Poesias Etográficas - Soneto 18

 

 

 

   Tudo em vão

           

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                      Poesias Etográficas

 

                Inacreditável... É este teu final – assim, com a maior ternura.
               
Sorrindo e fitando dentro dos meus olhos me dizer esquece.
               
E eu vejo a rolar ladeira abaixo: todos os sonhos de ventura.
                
Linda quimera! O sonho de amor de tão puro parecia prece.       

  

                Num gesto incompreensível me desejas, todas às felicidades.
               
Pergunto seria às felicidades, apenas mais um gesto de ironia.
               
Não quero acreditar... Multiplicas o desdém - por crueldades.
               
Fico sozinho analisando às juras “santas” que fizestes um dia.

  

                Enfim este adeus a desmoronar essa minha alma, ainda crente.
               
Deixa em minhas esperanças... Marcas cruéis de sonho morto.
               
A imaginar o que será de mim, sinto quanto foi inútil - à ilusão.

  

                Como a dor do desprezo dói em nossa alma tão profundamente.
               
Como é terrível o regresso sem perspectivas de chegar ao porto.

               
Vida inteira tentando me enganar e concluir: que tudo foi em vão.

 

 

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Edvaldo Feitosa
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