JOHN DALTON (1766-1844)

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John Dalton nasceu em uma família pobre de Quaker no Distrito de Lake, uma região de intensa precipitação para os padrões ingleses. A meteorologia foi um dos seus interesses, durante toda a vida. Ele foi autodidata em vários aspectos. Seu primeiro livro foi intitulado "Ensaios e Observações Meteorológicas" e as suas últimas palavras em seu diário (escritas um dia antes de sua morte) foram: "Chove pouco hoje". Dalton tinha pertubações cromáticas e sua maior publicação foi "Fatos extraordinários relacionados com a visão das cores". Isto constitui o primeiro estudo sistemático do "daltonismo".
Em 1803, Dalton especulou que todos os átomos de um elemento eram idênticos e que as massas relativas dos átomos de  elementos diferentes podem ser deduzidas por análises químicas macroscópicas, assumindo-se a ocorrência de   ligações microscópicas entre os átomos. Após a formulação desta hipótese, ele descreveu a Lei da Composição Constante e consolidou a recente Lei das Proporções Múltiplas. Quando em 1808 ele publicou suas idéias em "Um novo sistema de Filosofia Química" ele obteve opiniões positivas e negativas. Wollaston, Thomson e Berzelius eram entusiásticos, enquanto que Berthollet e Gay-Lussac eram conservadores. No restante de sua vida, Berzelius sempre acreditou na existência de átomos microscópicos e idênticos, mas seus comtemporâneos tiveram menos certezas e muitas vezes desacreditaram. Isto aconteceu por aproximadamente cinquenta anos após a sua morte, até que finalmente suas idéias foram universalmente aceitas.

References:
DSB, Vol. III, pp. 537-47.
F. Greenway, John Dalton and the Atom, Ithaca, NY: Cornell, 1966.

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