DIFERENTES TIPOS DE PRÁTICAS ESPIRITUAIS OU SACRIFÍCIOS Alguns
yogis realizam o serviço de adoração aos controladores celestiais, enquanto
outros estudam as escrituras para o auto-conhecimento. Alguns controlam os
seus sentidos e abandonam seus prazeres sensuais. Outros, realizam
respiratórios, e outros oferecem sua riqueza como um sacrifício (4.25-28) Há os que se ocupam nas práticas yóguicas, alcançando o estado de
transe do cessar do movimento do alento, pelo oferecer a inalação dentro da
exalação, e da exalação dentro da inalação, como um sacrifício (pelo uso da
respiração curta, nas técnicas de Kriya yoga) (4.29). O profundo significado espiritual e a
interpretação de práticas yóguicas nos versos: 4.29, 4.30, 5.27, 6.13, 8.10,
8.12, 8.13, 8.24, e 8.25, não podem ser explicados aqui. Eles devem ser
adquiridos de um mestre auto-realizado em Kriyayoga. O
processo de respiração pode ser resumido a seguir por: (1) Vigiar a
respiração no movimento de ir e vir do diafragma, prestando atenção como
as ondas do mar, sobem e descem; (2)
Praticando a respiração diafragmática (ou respiração profunda yóguica), e (3)
Usando as técnicas yóguicas e o Kriyayoga. A meta da prática yóguica é
alcançar a superconsciência ou estado de transe respiratório pelo controle
gradual do processo respiratório. Outros
restringem suas dietas e oferecem suas inalações como um sacrifício dentro de
suas inspirações respiratórias. Todas estas pessoas são conhecedoras do
sacrifício e suas mentes tornam-se purificadas pelos seus sacrifícios (4.30).
Aqueles que realizam o serviço desapegado
obtém o néctar do auto-conhecimento, como um resultado de seus sacrifícios, e
alcançam o Ser Supremo. Ò Arjuna, se este mundo não é um lugar feliz para o
que não realiza sacrifícios, como querer que o outro mundo seja? (4.31) Veja, também, 4.38 e 5.06. Muitos
tipos de disciplinas espirituais estão descritas nos Vedas. Saiba que todas
elas são a ação do corpo, mente e sentidos, movimentadas pelas forças da
natureza. Compreendendo isto, se
alcançará o Nirvana, ou salvação (4.32) Veja, também, 3.14. Para alcançar a salvação a disciplina espiritual ou sacrifício devem ser realizados como um obrigação, sem apego, e com pleno entendimento que não se é, por si próprio, o fazedor, |