Paraíso Tropical

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Fique por Dentro
Foi Olavo!
É ele o assassino de Taís. E Ivan é filho de Antenor!
 
O Brasil literalmente parou para assistir às emoções finais de Paraíso Tropical – e bota emoção nisso! Um capítulo eletrizante, que não permitiu que ninguém desgrudasse da telinha, acabou, enfim, por revelar o grande mistério da trama. Foi Olavo Novaes quem assassinou Taís Grimaldi, um crime motivado, sobretudo, pela ganância desenfreada e pelo descaso à vida, inclusive a da própria família. Mas Olavo não se importava com nada, nem ninguém – apenas consigo mesmo.

O ódio a Marion e a Ivan – principalmente pelo fato Olavo saber que Ivan era filho bastardo de Antenor, e não de um zé-ninguém como se pensava – fez com que Olavo planejasse dar cabo da própria família. Mas Taís ousou se colocar em seu caminho, fazer chantagem, lucrar também. Então, Olavo não pestanejou em acabar com a vida dela só pra não ter que dividir nada.

Teve um fim mais que merecido.

Relembre a trajetória desse vilão inesquecível!


Vestida de noiva
Dinorá realiza sonho antigo e se casa na igreja com Gustavo
 
Olha a boa notícia aí... Final feliz para Dinorá e Gustavo! Eles merecem! E os filhos também. Quanta agonia a desses dois pimpolhos, o Júlio e a Marcinha, que sofreram horrores ao lado da mãe durante a eternidade que passaram afastados do pai. Mas essa agonia acaba no último capítulo. E graças justamente a uma artimanha preparada pelos filhos. Gustavo, como todos viram, amarelou na igreja e não se casou com Gilda. Pediu desculpas pela cafajestada, mas não voltou pra ela. Mas, mesmo desimpedido, não voltou correndo para os braços de Dinorá, como se esperava. Nem ela teve coragem pra tomar a iniciativa.

A ajudinha dos filhos
Para que isso aconteça, Julio e Márcia têm de entrar em ação. Os dois dão um jeito de conseguir a assinatura dos pais num papel em branco e, depois, inventam bilhetes, como se Dinorá e Gustavo estivessem marcando um encontro no lugar em que ficaram juntos. Os dois caem no conto das crianças e se encontram num parque de diversões. Era o empurrãozinho que faltava. O beijo da reconciliação acontece numa roda gigante. Dali pra igreja é um pulo. Sim, porque, mesmo casada, Dinorá amargava a frustração de não ter realizado o maior sonho da sua vida: casar-se vestida de noiva.

Mas isso, um marido apaixonado pode muito bem resolver... Não é, Gustavo?

Legítima defesa da filha
Cadelão tenta dar uma lição em Joana, mas ela é salva por Jáder
 
Joana segue apressada por uma ruela de Copacabana. É noite e ela tem no rosto uma expressão aflita. O motivo? Cadelão, quem mais? O marginal vem logo atrás; anda feito um cão raivoso, infectado pela cólera, pela ganância, sedento de vingança. É imperdoável pra ele a tentativa de flagrante armada por ela e pelo “careca”, seu namorado, com a cooperação da polícia.  Não pode – não vai ficar assim. Quando alcança a mocinha e a leva para um beco escuro, ele é direto: “A gente tem que conversar”. E nem se intimida quando Joana ameaça fazer escândalo. Seu dedo está coçando. Qualquer coisa e... Acaba com ela ali mesmo, sem piedade. Mas, antes, precisa dar-lhe uma lição, algo do qual ela jamais se esqueça

O aviso
Alguns minutos antes, uma Vanessa também esbaforida aborda Jáder para uma conversa séria. Algo de muito grave está pra acontecer, ela diz. “O Cadelão está atrás de Joana, pra dar uma surra nela”. O espanto e a determinação no olhar de Jáder não deixam dúvida: ele vai ajudar a filha.

O confronto
Quando chegam, Cadelão está promovendo um estrago considerável – um espetáculo de covardia e crueldade. E a vítima, coitada, é a pobre Joana. Jáder não conversa, age rapidamente. Num segundo, Cadelão já está no chão, urrando de dor. “Vem rápido”, grita Jáder, puxando Joana pelo braço. Mas Cadelão se recupera e coloca Jáder e Joana na mira. Um princípio de tumulto se instaura no meio da rua, pessoas correm, ouvem-se gritos de pânico e Cadelão continua a ameaçar. Mas o ferimento lhe causa certa zonzeira. Ele perde o equilíbrio e cai novamente no chão. Tempo suficiente para Jáder voltar e completar o serviço. Cadelão agora não incomoda mais ninguém.

O último olhar
Mesmo apavorada, Joana ainda oferece ajuda a Jáder. Pode testemunhar a seu favor, alegar legítima defesa – o que não é mentira. Mas o cafetão não aceita, não pode cair nas mãos da polícia. Precisa, sim, fugir dali o mais rapidamente possível. Mas se despede da filha com um lampejo de remorso e um estranho aperto no peito. Algum dia ainda verá Joana novamente?


Deu positivo
Confirmado: Lúcia está mesmo grávida de Antenor
 
É noite e Hermínia aguarda ansiosa a chegada da filha. Rói as unhas de nervoso. Espera a confirmação de suas suspeitas. Apesar da sua intuição falar mais forte, há a possibilidade dela ter se enganado. Quem sabe? Súbito, a porta se abre e por ela entra Lúcia. Há uma intensa troca de olhares entre mãe e filha. Lúcia está abatida, perplexa. Não fala nada, apenas deixa o corpo cair sobre a cama num gesto de abandono. É como se deixasse desabar com ele todas as suas esperanças. Quase não tem forças, mas usa todas as suas reservas pra falar, num fio de voz, aquilo que a perturba: “Positivo, mãe. Deu positivo”. Hermínia não sabe se ri de felicidade ou se consola o desespero da filha

Ironia
Sim, Lúcia está grávida – grávida de Antenor Cavalcanti, o homem que ama, com quem sonhava construir uma família, passar o resto de sua vida. Conseguiu, afinal, o que eles tanto queriam. O filho planejado. Mas justo agora, que ele levou a outra pra sua casa, a vagabunda, a que engravidou dele com uma facilidade impressionante.

Como a vida pode ser tão irônica com quem tem fé.


O homem das mil faces
Olavo tenta visitar Antenor mas é barrado na porta do hospital
 
Ao chegar em casa, Olavo tenta disfarçar o tédio. Não agüenta mais ouvir Alice se lamentar dos paparazzi que invadiram o enterro do pai. Na verdade, não agüenta mais aquela noivinha mimada – principalmente agora, que está órfã e mais carente que nunca. Quando o celular toca é uma benção. “O quê? Você tem certeza?”. A fisionomia de Olavo vai mudando... Pra pior. Enquanto ele fala, os demais na sala (além de Alice, Marion) se mostram preocupados. Mas tudo não passa de mais um dos truques de Olavo, o homem das mil faces. Tudo que ele quer é escapar dali. Imagina se ele ia ficar preocupado ao saber que Antenor teve um treco e foi parar no hospital, à beira da morte? Olavo quer mais que o patrão morra, ora pinóia!

Bajulador profissional
E o que faz um puxa-saco de elite numa hora dessas? Voa pra o hospital, faz visitinha, leva flores e préstimos pra que pareça o mais preocupado dos seres da face da Terra.  Chega esbaforido, suado, mas bate de frente com uma muralha de fidelidade a Antenor: Rodrigo.

Mal-estar
Rodrigo é um gentleman, mas quando precisa ser direto, ele é.  Sem qualquer constrangimento, o assessor diz que Antenor pode, sim, receber visitas mas... “Não quer receber você”. Olavo engole em seco. Barrado na porta, ele não tem alternativa senão fazer meia-volta e chispar dali o mais rápido possível. Mas, orgulhoso, ainda tenta disfarçar o mal-estar: “É bom que ele descanse mesmo... Se pensar no risco que correu!”.

Hipóteses
Enquanto isso acontece, trancados no quarto daquele mesmo hospital, Vidal, Daniel, Antenor e o delegado Hélio discutem sobre quem teria interesse em matar o empresário? Quem sabe a resposta não estivesse a dois passos dali?


Nos braços do povo
Virgínia cai e Iracema volta a ser a síndica do Copamar
 
A festa foi a gota d´água – ou melhor, a cachoeira que faltava. Depois da confusão no salão do Copamar, quando o espaço foi invadido por mulheres ensandecidas e rapazes em trajes mínimos – e da conseqüente enxurrada de reclamações que se sucede – não tem jeito. Fim da linha pra mulher de Belisário. Os moradores se reúnem, convocam uma reunião extraordinária e põem em pauta o futuro de Virgínia como síndica. As principais acusações: falta de compostura e de dinheiro no caixa do prédio. Sim, porque os gastos promovidos por Virgínia – leia-se decoração da portaria e outros frufrus – deixam um rombo colossal nas contas do condomínio. Barulheira, pouca vergonha, tudo bem. Mas taxa extra... Ninguém perdoa quando o bolso dói

Aclamação
O bate-boca é inevitável, mas no final, tendo sido pedida, em regime de urgência, uma nova eleição pra síndica, Iracema é reconduzida ao posto do qual fora destituída. O ar de vitória e de superioridade diante da derrotada é um dos maiores prazeres da vida de Iracema. Sob aplausos e abraços, ela exulta e tripudia da rival: “Voltei nos braços do meu povo”.


Paula se livra da cadeia
Depoimento do vendedor de mate é fundamental para a sua soltura
 
Tudo parece estar contra Paula. Imagina que Daniel passa a noite em claro na delegacia esperando que seu advogado lhe traga boas novas, ou seja, a concessão da liberdade provisória para ela, expedida pelo juiz. Mas o que recebe é apenas outra má notícia: Paula continua presa. Mesmo assim, o advogado diz que vai tentar a liberdade dela de outra forma, via hábeas corpus. Só que essa espera é insuportável pra Daniel, sobretudo pra ele, que crê piamente na inocência da esposa. Saber que Paula está numa cela fria, solitária, desamparada, é sofrimento demais. Por isso, tirá-la da cadeia se torna a maior obsessão da sua vida e esse desejo o transforma num verdadeiro leão. Não quer esperar pelo hábeas corpus. Daí se manda para a praia onde eles estiveram passeando no dia em que Taís morreu. Tem esperança de encontrar o vendedor de mate que serviria de álibi para ele e para Paula

Sorte
Sua determinação acaba sendo recompensada. Daniel volta à praia e literalmente passa o dia inteiro ali, fazendo perguntas. Por sorte, o mesmo sujeito que os atendeu naquele dia fatídico aparece por ali e não só reconhece Daniel como se recorda do dia em que vendeu pra eles, sobretudo por conta da gorjeta generosa que recebeu na ocasião. O vendedor não se nega a depor e o que diz, somado ao hábeas corpus que sai mais ou menos ao mesmo tempo, ajudam a livrar Paula da cadeia.

Menos um problema para Daniel!


Quem quer matar Antenor?
Empresário passal mal depois de ingerir remédio que eleva a pressão
 
Não é difícil de perceber que o comportamento de Antenor anda mais alterado que o normal. Que ele tem o temperamento explosivo, isso sempre soubemos – mas agora está demais! Agitado, nervosíssimo – ainda que tenha razões para isso –, o empresário tem explodido por qualquer motivo, por menor que seja. E além desse comportamento estranho, Antenor tem sofrido de uma dor de cabeça renitente, seguida de um mal-estar inexplicável. O que poderia ser? Algum problema de saúde oculto? Melhor que fizesse um check-up. Um homem na situação dele, que sofre de hipertensão e já teve um infarto, não pode descuidar jamais. Mas vocês conhecem Antenor. Teimoso, a última coisa que ele faz é se lembrar de um médico. Por isso, ignora solenemente esses sintomas e as recomendações. Até que, de repente, o corpo vem pra cobrar seu preço

O desmaio
Antenor está com Rodrigo e Vidal, discutindo sobre questões de trabalho, quando a morte de Lutero surge na conversa. De repente, ele se exalta, fala mais alto, gesticula e, no meio de uma de suas considerações, levanta-se com sinais evidentes de que está passando muito mal. Rodrigo entende na hora que o patrão está tendo um pico de pressão e corre para buscar o remédio. Ele toma o comprimido, mas em vez de melhorar, piora. “Minha cabeça... A dor está forte... estou tonto...”. Mal completa a frase e já está no chão, desacordado.

O atentado
Por sorte, o aparato médico é acionado imediatamente e Antenor é levado para o hospital a tempo de ser socorrido com sucesso. Mas o mais curioso – e grave – é a constatação que os médicos fazem ao atendê-lo. A crise hipertensiva de Antenor não é proveniente de uma causa natural. Mas motivada única e exclusivamente por conta do remédio que tomava. Não se sabe quem ou por quê, mas alguém trocou o remédio de Antenor. O que ele estava tomando era um remédio que, ao invés de baixar, elevava sua pressão arterial. A conclusão é óbvia: alguém está querendo matar Antenor.

Mas por quê?


O cafetão solitário
Eloísa termina com Jáder depois que descobre a sua profissão
 
Jáder parece ter mergulhado de ponta num inferno astral sem precedentes. (Seriam os primeiros sinais de uma justiça que está por vir?) O fato é que suas mentiras com Eloísa ganham um ponto final definitivo no dia em que, informada por Otília, ela flagra o cafetão em plena rotina de trabalho – ou seja, tirando dinheiro de mulher. Jáder tenta negar, mas Eloísa fica uma fera diante do óbvio e exige explicações. Só que é difícil explicar o inexplicável. Nesse caso, impossível. Cara-de-pau, Jáder de repente muda de estratégia, assume seus erros e tenta enveredar pelo caminho da verdade. Diz que explorar mulheres é um trabalho como qualquer outro e que nada vai mudar na vida deles

Mas Eloísa não engole: “Você é covarde. É um explorador que se aproveita da necessidade dos outros”. Sem alternativa, Jáder tenta uma última cartada: apelar para o coração. Com a última gota de sinceridade que ainda lhe resta, diz que ama Eloísa... Mas ela não quer saber. Não o ama mais e, pior, tem nojo dele. Termina o namoro e sai da casa dele batendo porta. Naquele momento, fechou qualquer possibilidade de perdão. A história deles acaba ali.


Futuro sombrio
Olavo e Jáder são pivôs de uma perseguição implacável
 
Na reta final da novela, o destino de Olavo não parece ser dos mais gloriosos... Ao que tudo indica, o filho de Marion está prestes a ser desmascarado e perder aquela pose que o caracterizaram durante toda a novela. Pelo menos é o que mostram as fotos registradas durante as externas de Paraíso Tropical, no último final de semana.  O malvadão e seu capanga, Jáder, são alvo de uma perseguição eletrizante promovida por Daniel, Antenor e Vidal. A coisa começa nos corredores de um shopping, segue pelo estacionamento, envereda por vias expressas e termina em meio a um canteiro de obras. Pelo que se vê, Olavo resiste e não se entrega, como é bem do seu estilo. Pelo contrário, reage ao flagrante e foge desesperadamente, sempre apoiado por Jáder. Mas este, apesar de toda experiência na bandidagem, acaba se dando mal. Há fotos onde ele parece estar ferido. Em seguida, o vemos estirado no chão do canteiro de obras, cercado por Antenor e Vidal. No entanto, ambulâncias que chegam logo em seguida apontam que Jáder ainda está vivo. Tudo é muito nebuloso ainda.

 

Pistas falsas
Agora, se Olavo vai ser capturado, preso ou, no mínimo, pagar por seus crimes de alguma forma, isso é toda uma outra história. Aliás, daqui pra frente, tudo pode acontecer. É como disse Ricardo Linhares ao nosso site, em entrevista exclusiva. Segundo ele, os autores espalharam diversas pistas falsas para garantir a surpresa no final da novela. Sendo assim, mesmo cenas gravadas podem não ser exibidas. “Pode ser tudo um truque que estamos preparando”, garante Ricardo.

Jáder se dá mal
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Balbúrdia no Copamar!
Virgínia aluga salão pra despedida de solteira e o prédio vem abaixo
 
Que Virgínia é uma boa pessoa, todo mundo sabe; que é muito bem intencionada, idem. Mas de gente assim, o inferno anda cheio. Tá na cara que a mulher de Belisário não tem a menor vocação pra síndica. Só quis ocupar o cargo de pinimba, pra vencer a disputa histórica com Iracema. A prova é que, depois que assumiu, só fez extravagâncias. O que dizer da nova decoração da portaria, por exemplo? Resultado: as contas começaram a desandar. Mas Virgínia tem uma idéia genial para corrigir o orçamento: alugar o salão de festas para terceiros. Só que, logo na primeira festa, o que seria a salvação da lavoura se torna a pá de cal na sua administração equivocada. Vejam por quê

A festa
Imagina que a festa é, digamos, um tanto extravagante. Não para os padrões de Virgínia, claro, mas para o padrão dos demais moradores do Copamar. Trata-se de uma despedida de solteira, com muitas mulheres, jovens lindíssimas, e garçons em trajes... mínimos! Todos fortes e sarados, eles vestem apenas gravatinha borboleta e sunga e circulam pelo salão pra alegria da mulherada. Na verdade não são bem garçons, mas strippers contratados para animar o rega-bofe. E não é só isso que incomoda, mas também o som altíssimo, a luz de boate, a gritaria das mulheres convidadas.

O clímax
Lá pelas tantas, começam a pipocar reclamações. Inconformados com a balbúrdia, os moradores pedem uma providência. Como Virgínia não faz nada, eles procuram Iracema, que resolve assuntar. A ex-xerife do condomínio e a filha, Dinorá, invadem o salão e ficam horrorizadas. Aos berros, pedem pra parar com aquela pouca vergonha, mas são solenemente ignoradas, mesmo porque estão em pleno clímax da festa. Nessa hora, sai de dentro de um bolo gigantesco a figura de um stripper beijoqueiro, que cisma em dar uma bitoca em Dinorá. É aí que confusão se estabelece.

O resultado dessa festa, a gente confere depois, numa reunião de condomínio extraordinária. Será que Virgínia continua no posto de síndica?


Estresse ou gravidez?
Cansaço nada! Hermínia suspeita que Lúcia esteja grávida
 
Cansaço, moleza, dores pelo corpo, na cabeça, sonolência, enjôo e um apetite insaciável são sintomas de estresse, sim. De fato, nos últimos dias, Lúcia tem sido submetida a altas doses de tensão. O desgosto causado pela briga com Antenor, a notícia da gravidez de Bebel, a tristeza pela separação, tudo isso, somado a uma rotina de trabalho estafante, obviamente podem derrubar um adulto – mesmo alguém forte como Lúcia. Mas ela segue a diante, de cabeça erguida, com dignidade, tentando levar a vida na medida do possível

Avós mais uma vez
Mas seu comportamento está mesmo estranho. Abatida, pálida, Lúcia tem passado mais tempo que o normal dormindo, inclusive durante o dia. Está sem energia e acredita que tudo não passa de uma conseqüência direta desses últimos dias. Mas Hermínia pensa diferente. E mãe não costuma se enganar com essas coisas. Para ela – e isso Hermínia só diz a Clemente, em confidência – Lúcia está mesmo é grávida. “Acho que vamos ser avós mais uma vez”.

Destino irônico
Há, claro, uma ponta de orgulho nesse anúncio, mas outra de apreensão. Logo agora que ela se separa de Antenor vem essa criança? O que o destino quer aprontar com Lúcia?


Malandragem de perna curta
Otília descobre que Jáder é um tremendo de um cafetão
 
Essa história de que trabalha de forma honesta, que tem um bar não sei onde, esse papo brabo que Jáder vive jogando pra cima de Eloísa pode ter colado até agora – mas já está com o prazo de validade vencido. Como qualquer mentira, a história está prestes a tropeçar suas pernas curtas nas primeiras evidências que aparecerem. Aí, depois que esborrachar a cara e os sonhos no asfalto quente de Copacabana, o infeliz vai ser obrigado a mentir lá em outra freguesia. E a verdade aparece graças a uma dessas coincidências da vida – e que, em novela, acontecem aos montes.

Olho vivo
Na porta do restaurante, Eloísa chora suas pitangas pra Otília. Está preocupadíssima com o comportamento estranho do namorado. Esse Jáder, que não ata nem desata, vive dando desculpas esfarrapadas quando o que ela mais queria é que ele se mostrasse por inteiro. Estão juntos faz um tempinho e Eloísa acha que já tá na hora dele dizer a que veio. Otília bem queria dizer pra a amiga desencanar, mas não se sente à vontade de aconselhá-la a isso. O melhor, ela acha, é ficar de olho no malandro. Dito e feito.

Explorador safado
Pois não é que, assim que se despede da amiga, Otília bate o olho em Jáder, de bobeira na rua? Basta segui-lo um instantinho pra ver que Eloísa tinha razão em desconfiar! Do outro lado da rua, Otília vê o safado recebendo dinheiro de uma mulher da vida. Estarrecida, ela descobre que ele não é dono de bar coisíssima nenhuma. É, sim, um tremendo cafetão. E Eloísa precisa saber disso urgentemente! Afinal, os amigos servem pra quê?


Paula é presa!
O pedido de prisão preventiva é decretado após a morte de Lutero
 
Quando a polícia chega ao apartamento de Olavo pra investigar a morte de Lutero e descobre sobre as visitas que o dono da casa teve pouco antes do crime, quer logo saber mais detalhes a respeito de uma presença específica: Paula. Novamente há indícios contra ela. Exatamente como ocorreu no caso do envenenamento de Marion, Paula também esteve no local pouco antes do crime. Por que isso? Por que sempre ela. Mesmo totalmente devastada e até fora de si, Alice tem uma teoria que só serve para reforçar o pensamento comum entre os investigadores. “Foi Paula”, diz Alice. “Essa mulher matou meu pai”.

O depoimento
Por tudo isso, o delegado resolve convocar Paula com urgência pra prestar esclarecimentos. Paula se espanta. Nem sabia da morte de Lutero, mas concorda em colaborar. Por que não concordaria? A Hélio, Paula conta o porquê de ter procurado Olavo. Estava desconfiada de que ele e Bebel estivessem por trás de um golpe contra Antenor. Não nega que ficou sozinha na sala no momento em que Olavo levou o técnico até seu quarto, para verificar o som. Mas garante que não matou Lutero. Só que, para Hélio, o alvo era Olavo e não Lutero... E contra Olavo, Paula teria dezenas de motivos para cometer um crime.

Voz de prisão
Mesmo depois de terminado o depoimento, Paula é retida na delegacia. Daniel e o advogado estranham. Por que isso? Não é um bom sinal, ou é? Súbito, entra o delegado acompanhado de um oficial de justiça. Tem uma expressão fria no rosto e, nas mãos, um pedido saído diretamente do gabinete do juiz. É um mandado de prisão preventiva. Com ar solene e diante da pequena platéia incrédula, Hélio anuncia: Dona Paula, a senhora está presa!


Bebel no camburão
Ela passa o maior aperto e chora sozinha na noite de Copacabana
 
Nosso fotógrafo estava de plantão na noite de ontem e flagrou uma seqüência incrível com Bebel. As fotos falam por si mesmas. Na primeira foto, ela aparece em estado de alerta, com uma mala na mão, e parece bastante preocupada. Em seguida, ela corre desesperada pelas ruas de Copacabana. Na terceira foto, a vemos desamparada, parece que perdeu as esperanças. Na imagem seqüente, Bebel está com agentes da lei. Nas últimas, vemos o sofrimento de Bebel, dentro da caçamba de um camburão. Sozinha, ela se debulha em lágrimas, sem ninguém para ampará-la. Os policiais acionam a sirene e partem com o camburão. Bebel segue com eles, para local desconhecido..

O que se passa com a nossa adorável pistoleira?

Bebel em apuros
Veja a Galeria

Quem mata Lutero?
Executivo morre envenenado misteriosamente na casa de Olavo
 
Diazinho movimentado esse, no apartamento de Olavo. Em intervalos curtíssimos, o malvadão recebe a visita de três figuras no mínimo distintas entre si. A primeira, Tatiana. Vem pra pedir ajuda pra Ivan, que precisa urgentemente de um advogado que o livre das acusações pela morte de Taís. A intenção é boa, mas onde é que essa menina está com a cabeça quando escolhe justamente Olavo pra pedir favor?Acaba escorraçada, obviamente. A segunda visita é a de Paula. Essa, nós já sabemos por quê. Vem pra investigar a ligação Olavo-Bebel, mas sai de lá com as mãos abanando. A terceira visita nem é tão inusitada assim, mas é a que vai gerar mais polêmica e, consequentemente, dor de cabeça pra muita gente. O terceiro visitante é Lutero, futuro sogro e, de certa forma, comparsa de Olavo.

Separação de bens
Olavo recebe Lutero de maneira esfuziante. Não é de todo falso. São amigos e Lutero é, como se diz, a sua galinha dos ovos de ouro. Além do apoio no grupo, Lutero garante a Olavo uma herança considerável – isto é, se correr tudo bem e o casamento com Alice realmente se realizar. Não tem por que, então, tratar mal figura tão proeminente. Por isso ele merece o melhor uísque do bar, servido com direito a brinde. Mas Lutero está meio aperreado. Tem um assunto delicado pra conversar e é justamente sobre o casamento. Quer que Olavo e Alice se casem em regime de separação total de bens.

Socorro imediato
Olavo não faz caso do pedido de Lutero. Entende ou finge que entende. O fato é que jura que nada, mas nada nesse mundo vai abalar a imensa amizade que há entre eles. Ouvir isso deixa Lutero mais aliviado. Em comemoração, ou pra relaxar mesmo, ele toma um gole ainda maior do uísque. Subitamente, parece sufocar. Olavo percebe a angústia, o esforço que o amigo faz para respirar e tenta ajudá-lo. Afrouxa a gravata dele, mas nada parece trazer conforto. “É coração?”, pergunta. Lutero já não consegue nem responder. Cai chão, contorcendo-se de dor, e logo está sem sentidos. Olavo não sabe exatamente o que fazer para socorrê-lo e por isso recorre ao telefone: “Uma ambulância urgente”.

Quem foi?
Mas quando os médicos chegam, já é tarde demais. Lutero está morto. Mas não por ataque cardíaco, como parecia. A causa mortis é muito mais intrigante que isso: envenenamento. Lutero foi assassinado. Mas por quem?

O envenenamento de Marion e a morte de Lutero têm a ver com o assassinato de Taís?
Sim, é o mesmo criminoso
Não, são fatos independentes

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O nó entre os crimes
Morte de Lutero e tentativa de assassinato de Marion confundem a polícia
 
A morte de Lutero por envenenamento e a tentativa de homicídio sofrida por Marion – crimes cometidos praticamente sob as mesmas circunstâncias e em tão breve espaço de tempo – chocam a todos e dão um verdadeiro nó na cabeça dos investigadores. Algumas interrogações resultam desses fatos: quem teria interesse nas mortes de Marion e na de Lutero? Ambos os crimes teriam ligação entre si? E mais: os dois teriam alguma relação com a morte de Taís? Perguntas sem qualquer resposta. Suspeitos, no entanto, há vários.

As suspeitas de Marion
No caso de Marion, a lista é grande. Daniel, Paula, Antenor, Virgínia, Belisário, Ivan – isso só pra citar os mais evidentes. No dia em que volta do hospital, por exemplo, Marion diz claramente, e na cara do filho, que suspeita de Ivan, mesmo tendo dito aos jornais que suspeitava de Paula e já ciente de que recebeu o presente supostamente de Antenor, inclusive com direito a cartão assinado. Ivan, obviamente, nega tudo, mas também está encalacrado até o pescoço justamente porque foi ele quem entregou a garrafa à mãe.

Assinatura falsa
E por falar no empresário, no dia em que Lutero morre, sai o resultado do exame grafotécnico que comprova que a letra e a assinatura dele no cartão foram falsificadas. Mas isso, em vez de esclarecer, só aumenta o mistério. Sim, porque a falsificação não isenta Antenor da acusação. Ele bem que poderia ter mandado alguém falsificar a própria letra pra tentar confundir a polícia.

As suspeitas de Olavo
No caso do crime que matou Lutero, a confusão aumentar ainda mais. De acordo com informações de Olavo – ele também incluído na lista de suspeitos, já que a morte ocorreu no seu apartamento –, as únicas pessoas que poderiam ter posto veneno na garrafa de uísque teriam sido Tatiana e Paula. Ambas estiveram no apartamento pouco antes do envenenamento. Não inclui outras duas freqüentadoras assíduas daquele lugar: Alice, por ser filha da vítima e sua namorada; nem Bebel, esta por motivos óbvios.

Como vêem não faltam são elementos pra confundir a cabeça de todos.


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