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— 26º
Capítulo
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ANTIQUÁRIO ROSILEN
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red e Jorge fizeram seu comensal rolar em cambalhotas e piruetas até
Moody. Tonks levitou o comensal morto suavemente. Seu cabelo agora
estava violeta, lisos e quase aos tornozelos, seus olhos estavam
verde-esmeralda, brilhantes. Sem dúvida, todos haviam se impressionado,
demonstrando cada um à sua maneira. Fred e Jorge estavam impressionados
também, mas com o novo visual de Tonks.
Era o momento de aguardar o grupo voltar da loja, e esperar escondidos
os obliviadores chegarem. Todos tinham muitas coisas a conversar, mas
estavam também muito esgotados, exceto os gêmeos, para os quais não
havia confusão que merecesse sua recusa.
– Harry, acho que isso eu resolvo. — Arthur e os meninos seguiram em
direção a portinha curvilínea e preta que desenhava-se “Antiquário
Rosilen” em nomes mal compostos na saída da rua.
Arthur nem precisou bater muitas vezes na porta, pois uma gentil senhora
aparentando ter uns 60 anos mostro-se diante da calçada.
– Boa Noite Senhora.
– Boa, que devo a honra? — A mulher parecia-se desapontada, ela deixou
por um minuto a porta entre aberta e Harry pode ver alguns moveis
antigos com estampas delineadas de cores neutras.
– Loja encantadora a sua. — Exclamou o garoto.
– Obrigada, cavalheiro, perdão, está chovendo?
– Não, não, mas há uma neblina forte. Melhor nos proteger, não é mesmo?
— Harry vira que Arthur acabava de perceber o feitiço lançado por
Hermione. — Não queremos pegar um resfri... hum! hum. Resfriado, veja
só. Acho que acabei de pegar um... — Disse Arthur ainda gentilmente
encenando um espiro.
– Em que posso ajudá-los, senhores? Buscam alguma peça em especial?
Temos bengalas e guarda-chuvas com cabos em ágata, prata, marfim e até
em ouro! Charuteiros lindíssimos em marchetaria antiga deixem-me
apresentar aos senhores Rosilen, prazer. — Sr. Weasley dera um sonoro
beijo na bochecha da mulher e o mesmo fez Harry, Rony e Hermione.
– Harry Potter!
– Arthur, Arthur Weasley.
– Hermione Grager, prazer!
– Rony Weasley!
– Ah entrem, entrem, eu estava tecendo crochê na minha cadeira não
pensava em dormi tão sedo, ainda mais com esses arruaceiros, não deixam
ninguém dormir sossegado e o Evans não é boa companhia como antes.
O olhar de Harry foi dominado por um embrulho meio machucado, parecia-se
muito especial, tinha até uma fita dourada feita-se um laço.
– Aceitariam um chá, enquanto observam? Fiquem à vontade. — A Mulher
tocou um cininho amarelado e minúsculo causando uma admirável alegria.
Um jovem de pulôver e calças bege apareceu pela porta lateral ao balcão.
– Evans, querido, traga-nos um pouco de chá, por favor...
Sr. Weasley olhava atento para a mulher, mas ele não prestava atenção
nas vestes rosadas e cintilantes dela, ele penetrava seu cérebro.
– Por favor senhora é que recebi uma ordem de... comprar um artigo da
sua loja. — Um rapaz de pele suja, mas de vestes limpas, estava na mesma
porta que Arthur entrara a pouco, mas a rua estava clareada por uma luz
solar e a porta esta aberta aos clientes. — Algo de prata... ah sim, bom
dia.
– Bom dia, senhor, creio que temos varias coisas em prata... — A mulher
estava ainda mais simpática. — Evans, sirva um café para o rapaz
enquanto mostro os objetos...
– Especificamente é algo... um conjunto... um conjunto de facas,
recipientes de prata, isso, se não me engano é um conjunto de prata sim!
— Disse o rapaz se alegrando.
– A sim, esse conjunto esta em Dialetos alguns quilômetros daqui, é
minha irmã, ela se encantou pelo conjunto ai “emprestei” a ela, mas
posso pegá-lo de volta para vender-lhe. Isso lhe custaria apenas 300
dólares!
– Ahn, sim, sei, ouvi falar em dólares...
– Certo... — A mulher estava felicíssima com a venda, parecia-se que
havia séculos que ninguém comprava nem mesmo uma almofada da loja. —
Então agora mesmo mando Evans ir buscar e embrulhar para o senhor...
– Mundugus!
– O senhor poderá vim buscá-lo a noite?
– Claro, à noite buscarei sem dúvidas. — E o homem sujo e bem vestido
saiu pela porta tomando distancia da lojinha.”
– E o resto vocês já sabem. A noite Mundugus veio buscar a encomenda e
nós o salvamos... Kim está vindo, vocês podem ir com Lupin e Tonks. Os
obliviadores irão alterar a memória dos trouxas, não se preocupem. —
Disse Arthur aflito.
– Arthur estou preocupado com esse alarme falso. Fred e Jorge tinham
razão, era uma armadilha. — Disse Kim pensativo.
Moody acabara de aparatar com os comensais para Azkaban.
– Mas deu tudo certo, apesar de tudo. Pegamos três comensais.
– Bem, Kim, estou começando a acreditar que está era uma emboscada sim,
mas para o Mundugus. — Disse Hermione corando ao pegar na mão de Rony.
– Seria para o pai de Rony se não tivéssemos vindo, Mione.
– Não, não Harry. Os comensais não queriam a mim, queriam Mundugus. Nós
aparecemos do nada. Talvez quem envenenou Perkins quisesse me ver em
perigo ou até tentar proteger o pobre Mundugus, mas o fato é que os
comensais não sabiam de nada. É melhor vocês irem, agora. Conversaremos
no café.
– Ok, Arthur. Devo voltar para Hogwarts, mas pode ser pela manhã. Creio
que Harry não se importaria de nos ceder uma cama?
– Claro, claro.
Quando chegaram ao Largo Grimald nº. 12, Molly os esperavam com um caldo
de abobrinha e ervas-cidreiras.
– Mamãe, mamãe... desse jeito a senhora vai nos fazer voltar para
casa!!!
– Bem feito pro Percy. — Sussurrou Rony para os irmãos, piscando.
– Mas saímos logo após o jantar, senhora! — Exclamou Harry vendo a mesa
posta novamente.
– Sim, e não comeram direito e demoraram horas! Pelo estado de vocês,
devem no mínimo estar com fome. Quem quiser um caldo quentinho antes de
dormir, favor se lavar primeiro.
Depois do caldo Fred, Jorge e Rony subiram aflitos para os quartos.
Hermione balançou a cabeça e foi andando seguida pelos demais. Lançou um
olhar a Harry e subiram as escadas. Lupin e Tonks ficaram para trás.
– Você viu o jeito que ele olha para ela?
– Também, você viu o cabelo?
– Oh, Harry! Estou falando de ultimamente!...
– Sei, sei, estava brincando... Eu fico feliz, sabe...
– Eu também, eles merecem. E o que você queria dizer sobre a porta?
– Melhor quando Rony estiver presente. Vocês dois. É um assunto sério.
– Falando em assunto sério, nossos testes estão chegando. Temos que ir
bem, se quisermos chegar aos NIEM’s.
– É verdade. Estive pensando nisso, por incrível que pareça (ao ver a
cara descrente de sua amiga) e tive a idéia de irmos em alguns fins de
semana a Hogsmeade para termos aulas extras de poções, feitiços e
Transfiguração.
– É uma ótima idéia. Estou com algumas dúvidas em aritmância.
– Tenho que falar com o prof. Dumbledore, também. Digo, o quadro. (Harry
lembrou-se da torre de astronomia. Da série de incidentes terríveis que
já havia presenciado lá. Hagrid sendo atacado, Profa. Minerva sendo
estuporada covardemente, prof. Dumbledore sendo lançado pela maldição
mortal...)
– Harry, temos que ir, senão não dormimos hoje.
– É.
Aquele resto de noite Harry não ficara nem cinco minutos acordado, caira
no sono assim que deitou no colchão macio.
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