NA CIDADE Ingênuo! Perdido. É sem sentido o meu caminho. Meu coração tem saudade, da pureza e da felicidade que eu sentia. Era pobre, era triste. Era minha rotina, minha sina, que agora não parece nada vazia. As luzes, refletidas no colorido cinza envidraçado da cidade perseguem-me. Fazem música. Dizem em um compasso sem fim. Volta. Volta. Não posso. Não há mais para o que voltar. Ana Mello |
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