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Narrativas
Lenda de um amor proibido:
                  Conta-se que em algum lugar do passado, uma Princesa de nome Rayane havia sido prometida em casamento a um Príncipe  herdeiro de outro reinado, como forma de selar a paz entre os dois territórios em conflito...

Embora Lady Rayane estivesse cercada de riquezas, estava sempre muito triste, pois jamais havia experimentado a verdadeira felicidade. Vivia dentro dos limites do seu palácio cuidando do seu jardim. Porém, não encontrava ali maior felicidade e nem mesmo a rosa mais linda parecia diminuir tamanha tristeza...

Certa ocasião, um cavaleiro solitário de nome Karl que passava por aquelas paragens, avistou ao longe Lady Rayane. Os olhares foram inevitáveis e tudo fazia acreditar que nascera ali um grande amor. Neste momento, aos olhos da Princesa, seu jardim encheu-se de vida e a rosa mais linda tornou-se incomparável...

Nos dias que se seguiram, estava lá o cavaleiro na mesma hora e no mesmo lugar trocando olhares com a princesa, sem que pudessem dizer nenhuma palavra. Lady Rayane queria vê-lo, ouvi-lo, senti-lo, mas lembrava sempre do compromisso assumido pelo pai...

Tais visitas frequentes aos arredores do Palácio, logo chegaram aos ouvidos do Rei que para não ver seu acordo de paz desfeito, ordenou ao mais poderoso Mago da corte que lançasse um  maldição sobre aquele amor... E a maldição foi lançada...

Jamais poderiam estar juntos ou próximos um do outro, pois se tal ocorresse, toda força daquele amor se transformaria em ódio de igual intensidade que sobreviveria mesmo após a morte.
Assim foi feito e tornou-se do conhecimento de toda corte...

Aquele foi um dia muito triste!
Lady Rayane casou-se com o Príncipe prometido. Entregava seu corpo a um e seus pensamentos a outro. Karl, o cavaleiro solitário, foi banido do Reino para que jamais pudesse se encontrar com a Princesa e que dela jamais tivesse notícia alguma...

Karl refugiou-se na floresta nos arredores do Castelo; queria estar próximo de sua amada, porém, temia aproximar-se, pois tinha sempre em mente a maldição. Contentava-se em segui-la de longe com os olhos e por onde Lady Rayane havia caminhado, pisava nas mesmas pegadas e sentia assim a presença proibida de sua amada.
Certa vez, mesmo que de longe, conseguiu ver Lady Rayane sem poder aproximar-se. Uma tristeza enorme tomou conta do seu coração e entregou-se aos braços da morte...

Como último desejo, pediu que antes de ser enterrado, que lhe fosse arrancado o coração do peito e lançado ao fogo como forma de quebrar aquela maldição.
Assim foi feito...

Tal notícia correu todo Reinado e logo chegou aos ouvidos de Rayane. Abateu-se de tal forma que adoeceu de morte e pediu que após a sua morte, seu coração lhe fosse arrancado do peito e lançado ao fogo e que a colocassem no mesmo lugar onde dormia seu amado.
Assim foi feito...

Contam os anjos que, mesmo sem um coração no peito, aquele amor sobreviveu para além da morte, como se jamais tivesse sido arrancado e lançado ao fogo...

Contam os anjos que aquele foi um amor sem palavras, sem toques e mesmo sem coração, mas que foi maior do que qualquer outro jamais conhecido!

Podem estar juntos em qualquer lugar vivendo este grande amor!...
Braços de dinossauro
                     Pesquisando sobre os dinossauros, observei algo que me intrigou: Apesar do seu tamanho gigantesco, possuem braços proporcionalmente pequenos comparando com o resto do seu corpo. Por este motivo, ao travar uma luta, usa como arma sua cauda comprida em golpes fulminante. Seus pequenos braços não conseguem alcançar os inimigos; tampouco os amigos.

Perguntei a uma amiga quantas pessoas ela amava e obtive a seguinte resposta: " Minha mãe, meu filho e minha filha". Não esperava ver meu nome na lista da minha amiga, mas esperava ver, ao menos, seu próprio nome. Pois é, algumas pessoa têm o sentimento do amor do tamanho dos braços dos dinossauros: o amor só vai até onde os braços alcançam. Algumas vezes nem isso. É pouco para tão grande sentimento!
                       Melhor seria se o nosso amor fosse do tamanho da cauda dos dinossauros. Melhor ainda seria se o nosso amor não tivesse limites!
                       Apesar dos dinossauros terem sido as maiores e mais fortes criaturas da sua época, desapareceram, pois não se adaptaram as mudanças. É bom saber que todos temos uma chance, pois não somos dinossauros!
O PEIXE E O MAR
Era uma vez um pequeno peixe, insignificante na imensidão das águas. Vivia ali no seu recanto a beira de um rio de águas claras e calmas. Parecia ser feliz, mas procurava algo que nem mesmo ele sabia explicar. Logo a sua frente, vislumbrava a grandiosa presença do mar e decidiu que deveria descobrir o que havia além daquelas águas.
Quando o mar estava calmo, achou que seria a hora certa para iniciar a sua viagem e assim foi feito.
Nadou por um longo tempo, mas de repente, o mar se  revoltou e o pequeno peixe teve que voltar as pressas para o seu recanto.
Sua vontade de aprender e descobrir era tão grande que resolveu tentar outra vez, assim que o mar se acalmasse. Na primeira oportunidade, fez uma nova tentativa e quando parecia que estava chegando ao seu destino, novamente o mar mostrou todo seu poder de revolta e lançou o peixe ao seu lugar de origem.
O peixe entendeu que não poderia mudar a ira das ondas do mar. Poderia tentar outras vezes e talvez descobrisse que além do mar não existisse felicidade maior do que o seu recanto a beira do rio e corria o risco de não poder retornar.
O peixe então, decidiu fazer a seguinte pergunta: "O que devo fazer?" Responda você, pois eu sou o peixe e não sei como responder!
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