DESFILE 2004
Primeiro Dia - No Princípio Era o Entrudo
Ala 05 - A Polícia
Ala 02 - Vindos de Além-mar
Apesar de proibido pelas autoridades (desde o séc. 17 até pouco depois da República, o entrudo resistiu por muito tempo. Apesar de todos os rigores, no Brasil imperavam sempre esses perigosos folguedos. Por fim, a repressão da polícia prendendo quem participasse do entrudo, fez a festa desaparecer por aqui.
Fado ao som de samba! Assim lembramos que o  carnaval foi chamado de Entrudo por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723.
Segundo Dia - Que Haja Algazarra no Meio dos Salões
Ala 06 - Bailes de Máscaras ao Som de Gavota Ala 07 - Ao Som de Orquestra
Em 1840 foi realizado o primeiro Baile de Carnaval no Brasil. Uma tradicional loja importou máscaras para auxiliar na confecção das fantasias. 6 anos depois um outro baile contou com mais de 1000 casais fantasiados. Durou até 3 da manhã do dia seguinte e só foi interrompido porque o inspetor do teatro, preocupado com a saúde dos dançarinos, encerrou a festa e disse a todos que fossem descansar.
Na falta de um gênero próprio de música carnavalesca, inicialmente as brincadeiras eram acompanhadas pela polca. Depois, o ritimo passou a ser ditado pelas quadrilhas, valsas, tangos e maxixe, sempre em versão instrumental. Somente em 1880 as versões cantadas - entoadas por coros - invadiram os bailes.
Terceiro Dia - E a Espontaneidade Tomou Conta das Ruas
Ala 12 - A Banda Marcial do Congresso das Sumidades Carnavalescas
Em 14 de janeiro de 1855 o jornal Correio Mercantil publicou uma cronica de Jose de Alencar descrevendo uma sociedade que, criada no ano anterior, contava com cerca de 80 sócios "de boa companhia" e pretendia desfilar no domingo de carnaval com uma banda de música com mascarados vestidos de cossacos ucranianos e distribuindo flores. Uma grande atração daquele ano. Era a primeira das Grandes Sociedades que se tem notícias.
Logo apareceu a rival União Veneziana e os sócios do Congresso das Sumidaes Carnavalescas se separaram dando origem a novas sociedades, entre elas, a "Zuavos Carnavalescos". Certa vez, quando os Zuarvos estavam se apresentando, alguém gritou que havia um incendio, por isso, em 1904, recebeu a denominação de Tenentes do Diabo.
Ala 13 - Tenentes do Diabo
Quarto Dia - Que a Negritude se Manifeste
Ala 15 - Cordão Rosas de Ouro Bateria - Cordão do Bola Preta
Foi graças a ele que tivemos a primeira marcha carnavalesca tipicamente brasileira - O abre alas - de Chiquinha Gonzaga. A princípio não havia música de carnaval. Só muito mais tarde é que os cordões cadenciaram as suas passeatas  e evoluções com músicas próprias, especialmente feitas para a folia, e ensaiadas espetacularmente dias antes.
"Quem não chora não mama, segura meu bem a chupeta. Lugar quente e na cama ou então no Bola Preta".
Os cordões foram lentamente substituídos pelos ranchos. O último cordão famoso foi o Cordão do Bola Preta, que existe até hoje, sendo uma das mais tradicionais entidades carnavalescas da cidade.
Quinto Dia - Os Habitantes da Terra Ouviram o Sopro Divino
Ala 22 - Frederica I
Ala 19 - E Assim, Surgiu o Corso (ala infantil)
Se tem Rei Momo, por que não uma Rainha Moma? E tem! Nasceu por obra do Cordão do Bola Preta em 1941, com o nome de Eulália Sebastiana Theodorica Hortência, Frederica I, para os íntimos. O curioso era que era um homem vestido de mulher que se fazia de Rainha. Coisas do carnaval carioca...
O corso surgiu em 1907 quando as filhas do Presidente da República Afonso Pena e do Dr. Edmundo Veiga entraram na Av. Central (Rio Branco) em um carro do palacio presidencial. Percorreram toda avenida. Outros proprietarios de carros se entusiasmaram e passaram a percorrer a avenida enquanto jogavam confetes, serpentinas e lança-perfume nos outros
Sexto Dia - Criem-se os Blocos
Ala 24 - Bafo da Onça Ala 26 - As Bandas, O Improviso
Na zona sul e norte do Rio tee crescido o numero de bandas. Elas começaram em 1965, com a famosa Banda de Ipanema. A esta sucederam outras, sempre no espírito da diversão, com ou sem fantasia, com a multidão entre homens, mulheres e drags, que cantam e dançam animadamente ao som de sambas e marchinhas tocadas por uma orquestra de instrumentos de sopro e percussão. São famosas as Bandas do Leme, a Carmem Miranda que reúnem pessoas para se divertir nas ruas.
Bloco bairro do Catumbi, criado em 1957, foi para a rua pela primeira vez no carnaval de 1958, carregando atras de si cerca de mil foliões. Seu nome se deve ao hálito provocado pela bebida que eles tomavam. O bloco conheceu o seu apogeu na decada de 70, quando se formada atrás dele um verdaeiro mar amarelo e preto, suas cores oficiais.
Sétimo Dia - E Surgiram as Escolas de Samba
Ala 29 - As Escolas de Samba do Rio de Janeiro Ala 30 - Dos Arredores da Pça XI à Apoteose do Samba
A Praça XI foi palco dos desfiles antigos das escolas de samba. Com a evolução urbana da cidade, ela foi destruida e o local dos desfiles foi transferido sucessivas vezes até 1984, quando foi criada a Passarela do Samba. Durante essa trajetoria vitoriosa, vimos passar histórias africanas, do carnaval, do Brasil, homenagens a Monteiro Lobato, enredos futuristas, tropicalistas, mostramos nossas mazelas... enfim, um verdadeiro retrato brasileiro!
É inegável que as escolas de samba são o cartão de visitas do carnaval carioca. As baianas, as alegorias, o som das baterias, a força da massa cantando o samba, fazem tremer o coração dos amantes dessa festa. Suas fantasias, cores e imaginação atravessam fronteiras, fazendo o carnaval ser conhecido como o maior espetáculo da terra!
.
Opinião
Enredo Samba Ficha Técnica
Equipe Resultado Justificativa
entre em contato
voltar