Oficina Levei meus poemas para uma oficina. Quem diria, consertar poesia! Nos meus sentimentos nas minhas inquietações, melhorar a gramática fazer novas construções. Tarefa árdua e difícil de digerir. Todos matando meus versos sem piedade. Poetas desleais. Escuto com paciência. Controlo meu desejo: Dizer não, isto eu jamais mudaria. Agirei com maturidade, a escolha foi minha. Os poemas mexidos serão outros, outras versões. Com novas correções. Serei outro poeta. Melhor ou mais flexível. Serei incorrigível! Ana Mello |