionárias de
serviços publicos.
Dow, Teoria de
Teoria resultante de uma série de artigos
publicados por Charles Dow em The Wall Street Journal
entre 1900 e 1902, considerada como a precursora dos
modernos princípios da análise técnica (muito embora
Dow não tivesse a pretensão de usá-la para prever a
evolução do mercado). Os seis princípios da teoria
são:
Tudo se reflete no
preço. À medida que novas
informações chegam e são disseminadas, os
participantes do mercado concorrem para corrigir
os preços de maneira adequada.
O mercado é
composto de três tendências. Em uma
dado instante, três forças atuam no mercado:
Tendência Primária, Tendências Secundárias e
Tendências Menores. A Tendência Primária, que
pode ser baixista ou altista, usualmente dura
mais de um ano, mas pode chegar a vários anos.
As Tendências Secundárias são correções à
Tendência Primária e podem durar de um a três
meses. As Tendências Menores são de curto
prazo, durando de um dia a três semanas, e podem
ser desconsideradas.
Tendências
Primárias tem três fases. A primeira
fase, que ocorre na retomada do crescimento
econômico, é caracterizada por compras
agressivas por parte de investidores informados.
Na segunda fase, quando os lucros das empresas
começam a aumentar, ocorre a acumulação de
ações. Finalmente, na terceira fase o
crescimento do mercado é de conhecimento geral e
o púlbico tem a impressão de que as ações
nunca mais pararão de subir. Os investidores que
compraram na primeira fase agora realizam os
lucros.
Os índices
médios setoriais devem se confirmar mutuamente.
Para que uma tendência seja confirmada, os
índices de todos os setores (industrial,
transportes, etc.) devem apresentar o mesmo
movimento.
O volume confirma
a tendência. Na Teoria de Dow o volume
é utilizado de maneira secundária. O volume se
expande na direção da Tendência Primária.
Uma tendência
permanece até que ocorra um sinal definitivo de
reversão. No caso de um mercado
altista, uma reversão pode estar acontecendo
quando as baixas começam a ter amplitudes
progressivamente maiores. No caso de um mercado
baixista, uma reversão pode acontecer quando as
altas são progressivamente maiores.
Principais
fontes utilizadas:
1. Sandroni, P. (org.), "Novo Dicionário de
Economia", 4.ed, São Paulo, Best Seller, 1994;
2. Rudge, L.F., Cavalcante, F., "Mercado de
Capitais", 2.ed, CNBV, 1993;
3. Gitman, L.J., "Princípios de Administração
Financeira", 3.ed, Harper & Row, 1984;
4. Achelis, S.B., "Technical Analysis from A to
Z".
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