introdução
JJá faz alguns anos que
muitas escolas brasileiras têm usado a Genealogia como uma forma divertida e
rica de os estudantes tomarem contato com as muitas realidades. Além disso, a
Genealogia vem sendo empregada como um bom caldo de cultura dos tais temas
transversais que são o fulcro no novo padrão curricular
brasileiro.
1ª a 4ª séries
Na primeira fase do ensino fundamental - o antigo curso primário, isto é da 1ª a 4ª séries - a Genealogia tem servido como introdução do ensino de História.
Geralmente, esse primeiro contato com a história começa na 2ª ou 3ª séries, com o "chá dos avós". Vovós, vovôs e mesmo os "bi" aparecem na escola do netinho para um "chá da tarde" que, dependendo do grupo, pode ser um chá completo ou apenas uma tarde regada a refrigerantes ou sucos.
Os orgulhos avós e bisavós procuram levar fotos de família, seus diplomas, documentos antigos, passaportes de imigração, certidões.
Os avós mais dispostos contam para a criançada como eram
seus tempos de escola, a rígida disciplina, as matérias escolares.
Os que
não tiveram oportunidade de estudar relatam dias duros de trabalho no campo ou
na cidade. Outros falam de quando eles ou seus pais imigraram. Cantam músicas
antigas, recitam versinhos e parlendas ou ensinam jogos tradicionais como
amarelinha,
a galinha-do-vizinho, corre-cutia.
Essa experiência tem sido produtiva no ensino fundamental por razões as mais diversas:
1. Introduz o ensino da História a partir da realidade da
própria criança. Os "personagens históricos" são reais.
2. Aponta a diretriz
de que o homem é o sujeito e o paciente da própria História.
3. Insere a
história das famílias no desenrolar dos fatos da História.
4. Resgata a
genealogia como subsidiária da pesquisa histórica.
5. Indica para cada
criança suas próprias raízes culturais.
6. Favorece à interdisciplinaridade
de forma divertida, quase lúdica. Leia Manual do Professor.
5ª a 8ª séries
Estudantes da 5ª a 8ª séries (antigo Ginásio) também se
beneficiam muito na pesquisa e montagem de uma árvore genealógica.
Com a vantagem de que nesta faixa etária, a pesquisa pode
ser um pouco mais profunda abordando aspectos históricos, culturais e
sócio-econômicos das famílias.
Ao se solicitar uma árvore até os
bisavós, na qual constem as profissões de cada um, por exemplo, obtém-se um
rico panorama histórico e econômico do século XX, que pode ser bastante
explorado junto aos alunos.
