DISCURSO DO
CANDIDATO
É
uma grande honra para mim participar,
pela primeira vez, pré-candidatar-me ao
cargo de Deputado Distrital. Participar
do Legislativo Distrital será um
privilégio pela oportunidade que me é
concedida de participar da
consolidação de um Projeto de
Desenvolvimento e Moralização do Poder
Brasiliense que, por sucessivas
tentativas de transformação e
democraticamente tendo ajudando a eleger
alguns políticos, vi frustradas minhas
intensões progressistas em face a
corrupção intelectual de homens que
pareciam ser radicalmente a favor das
mudanças necessárias para o
desenvolvimento de uma sociedade
equilibrada e justa, mas que se deixaram
levar por seus interesses pessoais
distanciando-se do objetivo inicial para o qual fora eleito.
Senti então a necessidade de participar
efetivamente do processo eleitoral para
lutar pessoalmente para que se faça com
que o país produza qualidade de vida
para o nosso povo, tornando-o numa
nação das mais preocupadas com
criação de promissoras e dinâmicas
leis de interesse do povo e da
Federação brasileira, dando início a
este projeto através da luta pelo
desenvolvimento de um exemplo nacional,
partindo da própria capital do país.
Agradeço
ao povo pela confiança com que estará
me distinguindo ao conduzir o seu destino
nessa quadra de transição para este
novo século e o novo milênio. O peso da
responsabilidade é enorme, mas a
satisfação pelo reconhecimento e a
confiança em mim depositados me fará
plenamente recompensado. O esforço para
colocar o Legislativo da capital do
Brasil na rota do progresso e na
superação do atraso secular será um
imenso desafio. Mas a busca do sucesso
nessa luta constitui o meu objetivo maior
como homem público.
Com
o "Projeto das Mudanças"
o PSDB realizou, desde 1995, o ajuste fiscal,
inédito no Brasil, iniciou a reforma
do Estado, moralizou a política e
restabeleceu a credibilidade interna
e externa do país. Nunca houve tantas cassações no cenário político brasileiro, em tão pouco tempo, em toda a história do Brasil. Como resultado, o
Brasil passou a gerar poupança em conta
corrente, recuperou o respeito da
sociedade, acelerou o crescimento
econômico. Agora se dará início ao
resgate da dívida social e formará sua
própria capacidade de construir o
futuro. Com o desenvolvimento de novas
parcerias com o Governo Federal,
trabalhando em conjunto com o Governo do
Distrito Federal, Meirelles na Câmara
Distrital irá dar ao processo de
modernização a continuidade e os
exemplos virão da capital do Brasil.
Serão programados importantes projetos para
negociação com o Banco Mundial e o
Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID) nas áreas de educação (MEC),
saúde (Ministério da Saúde),
habitação e urbanização (Ministério
do Interior), e turismo (EMBRATUR), cuja
execução estarei monitorando. Por
isso, o Brasil reconhece e agradece o
empenho do Presidente Fernando Henrique
Cardoso para avançar no rumo do
desenvolvimento sustentável e de uma
sociedade mais justa.
No
decorrer de minha vida, procurei
perseverar na rota do desenvolvimento
sustentável que prossegue por meio da
construção de infra-estrutura física
que proporcionasse o desenvolvimento da
criança e do adolescente preparando-os
para a educação e a cidadania, de modo
a remover os gargalos que impediam a
plena vantagem competitiva do Distrito
Federal e por conseqüência do Brasil
como pólo de atração de investimentos
privados. Ao mesmo tempo, na minha
juventude busquei trabalhar na luta pela
livre industrialização no Brasil e no
estímulo a educação de nível para o
povo, para o trabalhador e para a juventude, utilizando a
educação voltada a cidadania como
motor gerador do crescimento e a produção de
empregos. Em paralelo, esforcei-me para
participar do avanço na capacitação da
população para a cidadania e o
trabalho, única fórmula viável para
promover a distribuição sustentada e
abrangente dos frutos do crescimento
econômico.
O mundo
tem reconhecido que a experiência
do PSDB de desenvolvimento tem sido bem-sucedida
e que nosso país está no caminho certo. Programas
como; Ação Solidária, Brasil em
Ação, Agentes Comunitários de Saúde,
Reforma Agrária e tantos outros
demonstram o quanto avançamos. O êxito
nas reformas nos conduziu a uma gestão
governamental austera, uma
administração ética e políticas
públicas cada vez mais efetivas. A
mudança na política levou à mudança
na economia e esta à mudança social e
cultural. O Brasil já não é o mesmo e
todos reconhecem essa mudança.
Porém,
o reconhecimento do sucesso não
significa que devamos esquecer as
restrições e deficiências impostas
pela limitada base econômica e os
persistentes bolsões de pobreza
responsáveis por indicadores
sócio-econômicos ainda tão
desfavoráveis. Ao contrário, as
vitórias já alcançadas servem para nos
dar a certeza de que é possível
derrotar o subdesenvolvimento no país
todo. A natureza estrutural dessas
restrições não permitem soluções
milagrosas em curto espaço de tempo, mas
exigem um processo gradual e contínuo de
superação dos fatores econômicos e
sociais que condicionam e tentam
perpetuar o subdesenvolvimento no país.
Muito falta por fazer para remover esses
fatores regressivos. Mas o que é mais
importante: estamos trabalhando com
persistência para removê-los.
A
última década testemunhou mudanças
estruturais profundas no Brasil.
Superamos o autoritarismo e construímos
uma das maiores nações democráticas do
mundo. Desmontamos o obsoleto modelo
industrial protecionista e cartorial e
abrimos a economia. Lideramos os
esforços de integração regional na
América do Sul e criamos o MERCOSUL.
Deixamos para trás a crise da dívida
externa e nos reintegramos na Comunidade
Financeira Internacional. Com o Plano
Real debelamos a hiperinflação,
redistribuímos renda para os mais pobres
e restabelecemos a estabilidade
monetária, pré-requisitos para a
retomada do crescimento econômico e a
erradicação da miséria.
Estamos
vivendo agora uma situação de ajustes
na economia impostos pelo contágio da
turbulência nos mercados emergentes
provocada pela crise mundial. A reação
do Brasil à vulnerabilidade externa tem
conseguido ampliar os investimentos
públicos, e, já se vê propostas de
redução da carga tributária sobre as
empresas e o aumento da demanda dos
investimentos de capital extrangeiro no
País.
Essas
crises mundiais existirão, mas, serão
menores no caso do Brasil, pois já
fizemos há muito tempo o nosso
"dever de casa". Enxugamos a
máquina administrativa, diminuímos o
peso da folha de pagamento, equilibramos
as finanças, melhoramos a eficácia dos
gastos, atraímos investimentos
internacionais privados e executamos um
amplo programa de obras públicas. Por
isso, temos a convicção de que o
Brasil, apesar do quadro recessivo
prenunciado pelo opositores em 2001,
continuará crescendo e gerando emprego
para nossa mão-de-obra. Nos anos
seguintes, com a recuperação da
economia nacional e a maturação dos
investimentos em gestação e no social,
haveremos de crescer ainda com mais
intensidade.
Além
disso, não podemos esquecer que as
transformações já ocorridas no Brasil
fizeram surgir um processo de
desenvolvimento endógeno em que os
principais atores relevantes já
desenvolvem laços de cooperação e
associação que os tornam solidários e
criativos no enfrentamento de qualquer
crise. A experiência internacional
mostra que, uma vez criadas as
condições básicas, especialmente a
construção do consenso social para a
mudança, as sociedades locais com tais
características podem superar com mais
facilidade os efeitos recessivos
nacionais e saírem mais fortalecidas
para alcançar o desenvolvimento.
Contamos,
também, com a esperança despertada em
todos nós pelo segundo mandato do
Presidente Fernando Henrique Cardoso,
pois tenho a certeza de que seu Governo
tem cumprido suas metas, após os
diversos ajustes necessários, e conduziu
o país à retomada do crescimento, com
melhor distribuição de renda e a
redução dos desníveis interregionais
de desenvolvimento.
Sabemos,
de todo modo, que ainda teremos momentos
difíceis. Mas não podemos fraquejar.
Temos de olhar para a frente, para uma
nova e decisiva etapa. Os resultados
atingidos até aqui nos credenciam a
apresentar um programa viável para
garantir o futuro. Por isso é que peço,
desta vez, o apoio e a confiança do povo
para que as idéias e propostas de hoje
sejam as realizações de amanhã. Muita
coisa ainda resta por fazer,
especialmente no campo social. Nos
próximos quatro anos, lutaremos sem
tréguas para alcançar melhores
resultados no combate à pobreza e
redução das desigualdades.
O
"Plano de Desenvolvimento
Sustentável do Brasil" para o
período de 2002-2006 representará uma
etapa decisiva na consolidação do Projeto
de desenvolvimento do Estado que
todos nós queremos. O Plano seguirá as
mesmas premissas já assumidas na segunda
administração do Presidente Fernando
Henrique Cardoso, constituir uma
seqüência lógica no planejamento
estratégico até o horizonte do ano
2020, quando o Brasil terá atingido o
estágio de desenvolvimento similar
àquele hoje alcançado pelos países de
primeiro mundo.
Os
dois principais objetivos deste Plano
são: 1) garantir a continuidade do
crescimento econômico e geração de
ocupação; e 2) alcançar o
desenvolvimento social. Para que estes
compromissos se viabilizem, as
condições básicas estão asseguradas:
I) o equilíbrio fiscal e a credibilidade
para alavancar recursos para financiar o
desenvolvimento; II) o bem-sucedido
programa de atração de investimentos,
inclusive com empreendimentos de grande
porte como empresas de
telecomunicações, bancos e da
indústrias de petroleo; III) grande
parte da infra-estrutura básica
assegurada ou encaminhada, obras e
equipamentos essenciais em vias de
conclusão.
As
principais ações tomadas até aqui pelo
Governo do Federal nos últimos 8 anos
têm sido coincidentes com as
recomendações de política contidas nas
mais modernas teorias do desenvolvimento
econômico do mundo. Essas
recomendações estão sendo
explicitamente incorporadas na
elaboração deste Plano de Governo para
o período 2002-2006. Desta vez, foi
incorporado o postulado teórico que
relaciona maiores taxas de crescimento
com os investimentos em capital físico e
em capital humano. Portanto, o Governo
priorizará tanto os investimentos em
capital físico quanto em capital humano.
Com
a ênfase na qualificação do capital
humano, poderemos consolidar o processo
de mudanças e avançar com maior
velocidade no rumo do crescimento
econômico com maior eqüidade social.
Partindo dessa premissa e tendo como pano
de fundo a reforma contínua na
administração pública, a ação do
Governo nos próximos quatro anos será
organizada em torno de quatro vetores
estratégicos.
O
primeiro vetor se refere à capacitação
da população para o desenvolvimento.
Atingida a quase universalização da
cobertura escolar em 1998 (97% da
população de 7 a 14 anos), o grande
desafio para manter as crianças na
escola é a qualidade da educação
básica e a oferta adequada de ensino
médio e tecno-profissionalizante e a
formação de professores. Isso envolve
um programa integral de "educação
desde o ventre materno à
Universidade"; uma ampliação do
programa estadual de qualificação
profissional e do ensino técnico e
tecnológico e a reforma do ensino
superior. A capacitação da população
é pré-requisito para a melhoria de vida
e a realização da cidadania pelos seus
reflexos no perfil do emprego e
distribuição da renda. Por causa disso,
o Governo irá investir alguns bilhões
de dolares no "Projeto de
Qualificação da Educação Básica e
Média" em parceria com o Banco
Mundial.
Esse
Projeto estratégico contará com os
Programas "Olhando para o Futuro,
Tempo de Aprender, Novo Ensino Médio,
Educação, Cidadania e Trabalho, e
Universidade para o Desenvolvimento
Sustentável" cuja implementação
no horizonte de cinco anos incrementará
a cobertura e qualidade da escolaridade
das novas gerações. Como resultado,
teremos, além da obtenção de
cidadania, a maior produtividade no
trabalho e a crescente
"empregabilidade" para a
mão-de-obra pela aquisição da
capacidade de assimilar e utilizar as
modernas tecnologias que surgem nos novos
empreendimentos e setores
econômicos.
O
segundo vetor tem a ver com o crescimento
econômico e geração de ocupação e
renda, que compreende: I) a continuidade
da política de industrialização, com a
implantação da indústria de base
(automobilística, siderúrgica, textil,
telecomunicações, petroquímica,
construção civil, e outras) e a
atração de mais novas empresas
extrangeiras de médio e grande portes;
II) o desenvolvimento do turismo com a
consolidação dos Pólos turísticos
desenvolvendo maior ênfase ao
patrimônio histórico nacional e
dividindo o setor em quatro bases
regionais (Região Norte, Nordeste,
Suldeste, Oeste e Sul), de modo a tornar
o setor uma das principais fontes de
emprego e renda no país. Não podemos
subestimar a sua importância para o
desenvolvimento do Brasil, pois o turismo
representa uma de nossas vocações
naturais; III) a expansão da indústria
cultural como um crescente mercado de
bens simbólicos; IV) a formação de
pólos de agricultura irrigada no
nordeste em base empresarial, de alto
valor agregado e voltado para a
exportação; V) o aumento da
produtividade na agricultura e
agropecuária com a incorporação de
novas tecnologias; e VI) a continuidade
na expansão da infra-estrutura física.
Tais ações criarão expressivo aumento
na renda per capita e
oportunidades de trabalho para milhares e
milhares de brasileiros nos próximos
quatro anos, em níveis acima do
crescimento vegetativo da mão-de-obra.
O
terceiro vetor diz respeito à melhoria
na qualidade de vida da população com o
aperfeiçoamento dos serviços sociais
básicos de saúde, habitação,
saneamento, defesa do cidadão e ação
social. Os serviços públicos serão
crescentemente orientados para atender as
demandas da população e usuários.
Persistirão os esforços para reduzir a
mortalidade infantil e materna, a
diminuição de mortes por fatores
externos, a universalização do programa
saúde da família e a reestruturação
do sistema de atendimento à saúde.
Investiremos na habitação popular e
levaremos o abastecimento d'água e
saneamento básico aos distritos acima de
500 habitantes e soluções alternativas
para as localidades abaixo de 100
famílias.
Ainda
na área da assistência social, sem
prejuízo das demais ações, daremos
forte ênfase ao Programa de Apoio às
Reformas Sociais para o Desenvolvimento
de Crianças e Adolescentes , financiando
pelo BID e voltado para o segmento
infanto-juvenil que se encontra fora da
escola, nas ruas, desnutrido, em
convivência com as drogas e a
prostituição, em conflito com a Lei e
em situação de abandono, violência ou
abuso. O enfoque intersetorial,
descentralizado e participativo do
Programa garantirá que se atenda a
demanda, atingindo a população-alvo e
dando assistência às crianças e
adolescentes mais expostos a situações
de risco.
Finalmente,
o quarto vetor estratégico refere-se ao
fortalecimento do meio rural e o
convívio permanente com os efeitos das
mudanças climáticas no semi-arido, que
visa a: I) garantir através do
"Programa Águas do Nordeste" a
oferta d'água para o abastecimento de
todas as sedes municipais e distritos,
assim como a melhor distribuição dos
recursos hídricos no território
nacional ou interligação de bacias
através de canais, açudes, rios
perenizados e adutoras, contribuindo para
a expansão da área irrigada em escala
empresarial e para a industrialização
e, também, para exportação; II)
continuar com as ações compensatórias
baseadas na demanda comunitária e na
participação dos beneficiários
através de associações sob a forma de
programas de Reforma Agrária, Saneamento
Rural, Pró-Renda e projetos educativos;
III) desenvolver um projeto-piloto de
ações permanentes e integradas de
convivência com o semi-árido com base
nos modelos mais desenvolvidos nesse
campo (Kibutes israelenses, Universidade
de Nebraska e Austrália), envolvendo
monitoramento e divulgação oportuna de
informes climáticos, gestão de recursos
hídricos, preservação do meio
ambiente, marketing agrícola,
recuperação de áreas degradadas,
gerenciamento de secas, ações
emergenciais e reorganização agrária.
As
Universidades Federais do Brasil deverão
se transformar em Universidade de
pesquisas e desenvolvimento de projetos
sociais, industriais, rurais, de saúde,
engenharia agrária e habitacional
urbana, educação e planejamento, de
modo a aproveitar todo o seu potencial e
inteligência para equacionar os
problemas ligados à convivência com as
dificuldades regionais brasileiras. Para
elas está reservado um grande papel na
solução dos problemas seculares
relativos à estruturação dos
Municípios, Estados e Federação. Para
isso esperamos contar com a capacidade e
o talento de seus pesquisadores,
professores, servidores e alunos.
Em
conjunto, os quatro vetores estratégicos
do Plano, com os seus respectivos
programas e projetos, constituem o
caminho através do qual serão
perseguidos os objetivos e as prioridades
da ação governamental nos próximos
quatro anos. No entanto, para que os
programas sejam executados com
eficiência e produzam os resultados
esperados, temos de continuar com a
modernização do serviço público.
Nessa mesma linha, continuarão as
mudanças iniciadas em 1994, voltadas
para a melhoria na qualidade dos
serviços públicos e o aumento da
capacidade de realização do Governo.
Apesar
de sua capacidade revigorada de agir, o
Governo brasileiro reconhece que tem
limitações e que somente pode realizar
mais se for capaz de utilizar o potencial
de sua ação para mobilizar iniciativas
de outros agentes da sociedade e do
Legislativo. O Governo não é mais o
gestor soberano, mas um ator relevante
para alavancar ações que levem ao
desenvolvimento, com a participação dos
demais níveis de Governo, do Distrito
Federal, dos Estados, dos Municípios, do
setor privado, da sociedade civil
organizada e das comunidades.
O
Brasil não poderia deixar de expressar o
reconhecimento à importância e
participação dos servidores públicos
nos esforços de mudanças no nosso
país. A favorável situação
fiscal-financeira do Brasil no contexto
do setor público brasileiro mostra o
quanto nos esforçamos para adequar-nos
à realidade de uma economia estável que
exige controle permanente dos gastos com
custeio, investimento e encargos da
dívida. Essa cautela em equipe é que
nos tem permitido enfrentar as
dificuldades do momento com serenidade e
confiança no futuro.
É
com essa visão que reafirmo o
compromisso com os programas de
qualificação profissional dos
servidores públicos, sócios importantes
nesta grande empreitada de colocar o
Distrito Federal a serviço da sociedade.
Funcionários valorizados, conscientes do
seu papel e da importância do seu
trabalho, cientes da sua missão,
constituem a peça chave da
transformação na administração
pública. Ademais, a instituição de um
novo sistema previdenciário na
administração pública, inclusive com a
criação de um fundo distrital de
pensão, equilibrado e consciente,
desmontará a "bomba relógio"
do esquema atual de aposentadoria
assumido integralmente pelo Estado e
abrirá espaço para definir uma nova
política de remuneração do servidor
público e privado.
Em
simultâneo com a melhoria na qualidade
da máquina pública, será reestruturado
o modelo de gestão participativa
implantado em 1995, tornando-o mais
popular e efetivamente democrático.
Vamos aprimorar as formas pelas quais a
sociedade pode participar das
definições de políticas públicas.
Reconhecemos que o nosso experimento com
o modelo de gestão participativa, a
nível nacional, enfrentou dificuldades
práticas de funcionamento na
administração. Mas dado o seu
ineditismo na ocasião, não poderia ter
sido diferente. Os erros e falhas no seu
funcionamento serviram para o
aprendizado, para a reflexão e o
aprimoramento. Tabalhando com o Governo
do Distrito Federal daremos continuidade
ao aperfeiçoamento do modelo de gestão
participativa tomando em conta as
avaliações realizadas e pondo-as em
pratica em todas as administraçoes
regionais.
Mais
do que nunca, o momento é de união dos
brasilienses em torno do projeto de
desenvolvimento que a todos beneficia.
Este Candidato que ora se apresenta
buscará ouvir a todos sem distinção em
prol da inclusão da sociedade como um
todo. Estou convicto de que só poderemos
superar os problemas da pobreza e da
exclusão social se juntarmos as mãos
para a consolidação de um Projeto de
futuro que está dando certo nas mãos do
Gustavo Ribeiro na Secretaria do
Desenvolvimento Social do Distrito
Federal. Um futuro onde todos serão
plenamente cidadãos brasilienses.
De
modo particular, eu no Poder Legislativo
trabalharei para desenvolver uma estreita
harmonia entre o Legislativo, o Executivo
e o Poder Judiciário parceiros
fundamentais na construção de um
Distrito Federal mais próspero e mais
justo. Através desta grande parceria
entre o governo e a sociedade, baseados
no exemplo que será exibido pela capital
do Brasil, temos certeza de que todos os
Estados e Municípios da federação
estarão unidos para construir o
desenvolvimento do Brasil melhorando a
qualidade de vida para todos.
Da
mesma forma, espero trabalhar em parceria
com a classe política e com todos os
administradores regionais, que certamente
estarão em permanente sintonia com as
aspirações das comunidades.
Contruiremos juntos uma nova forma de
legislar e de fazer política, mais
consentânea com as necessidades do
desenvolvimento sustentável de Brasília
nessa etapa decisiva que ora se inicia.
A
imagem do Brasil como um país atrasado e
"de pires na mão" felizmente
se tornou uma coisa do passado. Hoje nos
orgulhamos de nossa condição e estamos
confiantes de que temos capacidade para
construir o próprio futuro com a coragem
e o suor de nosso povo. Em benefício
desse povo valoroso é que quero
aproveitar o mandato que me será
concedido para conduzir um trabalho de
construção coletiva. Espero fazer isso
em sintonia com os anseios da
população. Reafirmo minha disposição
para ser o instrumento da sociedade na
viabilização do projeto de
desenvolvimento sustentável do Distrito
Federal. O Distrito Federal unido é a
condição para o Brasil desenvolvido.
Povo, Governo Federal, Câmara do
Distrito Federal, Executivo Distrital e
Judiciário juntos haveremos de construir
uma grande capital do PAÍS.
Sydnei Dias
de Meirelles
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