Siouxsie & The Banshees...
O nome banshees faz referência a um conto de Edgar Allan Poe, Cry for the Banshees, que na mitologia céltica, são demônios, entidades femininas cuja voz bela e tenebrosa anuncia a proximidade da morte.
E Sioux é uma tribo indígena americana.







Siouxsie Sioux...
Seu nome verdadeiro é Susan Janet Dallion, tornou-se Siouxsie Sioux depois do fim da banda Bromley Contingent.
É considerada a rainha dos Góticos, devido a seu estilo e atitude inigualáveis.

A história do Siouxsie & The Banshees...
Era final da década de 1970 e um grupo de fãs dos Sex Pistols resolve se unir e formar uma banda de Punk Rock, esse era o início da banda Siouxsie and the Banshees, uma das bandas que marcou época pelo seu estilo irreverente e som único. Na época ainda se chamavam Bromley Contingent, e tinha na sua formação Susan Dallion (voz), Sid Vicious (bateria), Marco Pirroni (guitarra) e Steve Havoc (baixo).

Em 1976, o Bromley Contingent realizou seu primeiro show em um club londrino chamado 100 Club, onde tocaram uma série de covers, e apesar de não terem agradado muito a platéia local, agradaram a um dos assistentes de Malcon McLaren, o que lhes rendeu um convite para abrir os shows do Sex Pistols durante sua turnê inglesa.

Passado pouco tempo Sid Vicious deixa a banda e passa a ser baixista dos Pistols, Marco Pirroni também sai, e vai para a banda Adam And The Ants.

Susan e Steve, os dois integrantes restantes no Bromley Contingent decidem formar uma nova banda. Susan muda de nome e passa a se chamar Siouxsie Sioux, Steven Havoc passa a se chamar Severin e dois novos músicos passam a fazer parte da banda, John McKay (guitarrista) e Kenny Morris (baterista), então adotam o nome Siouxsie & The Banshees.

Com essa formação lançam o primeiro single Hong Kong Garden, que atingiu o Top 10 britânico, seguido do álbum The Scream, ambos lançados em 1978.

Em 1979 foi lançado o Join Hands, no qual a banda ainda fazia um som punk, mas já apontava a transição da banda em direção ao gótico. E ainda nesse ano os músicos John McKay e Kenny Morris deixam a banda e são substituídos por Peter Clark e John McGeoch respectivamente. Chegaram até mesmo ter como guitarrista o líder da banda também inglesa The Cure, Robert Smith.

Em 1980, lançam Kaleidoscope, que apenas confirmaria as suspeitas em relação ao novo rumo da sonoridade da banda. Kaleidoscope já é praticamente gótico, pode ser até mesmo considerado o ponto de transição da banda para o novo estilo. Apesar de não ter agradado a crítica, o álbum teve boa aceitação de boa parte do público, levando a banda a realizar sua primeira turnê americana.

Em 1981 lançam o álbum Juju e a coletânea de singles Once Upon a Time.

Em 1982 acontece o lançamento de A Kiss in the Dream House, que ocorre quase que simultaneamente com a saída de McGeogh, que foi substituído por Robert Smith, que participa das gravações do álbum Nocturne (1983).
Depois de alguns projetos paralelos á banda, o Siouxsie and The Banshees retoma sua atividades no ano de 1984, desmentindo boatos sobre o fim da banda.

No mesmo ano Smith deixa a banda logo após o lançamento de Hyaenna, por ter se desentendido com Siouxsie e é substituído por John Carruthers Valentine.

Em 1986, lançam Tinderbox, que já contava com a participação do novo guitarrista Carruthers.
No ano seguinte lançam um álbum só com covers chamado Through The Looking Glass, que continha sucessos de Iggy Pop, The Doors, Bob Dylan entre outros. Após o lançamento desse álbum, Carruthers deixa o grupo.

Os álbuns seguintes da banda seriam marcados por uma mudança gradual de estilo rumo a um som cada vez mais pop e dançante.

Peepshow lançado em 1988 conta com a presença do músico e tecladista Martin McCarrick e do guitarrista Jon Klein. Este trabalho mostrava bem as novas tendências do grupo trazendo faixas dançantes e um toque eletrônico. Esse álbum foi o último lançado pela banda em três anos.

Em 1991 lançam Superstition, ainda mais pop e dançante, que chegou a entrar na Bilboard e causou muita controvérsia entre os fãs.

O segundo álbum de coletâneas é lançado em 1992, chamado Twice Upon a Time, ilustra perfeitamente a fase mais pop da banda.

Em 1995, depois de mais um tempo parados lançam seu último álbum Rupture, que foi seguido por uma grande turnê mundial.

Em 1996 decidem encerrar as atividades após 20 anos de estrada.


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