CHUPA CABRA

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É um mistério. Ninguém conseguiu explicar ainda quem é o responsável pela morte de animais de pequeno porte em áreas rurais de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Não que estes animais nunca tenham sido alvo de carnívoros mais agressivos, mas é que este tem uma maneira nada convencional de atacar suas vítimas. Cabras, ovelhas, galinhas e bezerros têm aparecido mortos, sem sangue, sem os órgãos principais – retirados por pequenos orifícios – e muitas vezes sem orelhas, patas e focinhos. O estranho animal age geralmente à noite de forma silenciosa e deixa poucos rastros. Os corpos mutilados das vítimas – em geral fêmeas prenhes – não apresentam vestígios de luta. Até agora ninguém testemunhou um ataque da fera, mas algumas pessoas garantem que já viram a "coisa". Foi o que aconteceu com a cebeleireira Vera Lúcia Rosa e com o pedreiro Anísio Caxeta, ambos da cidade de Sumaré, 30 quilômetros distante de Campinas, onde vários casos foram registrados. Vera diz que deu de cara com o bicho num terreno baldio e Anísio viu o Chupacabras passar na margem de um rio. Ambos acreditam que é um ser de outro mundo.

Os primeiros relatos dos ataques do Chupacabras são de cinco anos atrás em Porto Rico, mas ele já apareceu também nos Estados Unidos, México e Caribe, na Espanha, Portugal, Índia e mais recentemente na Turquia. Apesar do medo, há quem ache um jeito de lucrar com a imagem do Chupacabras. Camisetas, buttons, bonecos já foram confeccionados. O Chupinha, uma miniatura do estranho ser é vendida em camelôs por dois reais a unidade. Nos Estados de São Paulo, Paraná e no Sul de Minas, pequenos animais têm sido atacados e aparecem estranhamente sem sangue e com órgãos extirpados.

É um ET, um vampiro, um lobisomem, um novo ser ou simplesmente mais uma lenda a assolar o planeta? A resposta ainda é tão confusa quanto a história, mas alguma coisa acontece no interior dos Estados de São Paulo e Paraná e no Sul de Minas Gerais. Uma coisa estranha, misteriosa e ainda sem uma explicação lógica está matando animais de pequeno porte de maneira nada convencional. Cabras, ovelhas, galinhas, bezerros têm amanhecido mortos, sem sangue, sem os órgãos principais, estranhamente retirados por pequenos orifícios, e muitas vezes mutilados, sem orelhas, patas e focinhos. Ela ataca geralmente à noite, deixa poucos rastros, domina as vítimas sem vestígios de luta e não faz o menor barulho. No caso das ovelhas e cabritas, prefere as prenhes. Até agora ninguém testemunhou um ataque, mas o número de casos tem aumentado e a coisa está ganhando notoriedade, em páginas de jornais, revistas, televisão e até em sites da Internet. A opinião da população está dividida, duplicando a confusão em torno da origem da criatura.

Em primeiro lugar, na busca pela verdade, deve-se dizer que o fenômeno é mundial, com fortes caracaterísticas terceiro-mundistas, e chegou ao Brasil recentemente. Já há alguns casos de ataques a seres humanos registrados, no Estado de Minas Gerais, mas sempre sem vítimas fatais. Sua característica principal é drenar o sangue da vítima A «coisa» recebe o nome de Chupacabras. Primeiro, porque a característica principal dela, segundo sitiantes e eventuais ufólogos interessados no assunto, é drenar totalmente o sangue dos animais abatidos. Segundo, por ter surgido pela primeira vez em Porto Rico, na América Central, lugar de grande concentração de criação de cabras. Os ataques dos Chupacabras também são relatados em outros países das Américas, como Estados Unidos, México e na região do Caribe, na Espanha, Portugal, Índia e mais recentemente na Turquia. Em Porto Rico, os primeiros ataques começaram há cinco anos. Ganharam fama em 94, quando o País viveu uma verdadeira febre de Chupacabras. Não se tem notícia de chupacabras investindo, por exemplo, na Suécia, ou na Finlândia, ou mesmo na Bélgica. Talvez por culpa dos rebanhos desses países. Camisetas, buttons, bonecos Chupacabras foram confeccionados aos milhares. O México viveu a febre mais recentemente, no ano passado.

No Brasil, as primeiras ações do Chupacabras datam de meados de 95. Mas recentemente os ataques recrudesceram. Há cerca de dez dias, o casal José Noracil e Vera Lúcia da Rocha Cristale recebeu logo cedo o telefonema do caseiro dando conta que as únicas três cabras que possuíam haviam sido mortas estranhamente. O casal mora em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, e tem um chácara em Mairinque, cerca de 70 quilômetros da capital. O caseiro José Carlos da Silva foi alimentar as cabras, todas prenhes, pela manhã e as encontrou mortas, com perfurações no pescoço. Ele passa a noite distante cerca de 300 metros do local. O que mais o assustou foi a ausência de resistência dos animais, a falta de sangue no local e nos bichos e não ter ouvido absolutamente nada. «Nunca vi nada igual e desde que nasci moro no mato», diz. «Os cachorros quando atacam deixam rastros por todos os lados e aprontam a maior barulheira. Estou muito na dúvida de que o diabo possa ter causado isso.» Faz coro ao caseiro o pedreiro Clarício Prado, que vive no local há 20 anos e estava junto com José Carlos quando as cabras foram encontradas. Já vi muito bicho morto por cachorros e outros predadores, mas eles sempre deixam uma sujeirada, devoram parte dos animais. E aqui isso não aconteceu. Uma das cabras teve a pata arrancada e deixada sobre o corpo. Que bicho bobo é esse que mata, tira o sangue e não come?», pergunta Clarício.

Em Campina Grande do Sul, a 30 quilômetros de Curitiba, no Paraná, segundo os sitiantes, já morreram desde janeiro aproximadamente 70 animais, a maioria ovelhas, da mesma maneira. O mito Chupacabras tem aterrorizado tanto os moradores que a Secretaria de Meio Ambiente local, em parceria com a polícia florestal e técnicos do Zoológico de Curitiba, está investigando os casos. Segundo a secretária Tosca Zamboni, os primeiros laudos mostram que as ovelhas foram vítimas de cachorros domésticos. «Examinamos pêlos e outros vestígios deixados nos locais pelos agressores, como pegadas, comparamos com os de outros animais e chegamos à conclusão de que o Chupacabras não passa de uma matilha de cachorros. Fizemos ainda um trabalho preventivo, pedindo aos donos de chácaras que coloquem telas e armadilhas.» Um mistério. Por que, até agora nenhum Chupacabras foi apanhado nessas armadilhas? Rosimara Vianna, proprietária de uma chácara em Campina Grande do Sul, que sofreu cinco ataques, ainda se sente confusa e acha o fato muito intrigante. Ela teve 15 ovelhas abatidas e também ninguém viu de que maneira.

As ovelhas tiveram as orelhas cortadas, o maxilar quebrado e o pescoço perfurado. «Não quero alimentar o medo das pessoas. Como meu marido é biólogo, no início pensávamos que fossem ataques de suçuaranas, comuns aqui nessa região, de Mata Atlântica. Mas não quero contestar o laudo, mesmo porque coloquei telas no curral e vigia em tempo integral e os ataques cessaram.» Segundo Rosimara a suçuarana, uma espécie de puma, pode atacar 50 ovelhas numa mesma caçada e não alimenta-se da carne, apenas do sangue, que causa-lhe bem-estar. A secretária Zamboni, no início, também acreditava nessa hipótese, descartada com as análises. Para Carlos Francisco Meissner, proprietário da chácara vizinha à de Rosimara, a secretaria ainda não consegue explicar os fatos. «Como justificar que 95% das vítimas são fêmeas, geralmente em vias de dar cria, e que muitas delas são encontradas com cortes simétricos em diferentes regiões do corpo. Que cachorro é capaz de fazer isso? Que cachorro retira os órgãos por pequenas incisões», contesta Carlos, que também tem muitas dúvidas sobre a origem do Chupacabras, mas que já teve três ovelhas abatidas dessa maneira. Uma delas, ele mesmo abriu o abdômen e verificou a ausência do feto e de outro órgãos. Até duas semanas atrás, a fera estava restrita aos sitiantes, fazendeiros e a poucos estudiosos, a maioria ufólogos, mesmo já existindo em cerca de dois mil sites da Internet.

Como qualquer fenômeno que a ciência tenta explicar, mas que sobram lacunas para o imaginário humano, o Chupacabras, de repente, explodiu em terras brasileiras, banhado pelo sobrenatural. Na região de Campinas, distante 100 quilômetros da capital paulista, é o assunto do momento. Na Zona Rural dobram os casos de ataques, o pânico está instaurado. Na cidade de Rafard aconteceram pelo menos 15 casos de mutilações e mortes de animais nos mesmos padrões de ataque e uma pessoa que não quer ser identificada conseguiu fotografar o ser nas matas do local, durante uma pescaria noturna. A pessoa mandou a foto para ufólogos e não quis se identificar por causa do risco de gozação dos outros moradores da cidade. * *As informações foram retiradas da Bacchins Home Page.