Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886, em Moseley, perto de Birmingham, na Inglaterra. Aos 20 anos ingressou na Faculdade de Medicina e especializou-se em bacteriologia, imunologia e saúde pública. Durante a I Guerra, tratando os feridos no Hospital Universitário, Bach observou que a maneira como os pacientes reagiam diante das enfermidades influía em seu quadro clínico. Tornou-se claro para ele que a personalidade do doente tinha mais importância que seu corpo físico, pois remédios idênticos para doenças idênticas não tinham efeitos similares em pessoas com temperamentos diferentes entre si.
Bach dizia que durante séculos a real causa de todas as doenças - o desequilíbrio do homem total - foi encoberta pelo materialismo e pela tendência da medicina de tratar apenas o corpo, como se não houvesse um ser supra-consciente controlando este corpo. Ele afirmava categoricamente que as origens de qualquer doença não são materiais e que o que conhecemos como doença é o derradeiro efeito produzido no corpo, o produto final de forças profundas desde há muito em atividade na psique do paciente.
Em essência, a doença é o resultado do conflito entre a Alma e a Mente, e ela jamais será erradicada exceto por meio de esforços mentais e espirituais.
Quinhentos anos antes de Cristo, alguns médicos da antiga Índia, trabalhando sob a influência do Senhor Buda, levaram a arte de curar a um estágio tão perfeito que conseguiram abolir a cirurgia, ainda que , na sua época, ela fosse tão eficiente, ou até mais, que a dos dias atuais.
Bach difundiu no ocidente um pressuposto do qual partem todos os médicos que se baseiam na filosofia oriental: a doença, ainda que pareça um ato cruel da Natureza, é benéfica uma vez que nos retira da 'periferia' e tem a potencialidade de nos levar a reflexões e estados de alma que jamais teríamos caso estivéssemos em perfeito estado. Se interpretada de maneira correta, como um sinal do Self de que estamos caminhando em sentido diverso ao programado por nossa Alma, pode nos guiar novamente ao caminho correto. Se tratada com propriedade, será a causa da supressão desses defeitos e fará de nós pessoas melhores e mais evoluídas do que éramos antes. O sofrimento é um corretivo para se salientar uma lição que de outro modo não haveríamos de aprender, e ele jamais poderá ser dispensado até que a lição seja totalmente assimilada.
No ocidente, no entanto, o maior argumento utilizado contra essa filosofia baseia-se em exemplos de crianças que já nascem com patologias congênitas e, portanto, não teriam ainda, teoricamente, se desviado do caminho traçado por sua Alma. Infelizmente essas pessoas não acreditam em reencarnação e vêem o início da vida física como o único início da existência do Ser Total.
Mas a verdade é que seja qual for o caso, e por mais grave que a doença possa ser, não devemos nos deixar levar pelo desespero, já que o indivíduo ainda desfruta da vida física que lhe foi doada, e isso indica que a Alma que o governa não está sem esperança.

Em essência a doença é o resultado de um conflito entre a Alma e a Mente

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