John Dalton nasceu
    em uma família pobre de Quaker no Distrito de Lake, uma região de intensa precipitação
    para os padrões ingleses. A meteorologia foi um dos seus interesses, durante toda a vida.
    Ele foi autodidata em vários aspectos. Seu primeiro livro foi intitulado "Ensaios
    e Observações Meteorológicas" e as suas últimas palavras em seu diário
    (escritas um dia antes de sua morte) foram: "Chove pouco hoje". Dalton tinha
    pertubações cromáticas e sua maior publicação foi "Fatos extraordinários
    relacionados com a visão das cores". Isto constitui o primeiro estudo
    sistemático do "daltonismo".
    Em 1803, Dalton especulou que todos os átomos de um elemento eram idênticos e que as
    massas relativas dos átomos de  elementos diferentes podem ser deduzidas por
    análises químicas macroscópicas, assumindo-se a ocorrência de   ligações
    microscópicas entre os átomos. Após a formulação desta hipótese, ele descreveu a Lei
    da Composição Constante e consolidou a recente Lei das Proporções Múltiplas. Quando
    em 1808 ele publicou suas idéias em "Um novo sistema de Filosofia Química"
    ele obteve opiniões positivas e negativas. Wollaston, Thomson e Berzelius
    eram entusiásticos, enquanto que Berthollet e Gay-Lussac eram conservadores. No
    restante de sua vida, Berzelius sempre acreditou na existência de átomos microscópicos
    e idênticos, mas seus comtemporâneos tiveram menos certezas e muitas vezes
    desacreditaram. Isto aconteceu por aproximadamente cinquenta anos após a sua morte, até
    que finalmente suas idéias foram universalmente aceitas.
    References:
    DSB, Vol. III, pp. 537-47.
    F. Greenway, John Dalton and the Atom, Ithaca, NY: Cornell, 1966.