Autores:
Gonçalves Dias,
Joaquim Manuel
de Macedo, José
de Alencar e Visconde
de Taunay.
Textos do trabalho Romantismo:
Breve análise dos autores e dos períodos da Poesia
Romantica (Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu, Álvares
de Azevedo, Castro Alves e outros.)
Breve análise dos autores e dos períodos da Prosa
Romantica. (Manuel de Macedo, José de Alencar, Manuel
Antônio de Almeida e outros.)
Introdução:
do trabalho José
de Alencar - Senhora
Em meados do século XVII, novas transformações começaram a delinear-se
na mentalidade do homem da época, que já se mostrava descontente
com as formas e os temas explorados no Neoclassicismo. A "imaginação"
começa a predominar sobre a "razão"; a sensibilidade
espontânea, o entusiasmo, o emocional procuraram tomar vulto em
detrimento das manifestações contidas, da medida cultivada pelo
pensamento iluminista. Os elementos espirituais: a alma, as paixões,
o inconsciente buscam criar uma realidade própria, muitas vezes
melancólica, pessimista e angustiada.
O romantismo foi-se espalhando através da Europa, chegando à
América e definindo-se no Brasil em 1836, quando Gonçalves Magalhães
lançou o seu Suspiros Poéticos e Saudades.
O florescimento do Romantismo brasileiro coincidiu com notáveis
eventos de nossa História. A chegada da Corte Portuguesa (1808)
desencadeou uma verdadeira onda de prosperidade no âmbito sócio-cultural
da Colônia. O Rio de Janeiro, sede do Governo, tornou-se o centro
literário e artístico em resultado da criação da Impressa Régia,
da Academia Real de Belas-artes, da Biblioteca Real, do Horto
Real e de outras tantas melhorias. A imprensa da época contribuiu
de forma extraordinária para difundir os livros publicados em
forma de folhetins, muito bem aceitos pela clientela nos perímetros
urbanos.
A literatura romântica estava impregnada de nacionalismo, e o
recente episódio de nossa Independência mantinha acesa a chama
em torno dos valores da Pátria, exaltando em prova e verso sua
História, a natureza selvagem, o índio(como símbolo nacional),
o sertão, o regionalismo, a vida urbana.
A partir de 1870 alterações fazem-se presentes na literatura
brasileira, tornando-a cada vez mais a expressão de realidade
nacional. Vida e estilo próprios consolidam, então, os gêneros
literários dentro dos padrões nacionais, autonômos; nossos escritores
apresentam uma literatura romântica mais livres dos parametros
estrangeiros.
Assim, o Romantismo no Brasil, além de movimento literário, foi
também o grande marco político e social que revalorizou nosso
passado literário, fez desabrochar no espírito americano os ideais
de liberdade, a maneira local de viver, dentro de forças definitivamente
brasileiras.