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Resenhas de ShowsLuiz Felipe - The Evil Bass Player
Aconteceu
no dia 23/09 último a estréia do novo Evil Lord.
A
banda se apresentou em meio a um público bastante exigente, que compareceu ao
local para curtir o bom e velho Heavy Metal. E foi exatamente isso que eles
conseguiram... O
aquecimento foi com bandas que rolavam som nacional e internacional do Hard Rock
ao Heavy Metal, de Raul Seixas a Deep Purple. Eis que enfim, às 2hs da manhã já
do domingo, em meio a um coro de "Evil Lord, Evil Lord" surge no palco
o Evil Lord, me surpreendendo e a todos que estavam no local, mandando
logo de cara a maravilhosa Wrathchild, cover do grande Iron Maiden.
A
galera acendeu, se entusiasmou e começou a gritar. Na seqüência rolaram The
Ripper, do Judas Priest, executada com primor pelos "Evil músicos".
A galera delirou, embora a aparelhagem, ligada muito alto, não ajudasse. Mas o
Evil Lord mostrou que sabe superar os problemas e, com muita presença de palco,
se saiu muito bem. A
próxima música foi Come to the Sabbath do Mercyful Fate, banda a qual
nem sou fã, mas não pude deixar de ficar de boca aberta com a forma que o
vocalista Luiz Raposo levou essa música. Que cordas vocais !!!
I
see your face veio na seqüência em
"homenagem" ao baterista Evandro Camellini, que é fã confesso de
Paradise Lost. Fluiu como própria, com uma pegada animal !!!
Chegou
a hora de o vocalista Luiz Raposo apresentar a banda, recebida com o calor que só
nós brasileiros sabemos fazer. Todos fizeram um solo rápido e tudo foi
emocionantemente finalizado por Evandro Camellini que, após apresentar o vocal
anunciou a próxima música : 22 Acacia Avenue do Maiden. Música que,
segundo suas próprias palavras, foi oferecida "a uma pessoa que era fanática
por essa música, pessoa pela qual ele era fanático", sua namorada. Meu
Deus , a reação foi fantástica. Todos começaram a gritar e em meio aos
gritos Ádamo Moronni iniciou seus rifs. Ninguém conseguiu parar de pular e
cantar !!! Na
seqüência vieram The Hellion/Electric Eye, mais Judas para a galera se
deliciar. Em seguida, após um discurso apaixonado de Raposo, mandaram Holy
Diver do magnífico Dio. Para
finalizar o ataque sonoro, Holy Badge, música própria da banda onde
pudemos perceber o excelente entrosamento dos caras, tanto musical como pessoal.
A cozinha veio para frente e se mostrou viva e vigorosa para a galera. A dupla
de guitarristas incrivelmente fazia dueto como se fossem um único homem.
Foi
um grande show e, por ser a estréia, posso garantir que vejo um grande futuro
para esses caras!!! by
Cristiane Quirino
Aconteceu
na noite do dia 04/11 na Associação Nordestina de Osasco o 1º Festival
Metal Roots, festival de caráter beneficente, organizado pela própria
Associação em conjunto com os músicos do Evil Lord. A
noite foi aberta pela banda Phuria que soube deixar bem nítida suas
influências grunge, fazendo covers de Nirvana e tocando também alguns sons próprios.
Em
seguida sobe ao palco a banda Funeral que, fazendo apenas covers de
Metallica nos bons tempos e Sepultura ganharam o público num show com bastante
energia. O baixista do Evil Lord Luiz Felipe fez uma participação especial nos
vocais da música The Trooper, do Maiden. Na
seqüência foi a vez do Invaders que soube manter a galera quente,
detonando clássicos do Heavy Metal e Hard Rock e também mostrando seu trabalho
próprio. Eis
que chega a vez do Evil Lord. Durante mais de uma hora e meia o que se
pode ver foi o êxtase da galera que permaneceu por lá ( o local era meio
isolado de tudo, e já durante a apresentação do Invaders boa parte da galera
já se retirava ). Da abertura cênica com Once Solemn do Paradise Lost
(que ficou uma pancada na execução dos "Evil músicos" !!! ), com
direito ao vocalista Luiz Raposo entrar fantasiado em homenagem a data do
Halloween até o fechamento com Holy Badge (música própria dos caras),
o que se pode ver foi o mais puro Heavy Metal sendo executado por quem entende
do assunto. Nem mesmo alguns problemas técnicos ocorridos durante o show (e que
obrigaram os músicos a interromper For whom the bell tolls no meio )
foram capazes de estragar o show. Passando pelas clássicas The Ripper e Wrathchild,
pelo grande Black Sabbath com I e Neon Knights e por músicas
poderosas como Welcome Home, The Evil that man do ( com o refrão "the
Evil that man do, is Evil Lord..." ) e Come to the Sabbath, o que se
pode ouvir foram 15 músicas que demonstraram mais uma vez o poderio de fogo e
mira certeira desses caras. Esse show foi mais uma prova do grande
profissionalismo desses músicos. Para quem pode vê-los no Club Mix, acredito
que assim como eu, espera ansiosamente o lançamento de seu 1º trabalho, pois
bons os caras são !!! by
Nicky Prestia
Um Sábado
chuvoso e nublado, um típico dia para se ir a locadora e passar a noite vendo
um filme e comendo pipocas, mas quem poderia imaginar que mesmo debaixo de uma
chuva torrencial os headbangers de Ferraz de Vasconcelos compareceriam em peso a
uma de suas casas para curtir o bom e velho Heavy Metal. O local chamado “Labirinto
do Rock” não tem nenhuma infra-estrutura para se comportar shows, nem tão
pouco qualquer tipo de evento, esta é a verdade, mas a escassez de locais faz
com que este seja visitado por uma público fiel ao Rock. Após a apresentação
de duas bandas locais que apresentaram músicas nacionais como Legião Urbana e
alguns covers de bandas como Offspring chega a hora do Evil Lord subir ao
palco, bem, não seria certo dizer subir ao palco sendo que os músicos se
dispunham no mesmo piso que a platéia, sendo somente separados por uma pequena
divisória entre eles. Apesar do som estar muito mal equalizado, coisa que já
era de se esperar, a banda mostrou grande profissionalismo e muito Heavy Metal
aos presentes. O público estava realmente sedento por Metal e já na abertura com a estréia da nova música da banda chamada “Final secret” o público pulava e gritava freneticamente, detalhe para os solos de bateria e arranjos de cordas memoráveis desta música, realmente uma pedrada!!! A banda conduziu o show com mais algumas covers de bandas como Iron Maiden, Judas Priest, Dio, Paradise Lost e Metallica. Detalhes para a apresentação do baterista Evandro Camellini o qual foi totalmente ovacionado e Marco Raposo que fez a galera vibrar com uma pequena palhinha de “For the love of God” do mestre Steve Vai. Para encerrar o show a banda conduziu de forma incrível uma de suas outras músicas chamada “Holy Badge” onde podemos constatar o belo trabalho de Luís Felipe com uma linha de baixo memorável.
Sem
dúvida um grande show marcado por uma cozinha eficiente, guitarras certeiras e
uma ótima performance do vocal. Nem mesmo a chuva, falta de infra-estrutura e o
fato dos cartazes apresentarem o nome de “Ivolorde” ao invés de “Evil
Lord” fizeram com que a noite perdesse sua força.
by
Carlos Virago – Metal Zine
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