História de Foz do Iguaçu.
A região onde hoje se localiza Foz do Iguaçú foi descoberta em 1542 pelo espanhol Alvarez Nuñez Cabeza de Vaca que, ao ser nomeado governador de Asunción pelo rei da Espanha, resolveu vir da Ilha de Santa Catarina, onde morava, até a sede de seu cargo. Para isso organizou uma expedição terrestre e, no caminho, deparou-se com as magníficas Cataratas do Iguaçú, que em guaraní significa "Água Grande" e espantou-se com sua beleza incomparável, exclamando imediatamente: "¡Santa María, que belleza!". Entretanto dessa época até o ano de 1880 a região ficou esquecida devido à distância e por ser de difícil acesso, sendo ocupada somente pelos índios guaranies.
As Fantásticas Cataratas do Iguaçú.
Com mais de 120 milhões de anos, o engenho arquitetônico esculpido pela natureza, batizada com toda a razão de "A Oitava Maravilha do Mundo", é um espetáculo grandioso, descoberto pelo aventureiro Cabeza de Vaca.
E durante gerações a extraordinária beleza das Cataratas do Iguaçu enche os olhos de milhares de pessoas vindas muitas todas as partes do planeta, que visitam o Parque Nacional do Iguaçu. Seu conjunto de 275 saltos formam a maior queda d’água do mundo, em volume de metros cúbicos por segundo. As quedas produzem uma névoa que coroada por lindos e imensos arco-íris, proporcionam ao visitante um verdadeiro espetáculo de cores ao som do estrondo poderoso das águas, sobretudo em época de cheia.
Contemplando esse show de beleza, nos deparamos com o panorama talvez mais impressionante de todo o espetáculo: uma queda d’água de 90 metros de altura chamada de "a garganta do diabo", cuja fúria selvagem é imagem viva da natureza. A vegetação que emoldura esse belo cenário ultrapassa todas as fronteiras e se espalha por toda a região formando um enorme pulmão verde, onde se respira um dos ares mais puros do país, num cenário de área contínua de recursos naturais e belezas cênicas continentais.
O Marco da Cooperação.
O Marco das Três Fronteiras é um obelisco construído em pedra e cimento e pintado com as cores nacionais. Estabelece o limite simbolico entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai. É importante historicamente, pelo fato de que Foz do Iguaçu deveria desenvolver-se demograficamente nessa região, conforme determinações da antiga Colônia Militar. Este Marco representa um ponto de atração turística dos mais singulares da cidade.
Localizado a 6 quilômetros do centro de Foz do Iguaçú, com acesso pela Av. General Meira, o marco brasileiro foi inaugurado o dia 20 de julho de 1903, juntamente com o marco argentino através de uma Comissão Estratégica dos dois países. A Comissão brasileira era comandada pelo General Cerqueira e os argentina sob a batuta do General Garméndia.
A vista do local é marcada pela bonita paisagem de pinheiros, ao longo dos mil metros que separam o marco da Av. General Meira. O local dispõe de estacionamento amplo, lanchonete, ampla área de lazer, loja de artesanato e um mirante de onde o visitante tem a oportunidade de ver os três países fronteiriços, cada qual com seu marco e suas respectivas cores nacionais e ainda visualizar o sublime encontro das águas dos rios Paraná e do Iguazú, um magnífico espetáculo da natureza onde predomina a calma e tranquilidade, marcas da região.
A Grande Represa de Itaipú.
A usina hidrelétrica de Itaipú é a maior em operação no mundo, num empreendimento binacional desenvolvido em condomínio pelo Brasil e o Paraguai no Rio Paraná, operada pela Itaipú Binacional. A potência instalada da usina, de 12.600 mw (megawatts) e a produção recorde de 1996, que superou 81,6 bilhões de kwh (kilowatts-hora), foi responsável pelo suprimento de 88% da energia elétrica consumida em todo o Paraguai e 32,1% do abastecimento das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Estas regiões concentram cerca de 65% da população brasileira.
O Eco Museum - Inaugurado em 16 de outubro de 1987, numa área construída de 1200 metros quadrados, é uma obra voltada especificamente para a ecologia da região. Seu objetivo é assegurar a pesquisa, preservação, conservação, interpretação e dinamização do conjunto de elementos naturais e culturais da região. Em seu interior, estão expostos objetos oriundos das escavações da hidrelétrica que contam um pouco da história regional. Espécies de peixes e animais existentes na área do reservatório, também estão em exposição.
O Eco Museum possui um arboreto de 525 metros quadrados para a os principais espécimes vegetais, cujo habitat está na área de influência do reservatório de Itaipu. Oferece laboratórios de estudos e pesquisas sobre o meio ambiente, atendimento às escolas, oficinas de criação e conservação, biblioteca especializada, exposições volantes e, participação e apoio aos eventos regionais de cunho cultural.
O Parque da Barragem.
A construção de um canal artificial interligando o reservatório de Itaipu e o Rio Paraná, permitirá a migração intermitente da fauna aquática, vencendo a barreira de 120 metros da Usina Hidrelétrica de Itaipú. Este mesmo canal será o epicentro de um fantástico Parque Aquático e Científico, revitalizando a área de 320 hectares em frente à maior usina hidrelétrica do mundo. Este Parque permitirá explicar a biodiversidade: quanto maior seja esta, maior é a eficiência e a estabilidade do ecossistema em nosso planeta.
A criação deste canal artificial, implantando o Parque Aquático tem duplo interesse: em primeiro lugar, o sistema aquático criado deve permitir a ascenção dos peixes do Rio Paraná, garantindo a continuação o processo reprodutivo das espécies e o repovoamento do Lago de Itaipu com espécies nativas. Em segundo lugar, o curso criado será navegável, em sentido descendente, com embarcações esportivas apropriadas (canoas, botes), permitindo um intenso uso esportivo e recreativo de características únicas e com uma capacidade singular de atração turística.
Em etapas subsequentes, o Parque da Barragem contemplará um Parque Natural e Científico, cujo interesse principal será o conhecimento do meio natural interagindo com os distintos mecanismos de produção e transmissão de energia. Interação dos seres vivos, em si, permitirá o fluxo de matéria e energia que circulam nos ecossistemas do Iguaçu.
O Parque Nacional do Iguaçu.
Localizado no extremo oeste do Paraná, o Parque faz fronteira com o território argentino, além de delimitar-se com diversos municípios paranaenses, abrangendo cerca de 185.000 hectares. Foi criado no dia 10 de janeiro de 1939 e tombado no ano de 1986 pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade constituindo-se numa das maiores reservas florestais da América do Sul, bem como de proteção dos recursos naturais renováveis do Estado.
O tipo de vegetação predominante é a mata pluvial e a mata de araucária, com a presença de palmeira, imbuía, caviúna, erva-mate etc. No Parque, o espetáculo são as Cataratas do Iguaçu. Em forma semicircular, com 2700 metros de largura, as quedas enchem os olhos dos visitantes, pela espuma d'água que cai de uma altura de até 72 metros nos saltos existentes entre o Brasil e a Argentina - o número de saltos varia entre 150 e 300 dependendo da vazão do Rio Iguaçu.
Além das exuberantes cataratas, possui em seu interior outras atrações como a fauna, bastante representativa, o Poço Preto, o Salto do Macuco, o Centro de Visitantes, a Estátua do "Pai da Aviação", homenagem da VASP, responsável pela transformação da área das cataratas em Parque Nacional, e um hotel de lazer.
Não deixe de fazer o passeio do Macuco: é uma experiência única onde, após alguns minutos percorrendo a mata em jipe de carreta e uma caminhada onde se pode visitar uma refrescante queda d'água, você é colocado num bote e começa um delicioso passeio pelo Rio Iguaçu. Mas a surpresa começa exatamente aí... neste passeio, vamos subindo o rio em direção às Cataratas, e depois de alguns minutos admirando a beleza do lugar, o barco entra sob uma das quedas d'água e você leva um banho! É recomendável que não se leve nada nos bolsos, pois tudo vai acabar ensopado (experiência própria de quem teve que trocar todos os documentos e, de quebra, perdeu algum dinheiro que tinha na carteira). Arranje um jeito de deixar tudo no hotel e só leve o básico, mas não se esqueça da máquina fotográfica e da filmadora (elas devidamente protegidas por uma capa), pois é um momento divino e para ser lembrado por toda a vida.
Um Pedacinho de Fronteira.
No Paraná, as cidades de fronteira transcedem os limites geográficos, unindo sua beleza e força a outros estados e a outros países como Paraguai e Argentina. A Sudeste, fazendo divisa com a República Argentina e o Estado de Santa Catarina, encontra-se o muncípio de Barracão, que serve como ponto redistribuidor dos fluxos de turistas provenientes do Cone Sul e que têm por destino o Brasil ou de brasileiros que demandam à Argentina ou ao Chile, tendo como apelo maior, a significativa redução no percurso, além de outros atrativos como a Gruta de Santa Emília, o marco divisório entre o Paraná, Santa Catarina e a Argentina, e das compras de produtos importados na cidade de Bernardo de Irigoien, cuja divisa é feita por linha seca. Mais ao norte dessa área, localiza-se Guaíra, em território limítrofe dos Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul e na divisa internacional com o Paraguai, o que permite um fácil deslocamento para a cidade paraguaia de Salto del Guairá, por lancha ou balsa. Em Guaíra é imprescindível um passeio pelo Centro Náutico e Recreativo, à Igreja Nosso Senhor do Perdão em estilo normando e ainda pelos museus Municipal e Sete Quedas que contam um pouquinho da história deste pedaço do Paraná espanhol.
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