 |
Quarta-feira, Novembro 20, 2002
meu amor sublimou. deixou de ter um alvo. vaga sozinho, sem motivo ou motivacao.sempre vou amar. as vezes sem um objeto de amor. ele eh inerente ao meu ser. quando encontro o objeto perfeito, ele se colore, materializa-se, sorri, e eh. quando o objeto se recolhe, ele sublima, aguarda, volta-se para o infinito. se torna em estado puro, eterio. nessas horas vive-se inspirado, na esperanca de que o objeto retorne. ouco mais musicas. leio mais livros, encontro mais pessoas, olho mais o ceu, sinto sua falta. nessas horas, o calor vira propaganda de refrigerante. nessas horas o frio se torna melancolico e castigam minha face como se eu merecesse. uma musica feliz me deixa feliz por estar viva e uma triste me joga no chao deliciosamente sincronizada com os maiores poetas, que sofrem, morrem e sao consagrados. o mesmo nao existe. tudo muda. a noite agrada, as estrelas fazem companhia. o dia nasce belo, mas nem sempre. • • • • • |
|
11:59      um blog em letras minusculas que agorinha mesmo está  |
